·˚ ༘₊💍· ͟͟͞͞꒰➳ 𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐚𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐝𝐨. 💙 {sally X y/n}

💦 - Memories and Dreams.

↷✦; ♡ Acordo com o despertador apitando loucamente. Eu me sinto zonza, como se alguém tivesse dado uma pancada na minha cabeça. Consigo me manter em pé, então desligo o despertador e suspiro me apoiando na mesinha. Me sento na cama com um pouco de dificuldade. Arrumo as cobertas, e quando ia arrumar o travesseiro...

Uma carta.

Um envelope de um papel grosso. Sua cor esverdeada chama bastante atenção. Eu o abro, e como sempre, não há nada dentro. Eu o rasgo e encontro uma bela letra perfeitamente enfeitada. Com os dizeres:

“ Minha querida e amada criança.

O jardim sempre estará com os portões abertos. Admiramos sua coragem e bravura.

Mas não mexa com tal organização maligna. Aguarde o tempo certo e seja paciente.

Não posso voltar á vida.

Marie Willians. ”

Ela desenhou um portão enorme de ferro no outro lado do envelope. Encarei aquilo boquiaberta. Então Marie realmente me observa de todos os lugares...

Sal adentra o quarto. Ele me dá um beijo na bochecha e se senta ao meu lado.

— Um envelope?

— É. Foi uma supresa para mim também.

Entreguei á ele o grosso papel esverdeado.Ele lê o recado com rapidez.

— Ela foi direta desta vez.

— Hum. Pior que foi. — Me joguei de costas na cama. — Argh, eu me sinto tão alta... tipo como se não estivesse nesse planeta.

— Aérea?

— Exatamente. — Suspiro. — Aérea.

Ele se aproxima de mim e coloca a mão sobre minha testa.

— Você está quente...

Ele me puxa para perto e encosta minha testa em sua bochecha, analisando melhor minha temperatura.

— Céus! Você está pelando!

Ele me deita cuidadosamente na cama. Eu continuo zonza enquanto tento distinguir as palavras que saltam da sua boca. Eu franzo o cenho.

— Sal, eu tô legal.

— Nem fodend* que você tá legal. Olha, eu vou pegar um termômetro, vê se não se mexe muito.

Eu permaneço deitada olhando para o teto, como se houvesse algo de interessante. O de cabelos azuis volta ao quarto com o termômetro em mãos.

— Abre a boca — ele pede.

Eu abro e ele coloca o termômetro ali. Depois de alguns minutos ele confere e dá um pulo ao ver.

— Trinta e nove graus! Meu Deus, você precisa tomar um remédio agora.

Ele me trás uma pílula com um copo d'água. Depois de tomar o remédio eu resmungo e enfio minha cara no travesseiro.

— Como se sente? — Questiona Sal se sentando na cama.

— Depende.

Ele ficou em silêncio.

— Fisicamente ou mental mente? — Perguntei.

O garoto soltou um suspiro e começou á passar a mão nos meus cabelos.

— Os dois.

— Fisicamente estou fraca e com frio, talvez um pouco zonza. — Tirei o rosto do travesseiro e encarei o de cabelos azuis. — Mas mentalmente eu estou exausta. Acho que nem consigo pensar em nada. Eu tô á um fiasco de jogar tudo aos ares e mandar a minha família desconcertada se f*der.