·˚ ༘₊💍· ͟͟͞͞꒰➳ 𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐚𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐝𝐨. 💙 {sally X y/n}

💦 - Couple.

↷✦; ♡

— Caralho, vocês só podem estár brincando comigo. — Sinto o cheiro de podridão vindo do tal líquido de origem duvidosa.

Com certeza foi o Treco.

— Amiga... você está bem? 'Tá pálida como papel — se preocupa Ash.

— Ilumine isso, Larry — diz Todd apontando para o líquido.

Larry o faz. Assim revelando uma quase gosma preta que parecia ter vida própria. Ugh, aquilo me dava enjôo e arrepios pelo corpo todo.

— Estranho... — Todd franze o cenho. — Isso parece até óleo de motor.

— Óleo de motor? — Sal repete.

— Parece, porém não é — responde Todd.

O negócio some. De uma hora pra outra, aquela coisa sumiu.

— Meu Deus eu vou vomitar — declaro colocando uma das mãos no estômago.

Eu apago.

Eu simplesmente apago.

Eu estou de olhos abertos, mas o que vejo é apenas escuridão. Quando, finalmente, uma luz ilumina o lugar.

Um belo homem de cabelos pretos e olhos azuis estava sentado em uma mesa de uma cafeteria. Ele estava sorrindo para uma mulher linda, que tinha belos cabelos cacheados.

— Jane... — sussurra o homem (provavelmente Jayden) para a mulher (obviamente Marie).

— Desculpe, Jayden. Eu realmente acho que... não podemos... eu quero terminar.

O sorriso perolado de Jayden se estraçalha no mesmo momento. Ele agarra as mãos de Marie, e agora parecia desesperado.

— Mas meu amor... o que está dizendo?

Marie nega com a cabeça e recolhe suas mãos com um pouco de nervosismo.

— Jayden, me perdoe. Eu realmente preciso...

— “Jayden”? — Ele dá uma risada obviamente nervosa e agoniada. — Ei, olhe para mim. Eu ainda sou o “Jay”!

Os olhos de Marie estavam tão carregados de medo e desespero.

Ela iria desabar á qualquer momento.

— Não... Não, Jayden, não! Você é agora Jayden Emerson Jones. Você não é o homem por quem me apaixonei. Você, agora, só é quem eu mais temia que se transformasse. — A bela dama colocou as mãos sobre o colo e suspirou decepcionada. — Jayden, eu te amei. Te amei muito, e ainda me dói ter que abrir a mão desse amor que, talvez, ainda sinta por você. Mas... você me despedaçou, Jayden. Você... virou um desconhecido. Eu realmente pensei que, algum dia, poderíamos nos casar e finalmente ter nossa tão sonhada família. E... — Ela soluça. — Eu... sinto muito.

Uma lágrima rolou pela bochecha da cacheada. Jayden estava em silêncio olhando para ela apreensivo. Ele se inclinou por cima da mesa e secou a lágrima da bochecha da menor.

— Eu sinto muito — a voz do homem embarga, e ele precisa limpar a garganta para continuar: — posso... só te dar um último beijo?

Os olhares dos dois se cruzaram. Mas, algo nele, não parecia certo.

Isso é a porra de uma encenação.

— ... Pode — ela responde.

Não, não!

Ele se aproxima dela e a puxa para perto e segura sua nuca e com a outra mão segura seu quadril.

— Ao nosso último beijo — ele diz com um sorriso tristonho.

— Ao nosso último beijo — repete ela.

Eles de beijam por um tempo, até ela o empurrar e limpar os olhos, agora, molhados.

— Me desculpe, Jayden. Mas... não aguento mais. Siga sua vida. Espero que consiga sucesso.

Então... eles realmente não terminaram por causa do culto, eles terminaram por complicações no próprio relacionamento.

O cenário mudou.

É uma casa. Uma casa com pouca luz, por sinal. Jayden está de pé com uma faca na mão. Ele parece mais velho, mas continua bonito, ou seja, ele ainda não bebia.

Marie ainda estava com aparência jovem e cabelos soltos curtos.

— ESSA PORRA TODA NUNCA TERIA ACONTECIDO, ESTÁ ME ENTENDENDO? ISSO AQUI, TUDO ISSO AQUI É CULPA SUA! VOCÊ JÁ PARTICIPOU DESSA MERDA E DECIDE QUE QUER SAIR DO NADA? O CARALHO QUE VOCÊ VAI SAIR!! — berra o homem.

— Jayden. Me mate aqui agora mesmo.

— Quê? — ele pergunta com sarcasmo.

— ME MATE! CRAVE ESSA FACA NO MEU CORAÇÃO, MAS, POR FAVOR, EU LHE IMPLORO, NÃO MACHUQUE MINHA CRIANÇA! — ela grita, mas sua voz continua linda como uma melodia.

O homem não mostra expressão. Apenas solta a faca no chão e passa a mão nos cabelos.

— Sua filha, hm? Ela tem os olhinhos bem formados, não?

— O que você... — ela fala estranhando.

— Ela vai ser útil. — Ele abre um sorriso.

Esse sorriso que me revira o estômago. O sorriso de um psicopata doente.

Ele saca uma arma.

E...

— O QUE ERA AQUELA PORRA?! — a voz de Larry ecoa pela minha cabeça.

Eu acordo.