·˚ ༘₊💍· ͟͟͞͞꒰➳ 𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐚𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐝𝐨. 💙 {sally X y/n}

💦 - That Girl.

↷✦; ♡ Acordei em uma cama de casal. Não abri meus olhos, apenas permaneci com eles fechados enquanto escutava vozes. Perguntas e respostas.

— E como saiu do Culto? — Ouvi Todd dizer.

— E tem como? — Ele respondeu com outra pergunta, enquanto soltava uma risada de incredibilidade. — Eu fugi do Culto. Não sai.

Um silêncio se instalou entre eles.

— Você fugiu do Culto ao se casar com Naomi? — Ouvi mais uma vez o ruivo questionar.

— Sim. Quando tivemos Ayuka nos mudamos para cá.

Eu dei uma tossida e abri meus olhos com um pouco de esforço.

— Graças á Deus — Larry disse exasperante.

— Amiga! — Ash correu até mim e se sentou ao meu lado na cama. — Meu Deus, o que houve?

— Desculpa, eu não sei ao certo... — Encarei Edward que me observava de forma cautelosa.

Ele sorri.

— Você está bem? Está sentindo algo? — Perguntou o louro.

— Não. Valeu. — Eu fico quieta por um momento. — Calma... HENRY, QUE HORAS SÃO?

Eu disse mais alto que o esperado. Henry fica vermelho (fato curioso: ele sempre fica quando está nervoso ou envergonhado) e checa seu relógio de pulso.

— São três da tarde.

— Devemos voltar á Nockfell o mais rápido possível! — Eu disse pulando da cama. Me próximo de Edward. — O senhor poderia nos entregar seu número de telefone?

— Claro, só um segundo.

Ele correu até a cozinha. Sal adentrou o quarto e respirou fundo ao me ver de pé.

— Você está bem? Tive que sair um pouco. Fiquei assustado.

Eu sorri e concordei com a cabeça.

— Estou bem.

Após Edward nos entregar seu número de telefone, nos despedimos dele e sua família. Naomi fez questão de abraçar cada um de nós, enquanto seu filhinho, Ayuka nos deu um tchauzinho tímido com seu sorriso banguelinha (ele é extremamente fofo!).

O resto do trajeto foi no automático. Eu nem estava prestando atenção em nada á minha volta. Só reparei quando estávamos dentro do ônibus. Sal apertou minha mão, fazendo com que olhasse para ele.

— Quer conversar sobre o que aconteceu?

— Eu estou assustada. Todos fizeram parte desse culto?

— Edward disse que era próximo apenas de Jayden e Marie. Então... — Ele deu de ombros sem terminar a frase.

— Céus eu vou morrer se receber mais informações desse tipo.

— Para, não me assusta!

Eu dou um sorriso e olho pela janela suspirando. Sinto a mão dele descer para minha coxa e se direcionar para cima, esperando que eu entrelaçasse nossos dedos. E eu o fiz.

Ficamos em silêncio o resto do trajeto, quando finalmente chegamos em Nockfell. Fico pensando em como os pais de cada um reagiram ao seu tempo fora. Eles devem ter ficado preocupados, acredito.

Quando saímos do ônibus com nossas mochilas, sinto Henry pegar minha mão com cuidado.

— Senhorita.

Eu me viro para ele.

— Você está morando com Sal? Não vai querer ficar na casa onde estamos eu e Jack? — Ele meteu as mãos no bolso enquanto me encarava com seus olhos escuros intensos.

Eu suspiro e olho para meus pés. Todos estão meio á frente na calçada. Finalmente dou de ombros.

— Eu não tenho certeza... Por enquanto posso ficar na casa de Sal.

Henry deu um sorrisinho de canto e concordou com a cabeça.

— Tudo bem, não vou atrapalhar suas coisas com seu namorado.

Eu soltei uma risadinha envergonhada diante de seu comentário.

— Desculpa, pai.

Ele riu.

Cada um tomou seu caminho. Quando chegamos aos apartamentos, a mãe de Larry estava perto da entrada, o pai de Sal também. Eles aparentavam estár preocupados. Enquanto nos aproximávamos Todd deu um suspiro.

— Meus pais devem estár no apê. Eu vou subir.

Todd passou por nós em direção ao elevador. Lisa correu e abraçou Larry.

— Larry, juro que liguei para sua escola, mas aqueles irresponsáveis nem me atenderam.

— Deu tudo certo, mãe — Ele disse sorrindo e a abraçando de volta.

Até que tem um lado bom em nossa escola ter um bando de irresponsáveis.

— Ficamos tão preocupados, carinhas! — O pai de Sal abraçou nós três com força.

Não discutimos muito sobre a excursão, e eles também não perguntaram muito, então ficou tudo por aí.

Mas os pensamentos sobre o Culto não paravam de rondar na minha cabeça. Quando me deitei na cama fiquei encarando o teto por longos momentos e finalmente soltei um suspiro que parecia estár entalado na garganta.

— Tenta descansar um pouco. — Sal sussurrou.

Eu concordei com a cabeça e descansei a mesma no travesseiro.

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Acordei com uma sensação ruim e agoniante no peito. Tentei me mexer, mas senti que algo segurava meus quadris com uma certa firmeza. Abri meus olhos.

Sal estava abraçado á mim. Arfei ao ver nossa proximidade, mais um pouco e nós iríamos nos fundir. Toquei seus lábios com cuidado, como se fossem extremamente delicados como vidro.

— Você sabe que estou acordado, né?

Dei um pulo ao ouvir sua voz levemente rouca. Ele me puxou para mais perto me agarrando com mais força e voltando á fechar os olhos. Ele sorri.

— Teve algum pesadelo?

— Não tive desde a última vez que tive um traumático.

Ele suspirou e aproximou seu rosto do meu pescoço, fazendo meu corpo todo arrepiar. Ele sorriu.

— Você se arrepia com facilidade.

Meu rosto queima tanto que sinto até meus olhos lacrimejarem. Ele afunda seu rosto no meu pescoço, distribui beijos intensos e até mordiscadas. Sua mão vai até minha coxa e a aperta me fazendo arfar. Ouço sua risada levemente rouca.

— Você me deixa louco. — Ele sorri e me beija antes de fechar os olhos novamente.

Esse garoto ainda vai me matar.