·˚ ༘₊💍· ͟͟͞͞꒰➳ 𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐚𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐝𝐨. 💙 {sally X y/n}

💦 - We.

↷✦; 𝙇ogo, a saída. Essa é a hora mais tensa do dia para você. Seus dedos estavam inquietos e você sentia o nervoso se espalhar por todo seu corpo. Seus olhos queimam e você tenta manter a respiração calma.

Você vai até a porta da frente da escola e respira fundo ao ver vários grupinhos de adolescentes indo embora juntos.

Uma mão repousa em seu ombro fazendo você se virar bruscamente.

- Posso te acompanhar?

- Sal... - Você encara seus cabelos azuis.

O garoto recolhe sua mão. Você concorda com a cabeça. Vocês dois caminham do portão da escola á fora.

- Então... - O garoto inicia. - Temos algumas... Teorias sobre o desaparecimento e a morte da sua mãe.

- Teorias? - Você tenta ignorar o fato de seu rosto estár ardendo como brasa.

- É... - Ele cruza os braços. - Ela pode estár... Enterrada no seu jardim.

Você sente um calafrio e encara o mascarado. Ele continua olhando para a frente.

- ... No meu... Jardim? - Você suspira e abana o próprio rosto com uma das mãos. - Entendi...

- Mas não passa de uma teoria. - Ele tenta te tranquilizar.

Vocês fazem o resto do trajeto em um silêncio estranhamente confortável. Chegando na residência você abre a porta com cuidado.

- Ele não está. - Você comemora por dentro e olha para o garoto.

Ameaça chover.

- Entre um pouco. - Você dá espaço para que ele entre. Ele exita mas acaba entrando. - Quer tomar algo?

Você vai até a cozinha e pega um copo d'água e o entrega. A chuva começa á cair com força.

- Que merda... - Você olha pela janela e suspira.

- Qual o problema? - Ele ainda segurava o copo d'água.

- Ele deve voltar mais cedo. - Um trovão preenche o silêncio da casa. Você dá um pulo.

Sally contorna a sala com os olhos. Você olha para o copo na sua mão.

- Ai me desculpa... - Você se vira de costas. - Pode tomar a água, se isso te deixa mais confortável...

Você gostaria de ver seu rosto, mas por ser apenas uma “conhecida” acha que ele ficaria desconfortável.

- Eu acho que tenho alguma foto da minha mãe... - Você diz ainda de costas. - Eu posso entrega-la se isso ajudar.

Você se vira para o garoto. Ele acabava de arrumar a máscara. O copo estava vazio agora.

- Hm... Acho que está no meu quarto... - Você vai até a porta do seu quarto. - Pode vir, fique á vontade.

Passos hesitantes se aproximavam de você enquanto você vasculhava suas amadas “tralhas”. Você revirou o baú do seu quarto inteiro até achar uma pequena polaroid. Uma mulher que esbanjava um lindo cabelo longo sorria alegre para a foto. Você suspira e entrega ao garoto.

- Eu não sei o nome dela. - Você diz enquanto sentia seus olhos queimarem.

- Todd disse que a mulher da notícia se chamava Janett. - Ele me devolve a foto com cuidado. - Janett Willians.

Janett Willians... Esse nome soava familiar. Você dá um pequeno sorriso fraco e passa os dedos sobre a foto com cuidado. Seu rosto volta á queimar mais uma vez.

A porta da frente se abre.

- P****! - Você corre até a porta do seu quarto e a tranca. - Sal, você precisa se esconder!

- O que...? - Ele te encara e o seu desespero fica maior.

- Desculpa de verdade, eu deveria imaginar que ele chegaria mais cedo. Meu pai não pode te encontrar! - Você se aproxima dele. - Me desculpa mesmo...

Seus olhos voltam á arder junto do seu nariz. Você suspira a Sal abaixa a cabeça de leve.

- Tudo bem. Onde eu posso me esconder?

Você corre até seu armário e encontra um lugar espaçoso onde Sal entraria sem muito esforço. Ele entende o recado e entra logo. Você segura seu ombro.

- Me desculpa, isso é bem frustrante... - Você suspira. - Eu volto logo, tudo bem?

Ele concorda com a cabeça e você fecha o armário. Seu pai começa á bater na porta furioso enquanto resmunga alguns palavrões. Você abre a porta e ele adentra seu quarto.

- Por que c******* você fechou a porta?! - Seus punhos estavam cerrados.

- Perdão... - Você odiava com todo seu coração dizer isso.

- Está me escondendo algo, né? - Alterado.

Ele. Estava. Alterado.

- Pai... Você bebeu de novo? - Você perguntou enquanto sentia o cheiro de álcool no ar.

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Um tapa.

Foi isso que ela recebeu como resposta.

Um tapa.

Isso foi chocante para Sally. Pais deviam cuidar e proteger seus filhos, não?

- [Nome]... - O garoto sussurrou para si mesmo assustado. Ele suspirou enquanto encarava a cena.

- E o que você tem á ver com a p**** da minha vida?! - Ele a enfrentar enquanto bate o pé no chão.

- Nada, pai. Me desculpa.

- Sua pirralha imprestável. - O mais velho exalava um cheiro insuportável de álcool. Sally quase não aguentava o cheiro.

- Pai... Por favor... Tem como o senhor sair do meu quarto? - A voz fraca ee chorosa ecoava pelo quarto.

- A casa é minha e eu saio e entro em qualquer cômodo a hora que eu quiser. - Ele disse alto. - Você está muito mal educada esses dias, garotinha.

Ele se aproximou dela, que estava sentada no chão. Ela se arrastou para trás assustada.

- Continue assim e verá o que farei com sua vida, sua praga. - Ele suspirou se levantando e cambaleou até a sala.

[Nome] correu até a porta e a trancou mais uma vez. Ela caiu sentada enquanto se encontrava na porta. As lágrimas começaram á escorrer pelo rosto. Sal saiu do armário e se aproximou dela se sentando ao seu lado.

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Assim que percebeu sua presença, você limpa suas lágrimas.

- Sal, você precisa sair... - Você olha pela janela e a chuva já havia passado á alguns minutos.

- Você está bem? - Ele parecia preocupado de verdade.

- ... Estou, está tudo bem. - Você tenta dar um sorriso mas ele acaba saindo fraco de mais para convencer Sally. - Agora, você precisa sair.

- Você não está bem. - Ele afirma te encarando.

- Olha, eu já passei por coisas infinitamente piores! - Você tenta tranquiliza-lo. - Agora, você precisa salvar sua pele.

Ele ainda estava ali. Sentado á sua frente te encarando fixamente. Seus olhos e a região do tapa começam á arder mais uma vez. Lágrimas escorrem inconscientemente pelo seu rosto. Você suspira em derrota.

Braços aconchegantes te embrulham em um abraço reconfortante.

Sal te abraçou.