·˚ ༘₊💍· ͟͟͞͞꒰➳ 𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐚𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐝𝐨. 💙 {sally X y/n}

💦 - The Calm.

↷✦; ♡ Permaneço encarando o teto, enquanto o nervosismo preenche todo meu corpo. Logo, começaremos as investigações no primeiro andar e último.

Ontem, antes de dormir, contei á Sal sobre meu sonho esquisito com Jayden.

— Olhos? — disse ele me encarando. — O que seus olhos tem a ver?

— Vejo fantasmas. Jayden provavelmente queria o dom de ver fantasmas, então me sequestrou — disse a minha teoria mais lógica.

Agora estou deitada no sofá. Pensando sobre os próximos dias. Se vou sair viva dessas investigações ou não.

Não tenho um bom pressentimento, de qualquer forma.

Todos estão estudando. Eu decidi faltar. Acredite, minha última preocupação no momento é a escola.

Sal entra no apartamento e joga a mochila em um canto ao lado do sofá e se senta tirando a máscara. Eu me sento ao seu lado. Ele permanece em silêncio.

— Sally, tá tudo...

Paro de falar quando vejo um machucado em sua bochecha. Arregalo os olhos e pego seu rosto cuidadosamente.

— Meu Deus, Sally... o que houve?

Ele franze o cenho e suspira.

— A putinh* do Travis.

Sinto minha pele ficar febril de tanta raiva. Eu passo a mão com cuidado sobre o machucado, Sal geme baixo.

— Eu vou matar aquele moleque desgraçado!

— Ei, não, não precisa! Tá tudo bem, sério — ele diz segurando minhas mãos, que ainda seguravam seu rosto. — Não quero que você se meta em problemas, e muito menos perca seu tempo.

Sinto minha expressão se suavizar. Eu suspiro e dou mais uma olhada para o pequeno corte em sua bochecha direita.

— Você estancou o sangue?

— Ash estancou.

Eu dei um pequeno sorriso.

— Posso pelo menos te fazer um curativo?

— Eu agradeceria — ele diz, e eu observo uma elevação nos cantos de sua boca, um indício de um sorriso.

Eu faço o curativo de forma rápida. Depois, Sal toma um banho, come algo e volta para o sofá. Ele suspira e discorda algo com a cabeça.

— Algo errado, Sal?

Ele morde o lábio inferior e passa a mão no cabelo.

— Eu estou nervoso. Sabe? Investigação e tal...

Eu sinto um sorriso involuntário se formar no meu rosto. Eu o puxo para um abraço apertado.

— Sally — sussurro. —, tudo vai dar certo se você estiver ao meu lado.

Ele aperta uma de minhas mãos.

— Vamos acabar com isso, [Apelido]. Nem que isso custe minha vida.

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Estou sentada numa praça. Ash está sentada do meu lado balançando os pés enquanto me faz rir. Os garotos estão á alguns metros de distância conversando entre si e brincando uns com os outros.

Nada do que um bom descanço para caçar o inferno amanhã.

— Para Ash! — Minha barriga já doía de tanto rir, enquanto a castanha só melhorava sua piada.

— Menti? — Ela ri. — Aliás, você precisa prestar mais atenção nas fofocas da escola.

Eu ri e a empurrei de leve com o ombro.

— Fofoqueira.

— Eu não — diz. — Ele! — Ela aponta para Larry, que se aproxima de nós rindo.

— E o que eu fiz? — questiona o garoto.

— Você é Maria Fifi, só isso. — Ashley dá de ombros com um sorriso travesso no rosto.

— Eeeeeeu? — Ele aponta para si mesmo com uma feição indignada.

Eu continuo rindo, tanto que me inclinei para trás numa tentativa falha de fazer a dor na barriga parar. Mas, pior, eu cai de costas no chão.

Ai.

Ouvi gritos misturados com risadas. Aliás, eles estão gritando ou rindo?

— MEU DEUS [NOME]!! — Larry quase grita tentando me ajudar á levantar.

— Aqui tem lama — choramingo tentando limpar minhas roupas, agora, de cor marrom.

— O que aconteceu?! — Sal diz tentando parar de rir.

— O que você foi tentar fazer, [Nome]? — questiona Todd com um sorriso.

— Minha barriga estava doendo de tanto rir...

— Idém! — Ashley dá suas últimas gargalhadas.

— Você se machucou? — pergunta Larry.

— Não, eu tô bem. — Sorrio.

Tinham pessoas passando na rua no momento.

Meu Deus que vergonha.

— [Apelido], [Apelido], [Apelido]!! — Ouço uma voz ao longe.

Me viro para a esquerda e vejo Jack, com seus cabelos rebeldes castanhos se espalhando enquanto corre na minha direção. Henry está logo atrás, sorrindo para Jack, um sorriso familiar. Um sorriso de quando um pai vê o filho se divertindo.

Pai e filho.

— Oi gente! Faz um tempo já, né? — diz o de cabelos esparramados.

Jack comprimenta todos com um sorriso amigável no rosto. Ele me abraça com força e Henry se aproxima.

Ele estava com os cabelos platinados soltos e com seus famosos óculos meia-lua. Ele tem um sorriso nos lábios.

— Boa tarde — ele diz e sorri fechando os olhos. — Como estão?

— Eu acabei de cair do banco — choraminguei e ouvi um coro baixo de risadinhas atrás de mim. Aponto para eles. — E esses bestas ficaram rindo!

— Nem para terem uma câmera e gravar... — Jack lamenta e eu dou um peteleco na sua cabeça.

Henry dá uma risadinha e comprimenta os outros.

— Seu pai me ligou — disse o platinado. — Apenas perguntou como estava. Seu tio quer te dar um coelho.

— Um coelho?

— Sim. — Henry coça a cabeça. — Ele queria te dar um leitão, mas seu pai questionou onde colocaria um bicho como esse.

— Na churrasqueira.