·˚ ༘₊💍· ͟͟͞͞꒰➳ 𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐚𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐝𝐨. 💙 {sally X y/n}

💦 - DEATH.

↷✦; ♡ Voltando para Nockfell, ou melhor, indo para New City. Meu pai me deixou com Henry e Jack, não sem antes derramar um mar de lágrimas. Ele e meu tio choraram tanto que achei que se desidratariam. Meu pai ainda tem muitas peças para atuar. Agora, nosso destino era a casa de Edward Pete. A qual Todd investigara sobre.

Henry estava relutante sobre ir á New City antes de voltarmos á Nockfell, mas acabou cedendo. Em poucas hora já estávamos na porta da frente de Edward.

Impaciente, bati á porta.

Ouvi um “já vai” bem abafado. Esperamos alguns segundos. Uma mulher aparentemente asiática de cabelos lisos negros abre a porta. Ela nos dá um doce sorriso.

— Com o que posso ajudar?

— Procuramos Edward Pete — Disse Henry antes mesmo de eu poder abrir a boca.

— Oh, claro. Só um minuto. — Ela sorriu mais uma vez e se virou para dentro. — Querido, estão te chamando!

Um homem pouco menor que Henry se aproximou. Seus cabelos eram de um loiro levemente escuro, ele tinha olhos brilhantes como esmeralda; verdes e alucinantes.

Como caralh*s ele tem uma passagem na polícia?

— Sim? — Ele disse se aproximando enquanto a mulher de cabelos pretos desaparecia por dentro da casa.

— Queríamos questionar umas coisas ao senhor — Disse Henry.

— Claro. Entrem.

Todos nós entramos. Na sala de estar havia uma criança. Acredito que ela tinha entre uns cinco á sete anos. Ela correu para seu quarto, e a mulher foi junto á ela.

Larry, Sal, eu e Todd nos sentamos no sofá. Ash, Jack e Henry se sentaram nas poltronas. E, Edward se sentou no sofá do lado oposto. Respirei fundo e encarei Todd, que fez um sinal de “posso começar? ”. Afirmei com a cabeça.

— Bem, senhor Edward... — Todd pigarreou. — O senhor se recorda dos apartamento Addison?

Sua postura enrijeceu, seus olhos perderam o brilho quase místico que tinham. Ele cerrou os punhos e abaixou a cabeça de leve.

— O que tem os apartamentos Addison?

— O senhor é um antigo residente de lá, correto? — O ruivo perguntou.

— Correto. — Ele fez uma cara de desgosto. — Mas, antes, quem são vocês?

Nós apresentamos rapidamente, sem muitos detalhes.

— Segundo algumas de minhas pesquisas, lá jazia algo suspeito, além das aparições de fantasmas. Sabe o que é?

Seu olhar se tornou profundo. Ele pigarreou.

— O Culto.

Quê?!

— Oi? — Perguntei ficando pálida.

— O Culto. — Ele repete. — Na época em que morava lá, havia o culto. Eles fazem rituais e tudo o que puder imaginar.

— Você fez parte deste tal culto? — Questionou Todd.

Ele suspirou e coçou o pescoço num ato de nervosismo. Nossos olhos se encontraram e ele soltou o ar trêmulo.

— Fiz. Por quatro anos.

Todd me observou por um momento. Todos pareciam muito em choque para falar algo. Jack estava boquiaberto como Ash e Larry. Sal soltou um longo suspiro. Henry mordia o lábio inferior nervoso.

— Conhece Jayden?

— Jayden? — Ele ecoou. — Jayden Emerson Jones? Desgraçado! Esse filho da put* ainda está vivo?

— O que todos tem contra a mãe do Jayden? — Larry sussurrou me fazendo dar uma risadinha despercebida.

— Ele está morto, senhor Edward.

Ele suspirou em alívio.

— Me chamem de Edward. — Pediu.

— Certo, Edward. Como conheceu Jayden?

Ele franziu o cenho e cruzou os braços junto ao peito, cruzando as pernas e se recostando no sofá.

— Jayden morava nos apartamentos Addison, e, além disso, éramos da mesma turma. Então, como consequência, o via sempre em todo lugar. Acabamos nos conversando e virando “amigos”. E ele também fazia parte do Culto.

O quebra-cabeça fragmentado em minha mente começou á se resolver sozinho. Jayden então fazia parte do Culto, o que não é de se impressionar tanto, na minha opinião. O que realmente me impressiona é a existência desse culto. Será que... Marie...

— O senhor conheceu uma mulher chamada Marie? — Deixo escapar, e logo me lembro que todas a conhecem pela sua identidade falsa,  “Janett”. — Perdão, Jane...

— Marie Willians? Claro! — Ele me interrompe quase de imediato. — Ela namorou Jayden por um período de tempo. Eles eram bem apaixonados. Jayden até havia mudado para melhor! Marie era uma santa... bem... na verdade, não exatamente.

Meu coração gelou dentro da minha caixa torácica. O mundo á minha volta parecia ter ficado de ponta-cabeça. Respirei pela boca.

— Como assim? — Questionou Todd.

— Marie também fez parte do Culto. Ah, eu percebi que você ia falar “Janett” — Disse Edward. —, essa é sua identidade fora do Culto, a falsa. Marie era a sua verdadeira, a qual usava em ocasiões especiais.

Meu estômago se embrulhou e eu senti uma dor de cabeça insuportável. A mão de Sal agarrou a minha em um gesto para me tranquilizar, o que funcionou, de certa forma.

— Sabe o que resultou em sua morte?! — Fui direta, como se minha vida dependesse da resposta á esta pergunta.

E depende.

— Na verdade, sei algo, sim... — Ele parou por um momento e descruzou as pernas se inclinando para frente. — Dizem que, quando Marie largou Jayden ele levou isso na boa. Ela arranjou um namorado e teve uma filha com o mesmo. Quando ela deu a luz á filha, decidiu acabar com O Culto. Ela tentou, e levou sua filha consigo, porém, quando faltava pouquíssimo, Jayden a matou e O Culto fez um ritual com a garota, no qual fazia ela ver fantasmas.

Meu estômago revirou e eu senti uma imensa vontade de chorar. Eu respirei fundo segurando lágrimas nos meus olhos.

— Eu sou os olhos da porr* do culto? — Tentei respirar fundo.

Edward deu um pulo.

— Você é a filha de Marie?! Céus! Jayden cuidou de você por todo esse tempo?

— Me manteve. Não cuidou.

Sal apertou minha mão.

— Sua mãe era uma mulher incrível.

— Imagino. — Suspirei enquanto sentia uma lágrima solitária escorrer pela minha bochecha.

Eu nem reparei na reação dos outros, apenas estava muito abalada.

— Vejo que tem uma passagem pela polícia — Todd disse enquanto analisava a expressão do homem.

— Adivinhe só? Também foi Jayden. O put* roubou um relógio de setenta mil reais, colocou nas minhas coisas e me incriminou.

Eu ainda estava muito em choque. Meus olhos começaram á fechar e minha cabeça pesou. Eu não lembro mais de nada.