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[Nome] perdeu sua mãe á alguns anos. Mas, ela ainda consegue ver sua mãe... Ou melhor, o fantasma de sua mãe.
Assustada com as aparições de fantasmas, ela decide estudar isso mais fundo. Por isso, conhece um grupinho de...
↷✦; ♡ Estou deitada na cama de Sal. Ele está ao meu lado, quieto e olhando para o teto enquanto morde o lábio interior em um gesto nervoso. Sua respiração está desregulada e seus punhos fechados. Eu entrelaço nossos dedos e o encaro.
— Sally...
— Por favor, me prometa que amanhã ficará o tempo todo ao meu lado, por favor...
Sua voz está rouca e ele parece mesmo preocupado. Preocupado de verdade.
— Eu não vou sair do seu lado, Sal. Vamos todos andar juntos — digo sorrindo, tentando suavizar a situação.
Ele respira fundo e finalmente me olha nos olhos. Suas orbes azuis são hipinotizantes...
— Vai dar tudo certo — diz ele.
— Vai dar tudo certo — repito.
Ele me envolve em seus braços e sussurra:
— É melhor... irmos dormir.
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Domingo 10:24 AM Apartamentos Addison
— Aqui estamos nós — exaspera Larry encarando a porta.
Não uma porta qualquer. A porta 504.
A porta do Treco.
Sinto minha garganta fechar com meu nervosismo. Eu olho para os outros. Ash parece confiante. Todd analisa cada canto da porta de madeira. Larry está nervoso, percebo isso pela sua mão que está tremendo desde que entramos no elevador. Sally suspira abrindo a porta.
E quando vejo, lá estava eu de novo.
Aqueles olhos como um abismo. As roupas longas, escuras e de marca. O rosto distorcido de forma aterrorizante e... aquele cheiro insuportável que me revirava o estômago.
Mas não havia nada lá dentro.
Por enquanto.
Entramos no cômodo e começamos á olhar em volta. Larry está carregando uma lanterna. Ele a aponta para uma parede do outro lado da sala. Ash vai direto para a porta do banheiro e tenta abri-la, mas em vão. Todd se agacha e dá uma olhada nos jornais forrados no chão empoeirado. Sally está ao meu lado, mas logo se junta á Todd.
Eu pisco lentamente, e quando o faço, a figura aparece.
O Treco.
Ele está segurando os ombros de Larry e tem um sorriso doentio no rosto. Ele aperta mais os ombros de Larry.
— Larry!!
Eu pisco mais uma vez, porém ele some. Larry se vira para mim e eu o arrasto pela mão para ficar ao meu lado.
— Algo de errado? — questiona o castanho.
— Fique do meu lado. Não saia do meu lado, está bem?
Confuso, ele concorda com a cabeça. Eu pisco mais uma vez lentamente. Algumas palavras surgem na minha cabeça, como quando pensamos em coisas engraçadas enquanto ouvimos sobre uma tragédia ou levamod uma bronca.
“ Jay, Culto, Vozes, Deuses... Olhos ”
Olhos, olhos, olhos— essa palavra se repetia de forma assustadora na minha cabeça. Eu tento abrir meus olhos, mas não consigo nem mexer um músculo. Quando os abro, estou em um lugar escuro, mas algo me toca e me tira do meu “trânse”.
— Ei, você está bem?
Ashley segurava meu ombro. Ela parecia bem preocupada. Olhei em volta, e Larry estava ainda próximo de mim.
— Ei, está tudo bem. — Ela dá um sorriso caridoso. — Consegui abrir a porta do banheiro com meu grampo de cabelo, como Larry me ensinou... —Ela estende a mão com um envelope de cor vermelha. — Achei isso lá no chão. Acredito que seja para você.
— Obrigada —agradeço pegando o envelope.
Eu o abro e olho por dentro.
Desta vez existe uma carta.
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Marie lutou tanto para conseguir acabar com isso... e não acabou.
Eu juro mãe, desta vez eu acabo com esse bando de desgraçados.
— Ai, achei algo! — Larry diz olhando pro chão.
— Isso é... sangue? — questiona Ash.
— Meu Deus, sim — declara o castanho. — Que nojo, isso tá fedendo pra caralho. Acho que vou vomitar.
Larry se afasta do líquido fedorento. Todd olha por cima do ombro, mas logo mostra mais interesse, se aproximando com calma e cautela.
— Tem cheiro de bolor e podridão — diz Todd franzindo o cenho. — Parece bastante com sangue... Mas acho que não seria o de uma pessoa normal.
