Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos, criada de fã e para fã, sem comprometer a obra original.
AVISOS: Heterossexualidade, Homossexualidade, Bissexualidade, Linguagem Imprópria, Spoilers, Violência
Oioi! Venho aqui repostar uma fic minha que escrevi lá pro fim de 2018 (pois é, já tem tudo isso)
Obviamente, por ter sido escrita há 5 anos, muita coisa rolou na história principal que eu ainda não sabia que ia rolar, portanto, muitos dos fatos que ocorreram no canon não aparecem aqui, tipo a guerra e tudo mais, então eles tão no segundo ano e é isso jauhsuhdj
Minha escrita também tá um pouco diferente, essa foi uma das primeiras fics longas que eu escrevi depois de muito tempo escrevendo exclusivamente em inglês pra um outro fandom, então eu tava com muitos vícios de escrever em inglês (tipo repetição excessiva de pronomes e falta de vírgulas), vou sempre dar uma revisadinha antes de postar, mas pode ser que eu deixe passar algumas coisinhas, então relevem huhaushud
Então é isso. Se você já conhece a fic, seja bem vinde de volta! Se não, espero que curta, essa é uma das minhas histórias mais famosas e, por mais clichê e maluca que seja, é uma das que mais me orgulho também, então te desejo boas vindas também huahushdu
Sem mais delongas, bora lá!
Katsuki mal acordou e já bufou de raiva e frustração, é ruim espreguiçar usando essas luvas feias pra caralho. Ele as retira e as joga pro lado, chutando o lençol e se sentando na beirada da cama, olhando pro nada, esperando que isso vá resolver alguma coisa, mas já sabendo que não vai. É mais um dia como qualquer outro, o terceiro que ele acorda assim.
Porra, essas luvas são muito feias mesmo, dá até desgosto! Mas aí ele se lembra da primeira noite, quando decidiu ignorar as dicas dela e resolveu ir dormir sem as luvas. Resultado: acordou à uma e meia da manhã, a nuca batendo no teto enquanto observava a cama lá embaixo. Ele imediatamente se virou, instintivamente apontando as palmas das mãos pro teto, e foi um gesto idiota por muitos motivos: primeiro que ele não pode explodir um teto de um quarto assim no meio da noite, segundo que ele não pode explodir nada. O suor em suas mãos é só suor mesmo, a única coisa diferente nelas, além de ridiculamente menores, são essas bolinhas rosa que parecem aquelas coisas que os gatos têm nas patas. Muito a contragosto, ele uniu as pontas dos dedos e resmungou um "Liberar", caindo na cama e olhando pro teto, desejando que tudo fosse só um sonho bem tosco.
Mas não era, porque não existe sonho que dure três dias. Ele se levanta e estica os braços, curvando-se pra frente até tocar os dedos do pés.
— Peraí, que porra...? Ah, merda! Liberar! Liberar! — ele junta as mãos rapidamente ao perceber o corpo perdendo o peso e o chão lentamente se afastando.
"Tenta manter sempre os mindinhos pra cima ou apoiados nos dedos anelares." a voz dela, que na verdade não é dela, ecoa nos ouvidos dele, que na verdade não são dele. Ah é, os mindinhos, ele não pode esquecer da porra dos mindinhos! Katsuki apoia as mãos — os mindinhos em pé — nos quadris, arqueando as costas pra trás. Quadris muito mais largos e macios do que tá acostumado, e só de pensar nisso, ele fica com vergonha, balança os braços e as pernas pra relaxá-los. Com um último suspiro encorajador, ele pega a toalha e vai para o banheiro.
A água corre pelos cabelos, tornando-os mais longos a ponto de encostarem nos ombros e em parte das costas. Tateando pelas paredes, ele pega o shampoo e traz os fios pra cima, esfregando com força — os mindinhos ainda pra cima. O shampoo escorrega e cai em algum lugar no box, ele resmunga e se abaixa, tateando o piso e apertando os olhos com firmeza.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu no seu lugar
Fiksi PenggemarOchako acordou muito mais musculosa e com o cabelo espetado, além disso, sua habilidade de remover gravidade foi substituída pela capacidade de criar explosões. Katsuki acordou com a voz mais fina e alguns centímetros mais baixo, sem falar nas bolin...