Rio de janeiro, 04:20 PM , Complexo da maré
São quase cinco da tarde e eu ainda tô tentando cair na realidade, já vi que daqui eu não saio nem se eu quiser, a casa toda e cheia de gente armado e tudo pago para me vigiar já olhei a casa toda e sei que aqui mora duas garotas além de mim uma parece ser adolescente e a outra parece ter uns vinte anos
Tô sentada na varanda da frente sendo vigiada por três idiotas um pior quê o outro enquanto olho minhas redes sociais.O brutamontes pelo o que eu sei foi vender drogas que o que ele sabe fazer de melhor então e sinal que a manhã e a tarde todinha a casa e só minha isso até o povo daqui chegar, fiz amizade com dois bocó um tem o vulgo de caneta e o outro de coringa só falta agora uma menina me aparecer dizendo que o vulgo dela e arlequina,queria saber o que se passa na cabeça deles pra eles passar essas humilhação.
Já limpei a casa toda fiz o coringa fazer compra já fiz lanche pá eles já joguei adedonia mais o tédio não passa, o que me resta agora e ir tomar banho e relaxar naquele sofá enorme.
―Já vai malucona―olho para eles e dou um tchauzinho.
―Caralho nem pra dizer já otário eu já vou―O caneta fala fingindo está ofendido.
―Não fiquem tristes crianças eu vou mais quando vocês precisarem da minha pessoa pode chamar que eu virei.
―Ta maluca o chefe mata noix doidona.
―Por quê ele e tão chato assim.
―Tu e a mina dele agora pow nenhum de noix pode criar intimidade contigo não tá ligada se não noix perde a língua.
―Nossa que egoísta que teu chefe é affs!,nem pra dividir o lanchinho―caneta me olha sorrindo
―Ai Namoral tu brinca muito baixinha―ele bagunça meu cabelo e eu saio andando.
Entro para dentro de casa e subo para o quarto eu coloquei minhas roupas em um lado do guarda roupa do Ret e guardei minhas roupas, aí dele se ele reclamar eu mando logo ele se fude não tenho nada a perder mesmo.
[....]
Depois do banho que eu tomei eu fui direto para a cozinha já eram seis da tarde era hora de fazer o jantar até por quê eu não vou morrer de fome, já que os vapores compraram peguei alguns ingredientes na geladeira e no armário da cozinha coloquei uma música no meu celular mesmo e comecei a cozinhar.
Fiz arroz, fiz uma feijãozinho e uma carne frita, e ainda fiz uma saladinha para acompanhamento, depois eu fui fazer uma sobremesa que minha madrinha me ensinou, depois que tudo já estava pronto olhei no relógio da cozinha marcavam sete em ponto comecei a pegar os pratos para montar a mesa, já que eu estou obrigada a ficar aqui não custa nadinha eu fazer pelo menos o básico nessa casa só assim para mim me destrai um pouco.
Estou saindo da cozinha quando dou de cara com uma baixinha de cabelo curto e óculos me olhando― aí merda e agora o que eu faço.
―Quem e tu mina―Ai minha nossa senhora e agora―o gato comeu tua língua.
―Eu me chamo Ana estrella mais pode chama só de Ana.
―Não vai me dizer que tu e mais uma daquelas mina do meu pai.
―Pai como assim, quem e seu pai.
―I alá tu tá tonta ou tá com febre mina―diz subindo no balcão da cozinha―meu pai e o Ret tá ligada, como e que tu veio para aqui.
―Isso e uma longa história pequena.
― Conta aí pow ainda tá cedo.
―Bom resumindo, seu pai foi cobrar a dívida do meu pai, e como um grande filha da puta que meu pai é, ele não tinha dinheiro aí ele me ofereceu em troca que seu pai perdoasse a dívida.
―Hum tô ligada, porra o Ret e mó vacilão ele pensa que as pessoas são objetos para ele sair comprando.
―Eu acho que por quê ele e dono do morro ele acha que e dono do mundo ―digo arrumando os pratos em cima da mesa cada um no seu devido lugar.
―Aliás meu nome e Laysa mais pode chamar de Lays, ou pelo vulgo que e Maressa, que ajuda aí.
―E um prazer te conhecer Lays, se não for te incomoda muito vou está aceitando.
Eu e a Lays estamos conversando ela tá me ensinando como e que funciona as coisas aqui no morro e me ensinou a como conviver com o pai dela, não e muito difícil mais também não e fácil, queria mesmo era está na minha casa, nem sei quando que eu vou poder ver minha amiga.
Tô com mó saudade da Vic, e da melissa minha pequenina, sento na mesa e começo a colocar comida no meu prato a Lays faz o mesmo, abro a Coca-Cola para nós duas beber enquanto nós conversamos mais um pouco ela me fala que tem uma menina chamada may que e ficante do Ret e que ela anda com um bondezinho com mais três periguetes uma se chama Soraia a outra Bianca e a última Emilly.
Ela me falou também que na hora que elas souberem que eu moro na casa do Ret eu vou ser perseguida, pelo bonde pois elas que venham eu não tenho medo não pow mais só tem uma coisa vem sozinha, não se garante na amiguinha não colega que o negócio comigo e mais embaixo.
―Boa noite povo―Olho para a porta onde uma morena dos cabelos grande passa e joga a bolsa provavelmente ela ainda não me viu aqui―Oxe quem e essa Lays.
―A essa aqui e amina do Ret, tá sabendo não além de traficante de drogas ele também trafica pessoas cuidado que daqui a pouco aqui vai está cheio de mina menor de idade, vou perguntar pá vó Maria se ela me disponibiliza um quarto lá na casa dela.
―Não acredito que o Felipe fez isso mano, ele e um idiota, satisfação eu me chamo Julia sou irmã do delinquente que te comprou, mil desculpas meu irmão não pensa com a cabeça de cima.
―Muito prazer Julia eu me chamo Ana estrella mais pode chamar só de Ana mesmo
Não precisa pedir desculpas, deu para perceber que seu irmão e meio ignorante, e burro.O que vocês acharam desse diálogo
Querem que as meninas apareçam mais no livro Júlia e Lays.Votem e comentem prfv.
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𝙾 𝙲𝚁𝙸𝙼𝙴 𝙿𝙴𝚁𝙵𝙴𝙸𝚃𝙾 𝚃𝙴𝙼𝙿𝙾𝚁𝙰𝙳𝙰 𝟷° Concluída
Hayran Kurgu𝙰𝚗𝚊 𝚗𝚞𝚗𝚌𝚊 𝚒𝚖𝚊𝚐𝚒𝚗𝚊𝚟𝚊 𝚝𝚎𝚛 𝚞𝚖𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚒𝚏í𝚌𝚒𝚕 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚒𝚗𝚏𝚎𝚕𝚒𝚣𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚜𝚞𝚊 𝚖ã𝚎 𝚗ã𝚘 𝚙𝚎𝚗𝚜𝚘𝚞 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚍𝚎𝚒𝚡𝚘𝚞 𝚎𝚕𝚊 𝚗𝚊𝚜 𝚖ã𝚘𝚜 𝚍𝚘 𝚜𝚞𝚙𝚘𝚜𝚝𝚘 𝚙𝚊𝚒 𝙰𝚗𝚊 𝚗ã𝚘 𝚒𝚖𝚊𝚐𝚒...