Capítulo 36

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Notas do Autor

Oi, amores!

Voltei!! Boa leitura 🥲🥰

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Seis meses  haviam se passado cronologicamente, mas na cabeça de Enzo, ele ainda estava preso ao dia em que beijou  Bonnie  e a fez explodir de prazer em seus braços.

Os raios frouxos da luz do entardecer, iluminavam através dos vidros das janelas, a sala de escritório do vampiro.  As lembranças que preenchi sua memória eram tão reais quanto os seus sentimentos. Ele ainda não tinha aprendido a esquecer Bonnie, por mais que insistisse nessa tarefa árdua diariamente. O britânico evitava ela a todo custo, mas vez ou outra, o próprio destino fazia seus caminhos se cruzarem, ou será que  era apenas ele que tomado de uma saudade  doentia, ia a faculdade dela, vê-la a distância apenas para se certificar de que ela estava realmente bem? Não se sabe.

Todos estavam seguindo em frente. Caroline estava prestes a ter bebê, Damon continuava amante do álcool, Alaric e Stefan exerciam o papel de protetores e futuros papais. E Bonnie estava concluindo  uma etapa importante da sua vida. Estava no último período do curso de  licenciatura em  ocultismo, seria a professora  mais linda da América, disso Enzo não tinha dúvidas. E a essa hora já tinha feito sua cerimônia de colação de grau e isso mechia com o britânico. Merda! Ele infelizmente não estava na plateia, para que na vez dela receber o diploma, ele gritasse em bom e alto tom: "essa é minha garota"  com o coração transbordando de orgulho.

Enzo sentia-se frustrado, triste e infeliz  por tudo que nunca seria capaz de viver ao lado de Bonnie. Quem sabe se eles tivessem a chance de se conhecerem novamente, em uma  outra vida, ele enfim pudesse chamá-la de "sua."

Entristecido, ele encarava  a tela do celular, onde a foto que tinha salvo de Bonnie estava exposta. A bruxa  era indescritivelmente linda. Tudo nela despertava seu desejo,  tudo nela era invejável. Beleza, talento, força e resiliência.   Nunca em seus 140 anos de vida, conhecera alguém parecido a Bonnie Sheila Bennett. Uma notável pequena-grande mulher. Seus olhos cintilavam de orgulho e paixão admirando a fotografia. Ele era completamente apaixonado por aquela garota e justamente por entender que não era suficiente para ela, que a deixou ir. Ela merecia mais, merecia alguém que pudesse lhe dar tudo que ela  precisava para ser completamente feliz.

O vampiro estava naufragando em seus devaneios, imerso em seus sentimentos mais profundos, quando algumas  batidas na porta do escritório o despertou.

Após a morte de Alex e dos demais  funcionários, ele como único herdeiro vivo do Arsenal, se tornara gerente do grande empório de artefatos milenares,  que com a ajuda do historiador e velho conhecido, Alaric,  reinaugurou o empreendimento com novas políticas que rompia completamente com a da prima Alex, que via o Arsenal como um lugar de colecionar seres mágicos. Na gestão dele, seu lema era fazer dali um grande  museu tecnológico, reconhecido por coleções exclusivas de artefatos históricos. E ele estava se saindo bem no que tangia a administração do empreendimento.

Quando repetidamente toques ecoaram insistentes na porta, ele constatou que era uma intimação para trazê-lo de  voltar à realidade. Tinha   que ocupar sua mente com problemas humanos toscos e burocráticos. Era hora de voltar ao trabalho. Assim que bloqueou a tela do aparelho telefônico, ele apressou-se em  arrumar a pilha de  papéis espalhadas sobre a mesa e então disse para o insistente:

– Entra.– o vampiro  pegou um papel qualquer e fingiu está dedicando-se a leitura.

Para alguém que passou grande parte da vida sendo privado de atividades simples como ser um humano insignificante, qualquer, ele estava adorando a experiência.

My True Love (Bonenzo) Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora