Capítulo 29

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Oi, voltei!

Amores, desculpa desde já. Esse capítulo tá MAL revisado. Geralmente faço 3 edições, mas esse tem apenas 2, então os erros e as incorrências textuais são reais, eu creio. Enfim!
Mas fiz como prometi.

Boa leitura 📖

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Como eles haviam combinado, Enzo chegou na hora exata em casa, todavia, ela ainda não tinha terminado de se arrumar.

Mulheres são sempre as mesmas, sejam elas bruxas ou freiras. Ele constatou.

Enzo havia feito sua higiene no Arsenal mesmo, ele estava evitando a todo custo passar mais tempo com Bonnie. Ele conhecia bem a si próprio, a ponto de não confiar em seu instinto  brutalmente sexual. Sabia que se ficasse mais de 5 minutos a sós com a bruxa de beleza extravagante, ele não ia conter o desejo avassalador que fazia seu coração acelerar e seu membro enrijecer por ela.

Só de imaginar aqueles lábios divinamente bem desenhados, ele ficava excitado.

Queria tanto deslizar os seus próprios lábios por todo corpo dela, sussurrando palavras obscenas e afetuosas, enquanto afundava-se forte e fundo naquele corpo pequeno e delgado. Só de imaginar foder com Bonnie, o suor chegava a escorrer por sua testa. Como era possível alguém ser sexualmente atraente, usando um simples conjunto de lingerie bege? Bonnie conseguiu essa proeza. Ela era um fenômeno que só quem a criou podia explicar tamanha complexidade.

Ela era dicotômica a ponto de ser a mulher mais forte e determinada do mundo, e também o ser mais frágil e delicado que já pisou na terra. Enzo era completamente apaixonado por ela, porém lembrava-se bem do que o jovem xamã lhe disse, ele não era digno dela, era um vampiro, um beberão de sangue, um morto-vivo vazio que não tinha nada a oferecer a bruxa mais poderosa e incrível que já vira.

Odiava reconhecer, mas o tal bruxo, o Ben, era muito mais merecedor do amor dela do que ele. Ao menos ele poderia cuidar dela e lhe dar filhos, uma família que garantisse o seguimento da sua linhagem por mais uma geração. Não era fácil pensar assim, mas vez ou outra ele buscava ser racional.

Enzo tinha um plano. Após ajeitar tudo e atravessar aquela fase, ele  iria seguir em frente, sem ela, sem seu seu cheiro doce, sem seu pequeno e quente corpo lhe aquecendo. Bastava achar Virgínia e descobrir o que tanto Alex queria.

Cansado do peso da sua própria cabeça, Enzo pulou do sofá onde refletia, foi à cozinha e buscou por uma bolsa de sangue e bebeu completamente. Ele estava ansioso, nervoso, quanto às respostas que iriam obter ao encontrarem a tal Isla, também no fundo estava inquieto porque não queria sair com Bonnie, não queria que ninguém a visse, não queria pô-la em perigo. Bawoord, cidade que a tal Isla vivia, não era tão próximo a Mystic Falls, mas fazia fronteira com cidades vizinhas, ele temia algum conhecido vê-la e em instantes chegar ao ouvido de Alex seu paradeiro, e tudo que ele não aceitaria era que Alex tocasse em um fio de cabelo de Bonnie, por seja lá, qual fosse a finalidade.

Enzo descartava a bolsa vazia no lixo quando seu olfato apurado captou as notas do perfume adocicado de Bonnie, e a audição o trincar dos sapatos sobre o chão. Milimetricamente seus olhos esquadrinharam ela em câmera lenta, das botas pretas cano alto até metade das coxas torneadas, que ganharam mais notoriedade devido o tamanho do short-saia branco que usava, combinando perfeitamente com o blazer da mesma tonalidade sobre um body cor-marsala, até o rosto de traços delicados com leves contornos de maquiagem. Já os  cabelos partidos ao meio, caia em cascatas onduladas sobre os ombros. Enzo mordeu o lábio inferior suprimindo o xingamento que quase escapou de pura fascinação.

Ela não podia ser real.

Bonnie Bennett não era humana, era uma criatura que escapou das profundezas do inferno de tão quente e diabólica que era.

My True Love (Bonenzo) Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora