Capítulo 25

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Gente, eu demoro, mas atualizo, kkkk
É pq no spiri* eu posto com mais frequência, aqui eu entro de vez em nunca, mas entro.

Obrigada por quem não desistiu.

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Quando Alex disse a Enzo que entre seus futuros planos estava capturar Bonnie para uma reunião, ele não gostou da ideia, e até tentou convencê-la a se reunir com a bruxa nos moldes comuns, um encontro proposital disfarçado de coincidência, já que tinha tanto interesse em falar com ela, todavia, Alex estava disposta a executar seu plano premeditado, que tinha etapas muito  bem demarcadas para que ele executasse.

Estarrecido com o que ela pretendia, ele se opôs a princípio, não iria de forma alguma fazer isso com Bonnie, só que aconteceu que ela se mostrou bastante convicta de seus projetos, faria tudo que desejava com, ou sem ele.

Enzo não andava muito bem com o que estava acontecendo, não somente relativo ao Arsenal, mas a toda sua vida por completa. Pensava mais em Bonnie do que em se alimentar, ela vivia em seus pensamentos, azucrinavaza seu juízo, tirava sua paz.

Ele sabia que devia continuar afastado dela e tentou por longas semanas, mas quando sua prima o encarregou de capturá-la, ele se viu obrigado a romper com o distanciamento que ele mesmo impôs para o bem dela.

Enzo não se sentia digno da bruxa.

Ela merecia alguém completo, não um homem quebrado, por isso nunca mais se aproximou  dela. Mas diante dos planos da prima, tudo mudou.

Ele faria o que ela ordenou, mas planejaria seu próprio contra-ataque. Foi então que ele arquitetou todos seus passos com minucioso estudo.

Ia fingir ser cúmplice dela para ter a sua confiança e no fim liberta Bonnie e protegê-la, obviamente que aquilo custaria seu ódio eterno, mas ele já não se importava com isso.

Preferia te-la viva e salva o odiando,  do que correndo perigo, desprotegida e também o odiando. Ou seja, o ódio de Bonnie Bennett era inevitável.

Enzo fez como planejou desde da captura, esperou anoitecer no grande empório, desligou todos os sistemas de alarmes e cortou a luz do lugar para que ninguém desconfiasse que ali ocorreria uma fuga, descaradamente apoiada pelo herdeiro da própria empresa.

Após anestesiá-la, ele a colocou desmaiada em seu colo e saiu com a bruxa rapidamente do local pela saída de segurança, que poucos sabiam da existência.

Assim que chegou em um carro -que pegou "emprestado" - a metros de distância ele checou se ninguém o seguia e a colocou no banco traseiro. Odiava ter sedá-la, ter que fingir não se importar, ter que ferir seu coração e confiança, mas não  havia como ser diferente.

Ele odiava com  ainda mais força ter se apaixonado por Bonnie.

Com ela deitada diante se si, tão pequena e frágil, ele acariciou seu rosto de pele macia, deslizando seu polegar pela curva dos lábios, sentindo o calor dela contra a palma da mão fria.

–Espero que um dia entenda que eu só queria te ajudar.– disse pesaroso.

Seu coração estava sufocado no peito e os olhos opacos fixos nela, cada mínimo detalhe daqueles traços delicados era seu maior desejo.

– Eu sei que nunca serei digno de você, porque você merece o melhor.- sentiu um nó apertado na garganta.

– Me desculpa.– pegou a mão de unhas pintadas de escuro, quente, e uniu o dorso aos seus lábios gélidos, em um beijo cheio de sentimentos.

Ele era um  homem que sentia muito, mas que nada sabia expressar.

















My True Love (Bonenzo) Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora