Capítulo 23

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Oi, amores. Desculpas pelo sumiço, é que eu esqueço de atualizar essa plataforma. Enfim!

Boa leitura!

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Tardiamente ela lembrou-se que havia marcado uma reunião com o primo de Eliza, garoto o qual ela nem sequer lembrava da fisionomia.

Se Bonnie já viu o tal Ben, ela não se recordava mesmo.

Ele confirmou noite passada o encontro, mas como ela estava tensa e estressada,  respondeu no automático, sem dá a devida atenção.

Só há poucos minuto a ficha caiu que tinha compromisso.

A sua discussão com Enzo a marcou da pior forma possível, era como se eles tivessem construindo uma relação fundamentada em sentimentos profundos e intensos, e esse elo foi quebrado da maneira mais traumática possível. Bonnie só conseguia sentir ódio e desprezo pelo vampiro, por tudo que ele havia feito, pelo abandono, pela forma que a usou para chegar em seu objetivo, enquanto ela inocentemente se permitiu ser levada. Por se sentir descartável.

Seu ódio agora era o única coisa que sobrou da relação inexistente deles.

Ela sentia-se uma tola.

Depois de ontem tivera certeza que entre eles nada mais podia acontecer, tudo não passou de uma fantasia.

Dele só desejava uma coisa: distância.

O desejava longe, o mais longe possível de si.

Após sua formatura no fim do próximo semestre, ela  iria se afastar de Mystic Falls, ia explorar o mundo e conhecer novas pessoas. Ela merecia viver o novo.

Após o banho, Bonnie pretendia vestir uma roupa apresentável, mas acabou se perdendo na multidão de seus pensamentos.

Ao afastar seu embaraço mental, ela enfim colocou uma calça jeans e uma blusa de manguinha azul.

Tudo muito simples.

A bruxa borrifava perfume atrás da orelha quando a campainha tocou.

–Já? Aff!– murmurou atordoada. Não sabia se arrumava o cabelo ou se terminava de passar perfume, decidiu não fazer, nem um nem outro. Seria uma reunião breve, explicaria o que tivesse de explicar e o despacharia para longe.

Ela não estava em um bom dia para receber visitas mesmo.

– Estou indo.– apressou-se em atender. Enquanto caminhava ela passou as mãos no cabelo minimizando o friz, não queria assustar ninguém.

Bonnie parou diante da porta e encheu os pulmões de ar. Se obrigou a parecer uma universitária comum, não uma bruxa desesperada, com a vida de ponta a cabeça.

Respirando fundo ela girou a maçaneta e disse:

–Oi...–seus olhos simplesmente congelaram no homem. Ela acreditava fielmente que ele era um garoto comum, mas estava estupidamente equivocada.

O moreno de barba bem desenhada e olhos negros brilhantes era um homem espetacular, daqueles de tirar o fôlego. Sua estatura era bem maior do que as dos homens que conhecia, ele era bem alto e bonito. Seu pescoço já doía de tanto que ficou erguido, o encarando.

–Oi. Você é a Bonnie, correto?–estendeu a mão direita em sua direção.

E que mãos ele tinha, eram largas e de dedos longos.

–Sim, sou.– Bonnie apertou e sacudiu consecutivamente uma na outra.

– Sou o Ben, o primo da Eliza.

My True Love (Bonenzo) Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora