Capítulo 11

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A mulher de saia de couro preta curta, e blusa de manga longa bufante transparente, a qual deixava  seu sutiã de renda em bastante evidência, chamava atenção de muitos ao redor de si. 

Bonnie vestia-se  um pouco diferente do que costumava, se não fosse o clássico par de botas cano alto, diriam que aquela era uma sósia sua. Enzo por exemplo, teve que piscar algumas vezes até ter certeza que aquela era realmente ela, seu ceticismo era tão grande que no trajeto que fazia até o balcão do bar, ele tombou em no mínimo umas cinco pessoas, por não desviar seus olhos da bruxa.

–  Aquela é a Bonnie? – assim que alcançou Caroline que bebia sozinha, ele indagou.

– Sim. – disse simplesmente.

– O que ela pensa que ela tá fazendo? –bradou com certa  indignação na voz.

– Primariamente ela está linda, não está? – disse a mulher toda orgulhosa.

– Isso é meio óbvio, né?!– seus olhos percorreram o corpo da bruxa da cabeça aos pés sem piscar um segundo.

– Não estou falando desse fato, Caroline, estou falando dela está assim... dançando, desse jeito...

– Flertando, você quer dizer. –  retrucou a vampira e Enzo fez careta.

– Talvez!

– Deixa ela. Bonnie se permitiu um dia de  diversão com meu apoio. Eu estou de olho, vou cuidar da minha amiga, relaxa. Ela merece ser apenas a Bonnie por uma noite.

Sim, claro que ela merecia. Ele era quem mais reivindicava isso internamente. Mas não gostou do jeito que ela  resolveu fez isso, não era pelas roupas,  ele amou vê-la tão ousada, nem era por está dançando, era porque um enviado do diabo  não estava apenas secando ela com os olhos, ele a tocou, segurou-a pela cintura e aproximou seus corpos.  Enzo ficou quente como uma labareda, andou a passos determinados até a pista de dança, deu um singelo empurrão no homem e tomou seu lugar ficando cara-a-cara com a baixinha.

– Enzo, você é meu herói, sabia?– ela estava tão embriagada que seu hálito embebedou o vampiro.

Ah  não, que merda!

Ele pensou.

– Aquele cara era mó chato, ele só falava besteiras, blá-blá-blá. – disse em meio a caretas.

– Você está bêbada. Não consegue se divertir sem se sentir culpada e bebe para aliviar o peso da consciência. Qual é, Bonnie?

– Shh, você falou muitas coisas, eu não  processei.  – Enzo bufou.

– O importante é que está aqui agora, Enzo. Afinal, eu já me perguntava... – ela passou os braços nos ombros dele. – Se encontraria um homem que me beijasse com tanta força, e tesão como você fez aquele dia, e bom... acho que não.  Que bom que veio... temos que terminar o que começamos...– ela sussurrou no ouvido dele.

Enzo enrijeceu-se por completo. Esse era o poder dela sobre ele.

– Vamos terminar nosso beiiijó.... O que acha?– ela roçou o nariz na bochecha dele.

– Eu adoraria, só há um porém, essa não é você.  Essa é a Bonnie bêbada e eu beijei a sóbria. 

– Tanto faz, seu bobinho... somos as mesmas, a sóbria é mais rabugenta e chata como você mesmo fala.

– Ainda prefiro a sóbria. – ele reiterou

– Então... vá a merda Lorenzo, garanto a você que não faltará homens dispostos a me beijar essa noite.

My True Love (Bonenzo) Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora