Grávida do Chefe Da Máfia

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Larissa

Conheci Beatrice no momento mas difícil da minha vida, ela foi minha âncora. Uma amiga, uma irmã, já passamos por tantas coisas, que eu não me imaginaria viver sem ela.

Aos 16 sofri com a morte de meus pais, Bea e eu éramos apenas colegas na época, e eu só tinha apenas meus pais, e quando eles morreram eu fiquei sozinha, sozinha sem ninguém.

Sem primos, tios, avós, nada. Sim! Eu sei, é estranho, todo mundo tem que ter mas algum familiar, porém eu não, desde que eu me entendo por gente, apenas foi eu e eles.

Quando o dono da voz por trás daquele celular, disse que estava com ela, eu gelei, me culpei, a culpa é toda minha por ela está passando por isso.

Ele me contou, com tantos detalhes o que faria com ela, como ela seria violentada. Eu apenas teria que ir lá, sozinha, ele a deixaria em paz, então eu não pensei e fui.

E agora olhando para essa casa abandonada na minha frente me bate um sentimento de medo, medo sim, arrependimento não, faria tudo por ela.

Entro na casa e eu estou com um sentimento tão ruim, sinto uma cólica forte na barriga, que até me fez se apoiar na parede.

- Tá tudo bem vida- aliso minha barriga, e tento engolir o que acabei de dizer, tá tudo bem, tudo vai ficar bem.

- Amor!- me assusto - Você veio?

O cara do jantar!

É ele, Mattia.

- Cadê ela?- pergunto, ele me chama com as mãos e entrar em um quarto.

A casa estava completamente abandonada, os móveis velhos e antigos, empoeirados.

- Bea!

Beatrice estava jogada em um colchão, desacorda, tentei ir ao seu encontro mas Mattia me agarrou.

- Xiiii- ele sussurra, enquanto eu tento me solta - Fica quieta porra!- grita. - Ela tá bem, só está desacorda, não para de falar, larguei a mãozada na cara dela. Sua amiguinha tem a boca muito suja.

- Por favor, deixa a gente ir, por favor eu não tenho nada a ver com a rivalidade de Don com você - peço.

- Quem falou dele? - ele faz uma pergunta retórica.- Vou te conta uma história, senta ali com a sua amiga - ele diz, porém não faço nada- Eu não vou machucar você, nem sua amiga, apenas conversar- ele diz e novamente manda eu ir para o colchão, tento colaborar, por nós duas e por meu filho.

- Minha mãe tinha uma mania, de sempre que me via dizia " Quando você achar a mulher certa não a solte" - ele diz sorrindo - Você - aponta pra mim- é a mulher certa

- você tá louco?

- Cala a boca, eu não terminei - diz- Você é a mulher certa, só tem uma coisa que atrapalha essa porra toda- diz irritado e aponta pra mim, pra minha barriga.

Automaticamente eu protejo minha barriga.

- Não é o Dominique que está no nosso meio, é isso, isso aí que você chama de filho, isso atrapalha tudo, eu quero você, apenas você, não quero isso - diz, e em cada palavra dita por ele, me dava ânsia.

- Eu só quero ir embora - digo me levantando - deixa a gente...- grito quando ele me agarrar, colando nossos corpos.

- Eu quero você só pra mim- então ele tenta me beijar eu reluto e mordo a boca dele.- Porra!

- Eu tô com nojo de você, que homem você é? Que quer obrigar uma mulher a gosta de você- falo com raiva - Eu nunca, eu estando grávida ou não, eu nunca ficaria com você...

Dor, apenas dor.

Dor e medo.

Ele me chutou, ele chutou minha barriga.

Tá doendo, tá doendo muito.

Don

- Onde você está? - pergunto, já indo correndo para o carro, aciono meus seguranças e vou correndo atrás da minha mulher.

Meu coração está tão apertado, em pensar em perder os dois, que locura está sendo conviver com ela.

Em apenas um mês ela despertou essa porra de sentimento. Eu prometi que ia proteger eles.

- Porra!- grito batendo no volante, a sensação que eu estava sentindo era muito ruim.

O carro mal parou e eu já estava pulando fora do mesmo, saquei minha arma e entrei às pressas.

- Larissa?- chamo, nada- Larissa.- vou abrindo as portas e nada.

Meu coração gela. Paraliso.

Larissa estava encima de um colchão que se encontra no chão, apagada, sangrando.

Desperto e corro até ela, a chamo e nada. A pego em meus braços, e saiu da casa indo direto para um hospital.

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