Felizes para Sempre - Rendição

Capitulo 11

JUAN

Duas semanas depois estamos embarcando, faremos duas conexões Natal - São Paulo, São Paulo - Istambul e Istambul - Paris, o voo correu bem e quase vinte horas depois estamos desembarcando no aeroporto Charles de Gaulle, pegamos um taxi e vamos direto para o Hotel Val Girard, o Sr. Lopes insistiu para que ficássemos em um hotel cinco estrelas por conta dele, mas visto o tempo que ficaremos. Decidimos então por um de três, quero eu mesmo poder bancar as viagens da minha esposa.
A escolha do hotel foi feita além do todo o padrão, mas também pela proximidade com o curso de aperfeiçoamento de culinária que Sofia fará, o hotel fica a cerca de 300 m. Poderei estar tranquilo enquanto ela está fora.
Só o fato de estarmos a quilômetros do Brasil e ter a certeza de que ela vai estar segura, sinto toda a tensão do meu corpo ir embora.
Da janela conseguimos ter uma visão da Torre Eiffel, estamos no de meio de dezembro, a noite está fria. Vou até a janela onde Sofia admira as luzes lá fora.
Envolvo-a em meus braços, ela cheira tão bem. Está ainda mais linda com as mudanças no cabelo __ Não está com fome? - ela vira-se e me enlaça o pescoço, me puxa até sua altura e encosta a testa na minha, fecha os olhos, respira fundo abre os olhos e agora eles tem um brilho ainda mais especial, com um azul acinzentado.
__ Se isso é um sonho, por favor não me acorda - ela diz - pego-a pela cintura, levanto-a até que estejamos cara a cara.
__ Você é um sonho, o meu sonho que virou realidade - digo beijando seus lábios __ Você quer comer alguma coisa? Quer sair?
__ Não quero ficar aqui, estou cansada. Amanhã vamos a Torre, quero tirar fotos e mostrar tudo pra você.
__ Quer que eu peça algo então?
__ Só se estiver com fome, eu estou bem.
__ Hum! Cansada a que nível? - digo rindo, enquanto mordo sua orelha
__ Não tão cansada assim - ela diz puxando a gola da minha camisa e beijando minha boca
Então a carrego até a cama, retiro seu casaco pesado. Ela veste uma calça de sarja bege, uma bota de cano longo preta, camisa branca e vejo que a cada dia suas curvas estão ainda mais bonitas.
__ O que está olhando? - ela pergunta, só então percebo que estou parado enquanto a admiro.
__ Estou vendo o quanto a minha esposa é linda, o quanto você está cada dia mais gostosa. Quando nos conhecemos você era tão magrinha, mal dava para ver suas curvas.
__ Está dizendo que estou gorda? - ela diz se fingindo de ofendida
__ Não, ao contrário. Naquela época você estava muito magra agora você está uma delícia - ela sorri e enquanto desabotoa a minha camisa
__ Você que é gostoso - ela morde o meu peito __ Meu Clark Kent - ela diz já desabotoando minha calça.
__ Clark Kent? - eu digo rindo enquanto ajudo-a a retirar a minha roupa __ Então fui promovido de Shrek a Super homem.
__ Na verdade - ela diz enquanto começo a despi-la __ Desde que te vi naquele avião pra mim você já era um Clark, seu comportamento é que era do Shrek - ela agora está só lingerie.
__ Mas você também não foi nada agradável - eu digo - enquanto tiro seu sutiã - ela beija o meu tórax, suas mãos percorrem o meu corpo. A deito na cama só de calcinha. Estou sobre ela minhas mãos sustentam o meu corpo __ Alias - eu digo __ Devo dizer que você sempre foi uma mulher muito difícil!
Ela envolve as pernas em volta da minha cintura e me puxa para ela, meu membro já entumecido toca seu sexo por cima da calcinha.
__ A de se convir que você também não facilitou muito, senhor eu sou de todas e não sou de ninguém - ela diz e eu riu __ Como era mesmo? Você não namora, você pega?
__ Não tenho culpa de ser um homem tão gostoso - eu digo enquanto vou descendo beijando seu corpo e retirando sua calcinha que agora está no chão, estou ajoelhado no chão olhando-a deitada
__ Gostoso? - ela diz rindo
__ É gostoso! Você não me acha gostoso? - eu a provoco
__ Não tenho certeza - ela diz, então começo a subir devagar sobre ela, vou beijando, lambendo e mordendo toda a extensão das suas pernas, quando chego às coxas ela se arqueia. Com uma mão forço-a se deitar novamente.
__ Você não disse que não sou gostoso? Então não deve sentir nada quando faço isso ... - então a penetro com dois dedos enquanto minha língua trabalha em seu clitóris. Ela grita e se contrai. Instigo-a e paro.
__ O que foi? - ela pergunta ofegante
__ Nada, só pensando que se não sou gostoso, não devo estar fazendo um bom trabalho, não é mesmo - eu tento parecer sério
__ Oh! Juan por favor, por favor - ela me implora por mais
__ Não sei - eu digo penetrando-a novamente e ela geme __ Acho melhor parar por aqui - eu digo então beijo seu sexo e ela não aguenta
__ Ok! Ok! Você é o homem mais gostoso do mundo, do mundo não. Do universo! - ela ergue o quadril e se posiciona ainda mais para mim, seguro seu quadril então dou a ela o melhor sexo oral da sua vida.
Ela gemi, se contrai, arranha meus ombros. Um, dois, três orgasmos. Nunca a vi mais entregue, então viro-a de barriga para cama, coloco-a de quatro bem na beira. Ela está tão desgastada pela intensidade dos orgasmos que acabou de ter, que mal consegue se equilibrar sobre os próprios braços. Me coloco de pé, passo um braço pelo seu abdômen para ajudar a se sustentar então a penetro.
__ Oh!!! Gritamos em uníssono - sinto meu membro ir fundo dentro dela, ela geme alto __ Amor vou ser rápido agora, estou muito perto.
__ Hmmm! - ela geme
Então segurando firme seus quadris vou penetrando-a cada vez mais rápido, a força do choque dos nossos corpos é tanta que a cama se move. Sou acometido por um orgasmo fantástico, ela grita então ambos caímos sobre a cama exaustos e saciados.
Aninho-a no meu peito e logo ela está dormindo, puxo o edredom e cubro seu corpo nu, fico ali abraçado a ela até que o cansaço me leva.