Felizes para Sempre - Rendição

Capitulo 17

SOFIA

Depois de tomarmos um banho revigorante, Ju me toma rápido, urgente, sinto todos os seus medos em cada toque mais brusco. Ele está tenso, sinto sua necessidade de estar dentro de mim. Ele toma minha boca com desespero, suas mãos estão tão suplicantes que é algo quase carnal. Quase não reconheço-o, ele me penetra rápido. Me aperta contra o seu corpo como se de alguma forma ele fosse capaz de se fundir a mim.
Quero me deixar levar, mas esse desespero dele me consome.
__ Goze pra mim amor - ele diz, mas meu corpo está tenso demais para isso. Ele me beija, e então arremete ainda mais fundo dentro de mim __ Por favor amor, eu preciso de você! - meu corpo é como uma extensão do seu. Ver seu desespero, sua ânsia, sua suplica, me desfaz. Me entrego, ele suga meu seio com força. Então me perco, meu corpo todo estremece, se contrai, ele beija a minha boca e ambos emitimos um grito abafado, enquanto alcançamos o clímax juntos.
Estamos exaustos e ofegantes quando ele deita ao meu lado e me puxa para o seu peito, vejo-o subir e descer ainda com a respiração acelerada, ele beija meus cabelos.
__ Desculpe - ele diz, me apoio em seu peito e agora o olho nos olhos
__ O que tenho que desculpar? - eu digo e beijo os pelos em seu peito forte
__ Por tê-la tomado tão brusco - ele passa dos dedos por todo o meu rosto
__ Brusco às vezes é bom - eu digo tentando anima-lo
__ Você merece todo o carinho do mundo amor. Você é uma mulher para pétalas e jamais para espinhos - ele senta-se encostado sobre a cabeceira da cama e me puxa para o seu colo __ Eu jamais, quero machucar você.
__ Sei que você jamais me machucaria - eu digo, enquanto beijo seu peito e vou descendo seguindo os pelos do seu abdômen, ele fecha os olhos e respira fundo. Logo seu membro está lindo e ereto novamente. Então subo sobre ele que ainda está sentado, logo estou sobre ele preenchida. Ele gemi alto, eu o abraço me unindo ainda mais a ele. Ele segura o meu quadril para que me mova devagar.
__ Eu te amo tanto - ele diz enquanto beija o meu ombro se segue pelo meu pescoço até minha orelha, então ele morde meu lóbulo, me contraio com o desejo que esse gesto me causou.
__ Ohhhh! - ele grita alto e me segura parada, enquanto joga sua cabeça para trás de puro prazer. Ele dentro de mim __ Assim você me mata querida.
Sorrio e aproveito para atacar seu pescoço agora exposto. Ele gemi e eu me contorço, rebolando sobre ele. Ficamos assim até que ambos estamos novamente libertos do desejo que sentimos um pelo outro.

JUAN

Fazem cerca de duas semanas que tudo voltou ao normal. Dentro do possível é claro, Sofia e eu fomos à polícia um dia após desembarcamos. Ela contou-lhes tudo, desde o primeiro atentado, contei sobre o incidente com o cilindro de ar. Sobre todas as ameaças e também sobre o atentado contra Dani. O delegado responsável pelo caso emitiu um documento onde obriga Henry ao teste de DNA e também a se manter distante de qualquer um de nós, até que as investigações terminem. Quanto a Andreia, ainda não temos provas suficientes de que ela de alguma forma possa estar envolvida efetivamente em tudo isso, então apesar de investiga-la ela ainda não será notificada.
Dani já está em casa e Sofia a está paparicando, ela ainda passa a maior parte do tempo na cadeira de rodas, mas depois das primeiras sessões de fisioterapia, já começou a se aventurar nos primeiros passos de volta a liberdade.
Seus pais estão ficando no quarto de hospedes, depois de insistirem muito para que ela volte para São Paulo, eles acabaram desistindo.
Eles são um casal muito legal, amáveis, prestativos, o Sr e Sra Dupon, são um belo exemplar de uma família feliz.
Nosso trio duro de matar agora nem parece tão estranho em roupas normais, minha casa mais parece uma academia para homens sarados. O sistema de alarme foi instalado, e desde que Sofia não resolva sair sozinha, estou mais calmo.
Essa será uma grande noite, Arthur e Sérgio acompanham Sofia, Dani e a Sra. Dupon para um dia de garotas, enquanto eu, Jon, Gonzáles e o Sr. Dupon estamos incumbidos de organizar tudo.

SOFIA

__ E ai Dani, vai mudar o visual novamente? - eu pergunto enquanto ela olha para a cartela de cores a sua frente
__ Não sei, o que você acha mamãe? - ela mostra um vermelho cor de fogo e a Sra Dupon faz cara de contrariada
__ Acho que você tem um cabelo lindo, não deveria mexer no que a natureza fez de tão perfeito.
__ Ahhhh!!! Mamãe, pare de ser coruja. __ É só cabelo e eles crescem.
__ Bom você que sabe querida. Pra mim você será sempre linda. Só acho que você tem um cabelo lindo, só isso.
__ Certo. __ Sofy amor, eu sei que eu fiquei linda de você. Mas acho que tá na hora de voltar a ser eu - ela diz e eu sorrio, então ela aponta para um castanho mel, muito parecido com a cor natural dos seus cabelos.
__ Boa escolha - eu digo enquanto beijo sua bochecha
__ Nada de gêmeas, então? - ela diz fazendo beicinho
__ Não precisamos ser parecidas para sermos irmãs, já disse isso - a Sra Dupon me abraça e sorri para ela
__ Viu querida, eu tenho razão você é linda sendo você!
Depois tudo resolvido, estamos a três maravilhosas.
Mais estranho do que ter dois guarda-costas enormes conosco em um salão de beleza, é ter os dois parados em frente à loja onde agora provamos nossos vestidos para hoje à noite.
__ Puxa Sofy, você viu? - Dani diz
__ Vi o que?
__ Todo mundo que passa na frente da loja, olha pra ver se tem algum famoso aqui dentro - ela ri __ Por que estamos comprando vestidos?
__ Por quê? Pra comemorar que você está bem, que estamos juntas de novo - eu digo tentando disfarçar
__ Então vamos ter que comprar um vestido por dia - ela diz rindo __ Por que eu sempre estou bem e nós sempre estaremos juntas! __ Podemos comemorar o novo emprego de Jon, você viu como ele está feliz?
__ Eu vi sim, e o melhor de tudo é que ele nem precisa sair de casa - eu digo
__ É, por isso eu falo. Preciso escolher bem a faculdade que quero fazer, a gente tem que pensar bem no custo benefício e nas comodidades de cada área __ Vê, foi só ele apresentar alguns projetos e logo conseguiu o cargo que queria e ainda pode fazê-lo na comodidade de casa.
__ É verdade, mas e você o que pensa em fazer? - eu pergunto
__ Não sei, logo terei que voltar pra São Paulo e dói só de imaginar que Jon ficará aqui - eu dou um sorriso não querendo deixa-la alerta __ Você ri por que agora tem seu "felizes para sempre" do seu lado - ela diz magoada
__ Vamos garotas - a Sra Dupon diz __ Os rapazes devem estar ansiosos em casa.
Depois da dificuldade em convencer Dani de irmos para casa todas em nossos novos vestidos, seguimos até o carro com todos os olhares em nossa direção.
__ Estamos chegando - Sergio diz levando o braço até a boca.
__ Com quem você está falando? - Dani diz, ele mostra o equipamento em seu braço que logo responde __ Entendido Senhor! __ Caraca, agora mesmo que vocês tão parecendo aqueles caras do MIB ela diz e ele ri.
Estacionamos na garagem e Dani não quis usar a cadeira de rodas, ela quer entrar andando para fazer uma surpresa para Jon.