Capítulo 04

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~Kate~

—Mas...

— Por favor, essa é a única peça exclusiva da marca e daqui a pouco ela tem um evento, olha se você conseguir dar um jeito nisso eu te dou o emprego. - junta as mãos em sua frente e me olha. Penso um pouco e então decido aceitar.

— Tudo bem. Tira ele por favor. - a moça tira e veste um roupão, viro ao avesso a peça e me sento na máquina, olho um pouco para ela percebendo o quão ela é atualizada.

Passo a costura em zig zag e finalizo o desvirando e entrego o vestido para a mulher.

— Nossa que rápida. - ela sai para o vestiário e logo depois aparece no vestido. — É perfetto (Ficou perfeito). Obrigada!- diz empolgada e num impulso ela me abraça.

— De nada.

—Ótimo, você pode ir começar amanhã, preciso que esteja aqui as sete a e o seu salário vai ser... Esse aqui. - Stephenie mostra os números no papel.

— Perfeito. Obrigada!. - saio da agência sem poder conter o sorriso, parece que um peso saiu de meus ombros e finalmente irei trabalhar com o que amo, moda, tá que eu não quero ser costureira e sim estilista, mas é o começo, eu amo criar roupas. Acho que um dos motivos de eu ainda ter força para continuar respirando.

Sorrio ao me lembrar do dia em que pisei nessa cidade pela primeira vez, em relação a trabalho sempre tive sorte para encontrar.

...

— Bom dia!. - digo a Natalie uma mulher de meia idade, e me sento a frente da minha máquina de costura, trabalho há uns três dias aqui e realmente é muito gostoso trabalhar com algo que a gente gosta.

— Bom dia. - uma uma outra mulher, deve ser a que estava doente, responde com um sorriso simpático — Você é a nova costureira?

— Sim.

— Você é tão bonita e jovem, parece mais com as modelos que entram aqui. - diz cortando um retalho .

— Não, não levo jeito pra modelar, Deus me livre.

O dia havia se passado rápido e consertei algumas peças de roupas e conheci alguns andares do prédio. Nesse momento eu estava terminando de fazer uns "rasgos" numa calça jeans.

— Nossa você ainda tá aqui? - uma das melhores e mais importantes modelos da agência a Giovanna me tira de meus devaneios.

— Oi senhora, que horas são?.

— Hora que você deveria já está em casa. - ela sorrir. Seu sorriso junto com tudo nela eram lindos.

— Nossa Eu nem vi o tempo passar, estava entretida fazendo rasgos nessa calça

— Caralho, você leva jeito. Você vai embora de quê ?

— Ainda não sei, talvez dê ônibus ou apé é só uns 30 minutos andando.

— Ah então é perto de carro, anda te dou uma carona. - diz caminhando para o elevador, pego minha bolsa e caminho até ela para dizer que não precisa.

Irmãos MARTINELLI Livro I [Meu Recomeço] Onde histórias criam vida. Descubra agora