~Christopher~
Saio do apê de Juliana e entro em meu carro, começo a percorrer com o mesmo pelas ruas de Seattle. Achando que iria me jogar na cama e descansar nos meus lençóis macios, sou interrompida por uma ligação de Felipe. Cazzo.
- Sim?. - Pego o celular do bolso, diminuo a velocidade do carro para poder colocar meu celular no suporte.
- Cara, precisamos de você. - não preciso de mais para ele desligar a chamada, olho pelo retrovisor vendo se não há nenhum carro atrás de mim, tendo a confirmação giro o volante e volto pelo mesmo percurso. Dessa vez indo um pouco mais depressa.
Felipe sabia que quando eu vinha embora pra casa era por que realmente eu estava sentido meu corpo gritar por socorro, por isso ele só mandava me alertar de algo se realmente fosse muito grave ou presisasse de minha presença.
Não pude nem passar em casa para tomar um banho, que merda, estou fedendo a sexo barato. Mesmo que Juliana não seja um tipo de sexo barato, ela é minha melhor amiga mulher, por que homem tem o Felipe, nossa ele morre de ciúme. Voltando, Juliana é a minha melhor amiga e minha foda casual, não que eu seja um viciado em sexo, eu só não me relaciono com qualquer uma sou um pouco seletivo em relação a isso,ainda mais depois do que passei há alguns anos atrás.
Gosto de Juliana, não como irmã por que aí não teria como eu fazer o que faço com ela, minha consciência me mataria e meu pau não levantaria, e nem como namorada. Gosto do tipo de relação que temos. Transamos, trocamos carícias mas em nenhum momento sentimos algum tipo de sentimento um pelo outro, eu sei que é bem difícil as vezes não misturar as coisas, mas com Juliana é diferente, é como se ela também só me usasse para se aliviar e desestressar.
Eu gosto do que vivemos, é bom e saudável nossa relação. Pego meu celular do suporte, meu distintivo e arma no porta-luvas e saio do carro.
Na entrada já vejo Lipe a minha espera ele tinha uma expressão séria no rosto, e quando meu amigo ficava sério era algo grave,ja que o sério aqui sou eu.
- Boa noite, chefe!. - César fala, quando eu sai ele estava de folga deve ter chegado agora. Retribuo o comprimento e direciono a minha sala e Lipe vem logo atrás.
- O que houve?. - falo com uma expressão séria.
- Conseguimos pegar o suspeito do sequestro da Thainá.
- Me chamou aqui pra falar isso?!
- Não, claro que não. É que eu nem os caras conseguimos arrancar nada do cara, te chamei por que você sempre consegue, aí eu pensei.
- Entendo, onde está o processo?. - ele me entrega a folha do relatório do cara onde tem todos os seus antepassados e o processo junto com a queixa.
Caminho para a sala de interrogatório, entro e logo vejo o motivo de eu ter voltado da minha folga.
- Olha eu espero que comece a me falar tudo que sabe, e a verdade, por que eu estava indo para minha casa depois de quase dois dias nessa delegacia. - sento-me em sua frente e estico meus braços em cima da mesa.
- Não tenho nada pra falar não, tio. - sorrio sem ânimo e respiro fundo
- Ok,se você diz, agora vamos aos fatos que indicam que provavelmente pode ser você o sequestrador, ou pelo menos alguém que sabe algo da menina Thainá... - falo sem desviar meus olhos dele, preciso ver atentamente todas as suas reações. - Hum... Você foi visto entrando na loja em que ela estava com a mãe.-olho em sua direção e ele começa pela primeira vez desde que entrei a me olhar.
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Irmãos MARTINELLI Livro I [Meu Recomeço]
RomansSinopse: Um delegado viciado em trabalho, que quase não tem tempo para si, nunca imaginaria que iria sentir tamanha atração por uma jovem tímida como Kate. Uma jovem a qual ele SALVOU, não só da sombra da crueldade que seu pai cometia com sigo com...