Capítulo 05

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~Chris~

— Agora me fala, de onde você conhece ela? - minha irmã pergunta assim que Katherine desse do carro e a agradece.

— É sério isso, Giovanna?

— Claro que sim. - reviro meus olhos bufo.

— Eu ajudei ela um dia desses de um cara. - falo dando de ombros.

— O quê, como assim? Conta direito Chris.

— Ai você é muito chata. Per Dio! (por Deus). O dia que o meu carro quebrou, inclusive já até ficou pronto mas não pude ir pegar nem sei se vai da eu resolvi ir embora de pé...  Só isso.  E você como a conhece?

— Meu Deus, velho você foi muito fofo em levar ela para casa. Ela trabalha na agência, eu achei ela legal, não é aquelas pessoas exageradas ou falsas. Gostei dela parece que nos daramos super bem,e você também, em. - diz e rapidamente bate na minha perna.

— O quê garota, do está falando? Sabe que não envolvo mais sentimento na minha vida e eu e ela a gente parece ser muito diferente.

—  Diferente?. - gargalha alto e desliga o som que estava ligado mais baixo. — Cara da pra ver a mil quilómetros a tensão sexual de vocês, mano você ficou bestinha olhando pra ela e a menina toda tímida. Não se faça de cego, Christopher. Por que não tenta com ela, talvez ela seja a pessoa certa... - a interrompo antes que ela toque em uma ferida fechada mas que se encostar ainda machuca pra caramba.

— Giovanna, por favor não quero falar disso.

Fratello uma hora outra você vai ter que falar sobre isso em algum momento, você não pode ficar fechado pro resto da vi....

— Por favor, se você puder respeitar o meu momento eu agradeço. E pode para aí mesmo eu peço um uber, prefiro ficar sozinho do que conversar sobre um assunto que me incomoda muito ainda. - sou ríspido nas palavras. Sinto uma dor no peito por ter falado assim com ela, mas, Giovanna sabe o quão esse assunto me doe e resolve martelar nesse a#unto de alguma forma sempre.

— Ta bem, desculpa. Eu errei, prometi a você nunca mais tocar nesse assunto. - pausa um pouco a fala e entra na rua que mora. — Eu sei que não posso ficar arrumando todo mundo pra você, desculpa tá? Não quero que vá para seu apartamento se isolar de novo, preciso de você e você precisa de mim. - fico em silêncio.

Chegamos no apartamento de minha irmã, tudo sempre bem organizado e cheiroso. O resto do caminho eu vim remendo o que ela disse sobre não querer que eu me isolar-se de novo. Eu quase entrei em uma depressão fortíssima por não deixar ninguém se aproximar de mim nem minha família, acho que fiquei com medo de ser machucado até pelo meu sangue.

Ela não tocou mais nenhuma palavra comigo, ela sabe que não tá na hora de falar que deve me deixar pensar e quando eu tiver pronto eu falarei.

Suspiro e vejo Giovanna tirar as sandálias antes de adentrar ao centro da sala. Tiro meu sapato o coloco onde há um tipo de perteleira no chão.

Minha irmã caminha para sua cozinha e sigo atrás dela com minha mochila nas costas ainda. Ali tinhas roupas e objetos pessoais, caminho até ela e a abraço forte.
Giovanna e a minha mãe as únicas pessoas que me ajudaram a sair no escuro de tristeza e amargura que estava, elas me convém como ninguém sabem de como eu penso sobre tudo e não é justo eu agir e falar assim com ela.

— Me perdoa, eu não queria ter falado daquele jeito. Sou um escroto mesmo. - A puxo contra meu corpo, eu amo abraços principalmente os dela e de mamãe. Meu coração parece se tranquilizar e sinto uma paz invadir meu corpo.

— Relaxa tá? Vai lá em cima e toma um banho, eu não tenho nada que perdoar você sabe que te adoro seu ranzinza. Me cutuca com o cotovelo após terminar os o abraço.

— Não sou ranzinza.

— A é sim. Vou preparar algo para comermos. - minha irmã caminha para sua cozinha e eu vou para o quarto de hóspede. Tomo um delicioso banho quente, eu realmente estava precisando de um banho bom desses os banhos que tomei na delegacia só servem para tirar o mal cheiro mesmo. Visto um short e uma blusa, desço e já dá sala sinto um cheiro gostoso.

— Fiz strogonoff pra você. Ela sorri e mostra a panela em cima da mesa. - Giovanna puxou a mamãe no quesito cozinhar, se ela não fosse modelo acho que poderia apostar na cozinha que daria muito certo. Já eu, bom eu não sou muito bom, mas garanto que não morro de fome.

— Nossa, você é incrível.

— Só quando eu cozinho?! - fala e eu sorrio.

— Não, você sabe que você é a minha irmã favorita. - digo é me senti na mesa me servindo de uma porção de arroz.

—Claro, como se você tivesse uns mil irmãos. - sorrimos, Arqueio as sobrancelha e olho curioso a cena a minha frente.  — Que foi?

— Achei que fosse comer strogonoff. - falo vendo ela se sentar com um prato com apenas uma banana com canela.

— Não posso, isso tem muito carbroidrato sabe que eu tenho que manter meu corpo em dia e isso aqui é meu pré treino, não acha que eu vou ficar sem treinar hoje?! . - fala, assim comememos e conversamos bastante como antigamente, senti falta disso.

Dou um beijo de boa noite na minha irmã e logo depois vou para o quarto. Deito na cama e fecho os olhos sentindo o cansaço me dominar.

"Querida cheguei, cadê você? Olha o que eu trouxe para você minha flor. Caminho pela sala e cozinha mas não encontro ela, onde será que ela tá?!

Subo as escadas eao chegar no corredor meu coração começa a saltar do peito logo que escuto gemidos, gemidos que me lembro bem são Margot. Aperto o ramo de suas flores favoritas nas mãos assim que me deparo com a merda de cena mais desgraçada que já vi na vida.

— Margot?...

Dessa vez ela não parou e tentou se explicar, dessa vez ela continuou subindo e descendo em cima do meu melhor amigo que agarrou seus cabelos.

— Por que tá fazendo isso comigo? - toco no meu rosto molhado e a risada dos dois começam a ecoar no meu ouvido e eu peço para eles pararem mas não param. — PAREM, POR FAVOR PAREM COM ISSO NÃO SUPORTO..." PAREMMM.

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Irmãos MARTINELLI Livro I [Meu Recomeço] Onde histórias criam vida. Descubra agora