Capítulo XVII

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Mikaela Evans⭐

- Mikaela...

Ethan estava no meu quarto chamando por mim. O som da voz ainda um pouco rouca me alcançou no toalete e tive a certeza que não seria tão fácil fugir dele.

O silêncio que se seguiu me fez lembrar que a valise ainda estava sobre a cama, onde deixei a noite. Lavei o rosto e sequei, olhando minha imagem no espelho por alguns segundos. Respirei fundo antes de sair do banheiro.

Com a mão na cintura, parado no meio do quarto, ele olhou para a bolsa e depois para mim com uma expressão de perplexidade que abalou de vez as poucas certezas que eu tinha.

- Você vai... eu pensei...

Andei até ele mais resoluta do que na noite anterior quando fui ao seu quarto.

- Não fala... não pensa... Me beija.

Envolvi seu pescoço e fiquei na ponta dos pés para alcançar seu queixo e a seguir capturei sua boca para um beijo nada casto.

Ethan me ergueu sem esforço algum, caminhou até a cama onde me colocou sentada e permaneceu de pé. Olhou mais uma vez para a bolsa esperando uma explicação e eu a empurrei, deixando cair no chão.

Retirei a camiseta e expus finalmente o meu corpo para ele. Vi a luxúria no seu olhar quando desceu até o meu ventre, esperando para ver o que mais eu revelaria. Então, tirei o short devagar, ficando somente com a lingerie.

- Tava louco pra te ver assim.

Sorri e meu olhar foi capturado pelo volume delineado na frente da sua bermuda.

- Tira.

Não foi preciso insistir, ele desceu a peça revelando a boxer branca já marcada pela sua excitação e quando retirou tudo, o meninão bateu continência para mim.

- Exibido.

- Todo pra você.

O conjunto da obra era perfeito e digno de apreciação. O falo rosado emoldurado por coxas musculosas, o quadril largo e o abdômen trincado. Passei a língua nos lábios de pura volúpia, imaginando a textura e o sabor que teria derretendo na minha boca como um sorvete de chocolate em pleno verão europeu.

Sem desviar a atenção daquele monumento, deitei de costas e ele se aproximou, apoiou os joelhos de cada lado do meu corpo e se inclinou sobre mim.

Nos beijamos lento, profundo e sôfregos. Sua boca vagou pelo meu pescoço e alcançou a carne redonda e macia que sugou caprichosamente, deixando marcas na minha pele. E continuou depositando beijos pelo meu ventre até chegar às minhas coxas.

- É sacanagem isso!! - ele olhou deliciado minha calcinha com estampa de maçãs mordidas.

- Juro que não foi intencional...

- Mikaela, você é o pecado pronto e embalado pra presente.

Meu riso divertido foi interrompido por suspiros longos quando senti a mordida na maçã. O safado me provocou, beijando e mordiscando por cima do tecido, antes de se livrar da pequena peça indesejável.

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