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Áurea, 19 anos

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Áurea, 19 anos.

Tava eu aqui no baile da Vila Kennedy, tava rolando baile de boas-vindas ao patrão, eu e a Victória estamos bebendo e dançando, até o dj para de tocar, anunciando a chegada do patrão.

Encostamos na grade do camarote e observo a multidão que está lá em baixo, não sou acostumada a subir pra camarote, mas eu e Victória resolvemos subir hoje, o Hd namorado dela estava aqui em cima por ele ser envolvido.

Vejo um branquinho lindinho entrando no camarote, cavanhaque alinhado, todo posturado e lindo, a cara do crime, vejo ele vindo na nossa direção.

Hd: fala tu Brandão, demorou pra caralho na Bahia, pelo menos continua gostoso como sempre - ele da risada, abraçando ele.

Brandão: saudades cria, vim pra ficar, ninguém me tira daqui mais não - eles fazem toque de mão.

Brandão vem falando com todos que estão no camarote, chegando em me ele me abraça e troca um beijo no rosto, retribuo da mesma forma.

Continuamos a curti o baile, beber, dançar e marola muito, não sou acostumada a vim em baile, mas quando venho dou meu nome, não sou muito de sair gosto de ficar mais em casa com minha mãe e minha avó, caseira ela.

Paro um pouco pra descansar, minhas pernas não estavam mais aguentando o pique, eu e Victória sentamos ela no colo do Hd e eu em na cadeira que estava ao lado de Brandão, clima bom, tudo suave.

Áurea: amiga, onde é o banheiro? - falo no ouvido de Victória.

Victória: aquela porta ali amiga, naquele beco que a menina tá encostada - concordei.

Levantei e fui saindo pedindo licença até  chega no banheiro, peço licença a menina que está na frente da porta do banheiro, entro faço minhas necessidades e me olho no espelho pra ver minha maquiagem.

Vou saindo de cabeça baixa, por tá guardado meu celular na minha bolsa, vou andando devagar por o beco ser um pouco escuro e eu não está enxergando direito, me bato com alguém e viro meu rosto pra cima, pra observar quem foi que eu bati.

Áurea: desculpa, não estava enxergando pela escuridão - observei mais o rosto do homem e vi que era Brandão.

Brandão: tá suave, tava toda curiosa me olhando, quando cheguei.

Áurea: nunca tinha te visto aqui, desde que eu moro aqui.

Brandão: tá de marola né? - deu risada - tava escondida onde, nega?

Áurea: tava na minha casa sempre - dei risada - você que nunca me observou.

Brandão: gata desde jeito, pensei que nem morava aqui, amoleceu o coração do malandro - dei risada, envergonhada.

Áurea: para, nem me apresentei, prazer áurea.

Brandão: prazer é todo meu, satisfação Brandão - suspendeu a mão pra eu apertar.

Áurea: já vou indo, quero ir pra casa, minhas pernas não aguenta mais.

Brandão: já tô indo também, quer uma carona?

Áurea: não precisa, vou com a Victória.

Brandão: vamo nega, hd vai sair com a Victória depois daqui.

Áurea: tá bom, só vou avisa a ela. - fui saindo pedindo licença às pessoas até chega na Victória.

Fui chegando perto da Victória, ouvi algumas meninas falando sobre eu tá conversando com Brandão, cheguei na Victoria e falei no ouvido dela.

Áurea: amiga, já vou, Brandão me deu uma carona até amanhã. - dei um beijo no rosto dela.

Victória: cuidado amiga, chega em casa avisa.

Eu e Victória trabalhamos juntas, a gente tem um salão aqui no morro mesmo, fazemos unha, cabelo, bronze, cílios tudo que vocês imagina, vai fazer um ano que temos o salão, e faz muito sucesso aqui no morro.

Vou indo pra saída do camarote, até chega em Brandão que está conversando com um cara com um fuzil nas costas, chego perto deles e ele me olha.

O medo tá grande de ir, mas crendo em deus que não vai acontecer nada comigo em fé em deus vou chega interissima em casa.

Áurea: podemos ir? - perguntei a ele, quando ele terminou de conversa com o cara.

Brandão: já vou Lima, depois a gente troca ideia sobre isso.

A gente foi saindo, ele me botou na frente dele, pra a gente não se perder um do outro, fomos saindo do baile tá chega no carro dele, uma bmw x1 preta do ano.

Ele destravou o carro, e abriu a porta pra eu entrar, agradeci e me ajentei no banco, o cheiro dele exalava no carro, ele entrou no carro também.

Áurea: mainha me mata se soube que eu tô no carro de um desconhecido.

Brandão: a minha futura sogra é braba assim é. - deu uma risada inalada - deu até medo agora.

Áurea: tá sonhando alto, sou de menor ainda por isso a preocupação.

Brandão: de menor ainda, quantos anos?

Áurea: dezessete ainda, e você?

Brandão: onze anos de diferença tem problema pra você?

Ele perguntou dirigindo, enquanto isso eu tentava ver quantos anos ele tem, por que eu sou de humanas e não entendo porra nenhuma de matemática.

Áurea: vinte e oito? tá velho já em. - brincando na cara do perigo.

Brandão: aguento muita coisa ainda. - deu um riso de lado - onde fica a sua casa?

Áurea: fica no beco 8, na frente da padaria de seu João.

Brandão: tava aqui esse tempo todo e eu não percebi.

Dei risada e ele continuo dirigindo em direção a minha casa, o clima no carro estava bom, Filipe Ret tocando de fundo, nem percebi quando chegamos só percebi quando ele me avisou que já estávamos na frente da minha casa, olhei pela janela, ninguém na rua, tudo calmo.

Áurea: obrigada por me trazer.

Levantei um pouco do banco pra poder da um beijo na bochecha dele, ele me puxou pela cintura, e me colou sentada de frente no colo dele, por eu está de saia minha saia subiu, mostrando minha calcinha toda.

Brandão: tá fudendo com minha mente, toda gostosa assim, mexeu com a marra do bandido.

Áurea: para, vai me deixa com vergonha. - tampei meu rosto com minhas mãos.

Ele olhou pro meus olhos e depois pra minha boca e me deu um selinho e desceu a boca pro meu pescoço, pegando no meu ponto fraco, ele foi dando uns beijos e chupando me fazendo solta um gemido, ele me cheirou toda parecendo que eu era a melhor coisa que ele tinha cheirado ali.

Brandão: porra, toda cheirosa - falou perto do meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Brandão tira o rosto do meu pescoço e olha meu rosto, passando uns minutos  encarando meu rosto, ele me dá um selinho pedindo passagem com a língua, junto nossas bocas em um beijo demorado, desço minha mão pra uma das suas milhares de correntes, rebolo devagarzinho no seu pau sentindo ele endurece embaixo de me.

Intensifico o beijo mundando de ângulo,  contornando minha língua em sua boca, solto um gemido e sinto a respiração dele pesar.

Esse é meu primeiro livro, desculpem se estive algum erro.
Se sua foto estive aqui, e você não gosta pode me enviar mensagem que retiramos no mesmo instante.
Beijo, até mais!💝

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