Brandão, 28 anos.
Brandão: bora pra minha casa comigo? - pergunto e ela me olhou com uma carinha de confusa.
Áurea: eu não avisei a minha mãe que ia dormi fora.
Brandão: avisa a ela, diz que vai dormi com a Victória. - concordou.
Ela se inclinou pra pegar o celular na bolsa no outro banco, e desbloqueou mandando mensagem pra a mãe, enquanto eu passava a mão na bunda dela descoberta. Porra a mina me deixou fascinado, gostosa demais, tem visão do futuro, com dezessete anos e já tem um salão aqui no morro, porra anos morando aqui e só vim encontrar ela hoje depois de uma viagem de meses na Bahia.
Áurea: vamo? - concordei, saindo dos meus pensamentos.
Ela saiu do meu colo abaixando a saia dela, enquanto eu me ajeitava no banco, liguei o carro e parti pra minha casa, vivo mais na minha coroa do que em casa, por isso ela tá sempre arrumada, foi seguindo pra casa, rua cheia ainda gente indo e voltando do baile, bom demais ver a favela alegre, cheguei na minha casa, desci pra abrir o portão e coloca o carro pra dentro, voltei pra dentro do carro e coloquei ele na garagem e abri a porta pra áurea sair.
Brandão: que comer alguma coisa? mando trazer pra você. - perguntei, já dentro de casa.
Áurea: não, comi antes de ir pro baile. - concordei, dando um cheiro no pescoço dela. - mas não tô com fome, não precisa. - assenti.
Brandão: bora tomar um banho então, pra depois a gente assisti um filminho. - ela concordou.
Subimos, deixe ela tomar banho primeiro pra depois eu ir, não invadi a privacidade dela, deixei uma blusa minha separada pra ela usa quando sair do banho, quando ela terminou já saiu com minha blusa, ela veio sentou na cama e me deu um selinho, levantei e fui tomar meu banho.
Áurea
Moro com minha mãe e minha vó desde que eu nasci, meu pai era envolvido e faleceu quando eu tinha quatorze ano, sempre foi nós quatro, agora somos só nos três, eu ainda acho que meu pai está vivo, mas até agora nada, cadê vez que passa eu vou acreditando que ele faleceu mesmo. Sair dos meus pensamentos com Brandão me chamando já sentando perto de mim.
Brandão: o lanche já chegou, que comer logo?
Áurea: eu tô sem fome, mas tarde eu como. - ele concordou, pegando o controle da tv e ligando ela colando em um filme na netflix.
Brandão me puxou pro peito dele, e puxou o edredom pra cobrir a gente, ficamos assistindo até o filme acaba, já tava com um pouquinho de sono.
Quando, brandão me puxou pela nuca, e me deu um selinho pedindo passagem com a língua, dei espaço pra língua dele entrar, me arrepiei ao senti sua língua em contato com a minha, o prazer entrando no meu corpo era surreal. Sua mão subiu pela minha bunda debaixo da sua blusa dando um aperto e um tapa logo em seguida.
Nós dois parou o beijo com três selinhos, eu levei minha mão pro pescoço dele fazendo um carinho, e me aconcheguei mais no abraço dele tentando dormi, fui conseguir dormi depois de muito tempo, Brandão já tava no décimo sono dele quando fui dormi.
Brandão me respeitou muito, não me forçou a transar com ele, conversamos bastante, ele me contou um pouco da vida dele, me contou como entrou pro crime, me falou sobre a mãe dele, sobre tudo sabe, conversamos pra caralho mesmo, coisa de fica horas conversando.
Acordei no meio da madrugada com muito frio e ventando muito, levantei peguei meu celular e fui no banheiro, ainda era quatro horas da manhã, tinha nem passado uma hora que eu tinha dormido, sai do banheiro e fui fechar a janela, estava chovendo muito forte tava caindo chuva até dentro do quarto, voltei pra cama e sentei fiquei encostada na cabeceira da cama mexendo no celular.
Brandão começou a se mexer na cama, ele levantou a cabeça me olhando com uma carinha de confuso, ele levantou foi no banheiro e voltou deitou com a cabeça no meio das minhas pernas.
Brandão: levantou por que?- me perguntou com a voz roquinha ainda, por ele ter acordado recentemente.
Áurea: levantei pra fechar a janela e ir no banheiro, não consegui dormi de volta. - ele assentiu fazendo carinho na minha coxa e na outra mão tava mexendo no celular.
A gente continuo assim por uns minutos, eu tirei a cabeça dele da minha perna e fui no banheiro fazer xixi, voltou e ele tava deitado no canto dele, deitei do lado dele e ele veio mais pra perto, se aconchegando atrás de me, formando uma conchinha, colocando o braço na minha cintura, e voltei a tenta dormi, sofro com insônia desde que meu pai faleceu.
Brandão ficou fazendo um carinho na minha cintura, enquanto eu mexia no meu celular, virei ficando de frente pra ele, e dei um beijinho no nariz dele, enquanto ele tava quase dormindo, ele abriu o olho me olhando e me puxou mais pra perto dele, coloquei meus braços em volta do pescoço dele e minha perna em cima da dele, fiquei fazendo o carinho até ele dormi e depois de um tempinho consegui dormi também.
[...]
Acordei, bem sonolenta, nem tinha nem voltado pro meu corpo ainda, olhei pro lado da cama e Brandão não tava nem la mais, levantei fui no banheiro joguei uma água no rosto e arrumei meu cabelo e abri o armário do banheiro pra ver se achava uma escova nova, por que não tinha intimidade ainda com Brandão pra poder usa a escova dele.
Desci as escadas e vi ele sentando assistindo alguma coisa que passava na tv, ele olhou pra mim e me chamou pra sentar no colo dele, sentei e abracei ele.
Áurea: bom dia, dormiu bem? peguei uma escova no armário do banheiro.
Brandão: dormi muito bem, tem nada não, bora tomar café. - concordei e dei um selinho nele, levantei do colo dele e esperei ele levanta pra me mostrar onde era a cozinha.
Eu e ele tomamos nosso café, e depois conversamos um pouquinho e eu pedi pra ele me levar em casa, porque já era mais de doze horas da manhã, levantei e subi pro quarto dele, a casa dele é muito organizada. Tirei a camisa dele que parece mais um vestido em me, tomei um banho e lavei minha calcinha e deixei secando em um varalzinho que tinha no banheiro dele, sair do banheiro e fui pro quarto colocar minha roupa ele tava sentando já arrumado, coloquei minha roupa na frente dele mesmo, e penteei meu cabelo.
Brandão: você vai sem calcinha? - concordei.
Áurea: a que eu tava, tava suja lavei e coloquei no seu varal, depois você leva la em casa pra mim. - ele assentiu.
Peguei minha bolsa coloquei no ombro e desci as escadas com ele, ele abriu a porta do carro pra eu entrar e depois entrou, a gente foi conversando sobre o que a gente vai fazer no dia, e derrepente chegamos na minha casa. Sentei no colo dele pra a gente poder se despedi, dei um selinho nele, ele pediu passagem com a língua, foi um beijo calmo e rápido.
Brandão: me passa seu número pra a gente marcar alguma coisa. - me deu o celular dele.
Áurea: aqui, tchau, me chama depois. - dei um selinho nele e sair pela porta dele mesmo.
Espero que gostem, até mais!💝