Capítulo 47

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               - Onde estávamos mesmo, George?

                - Em Nova York, procurando Cedrico.

                - Isso mesmo, era do outro lado da cidade e já estávamos a algum tempo o procurando, não foi fácil achar ele. O garoto sabe muito bem se esconder quando quer, lembram? Ele era ótimo no esconde-esconde.

                 - Mantínhamos contato com Luna, diariamente falávamos com ela e pediamos ajuda ou a ajudavamos a encontrar Blaise, mas antes mesmo de encontrarmos Cedrico, acabamos perdendo contato com a loirinha. Não é Fred?

                  - Isso aí, George. Ficamos preocupados, mas não podíamos desistir de encontrar Ced, tínhamos que seguir o plano e assim nós fizemos. Encontramos ele.

                 - Sério? E cadê ele? - Lilá perguntou.

                 - Bom, conversamos com ele e tudo mais só que...

Alguns meses atrás...
Nova York - Blooklyn.

   
               - Simplesmente tocamos a campainha? - Fred perguntou estranhando.

                 - Acho que sim né? Seria suspeito se arrombarmos a porta - George concluiu olhando ao redor e vendo que era um bairro de família, já que tinha crianças brincando por toda parte. Não seria inteligente fazer uma coisa dessas.

                   Fred então deu de ombros e abertou o botão duas vezes. Ouviram passos do lado de dentro, como se algumas pessoas estivessem correndo e então trancas sendo soltas do outro lado da porta e um Cedrico um pouco mais velho do que eles se lembravam aparecendo e ficando totalmente sério de repente. Ele já sabia que eles viriam.

               - Merda, chegaram muito cedo.

               - O papai falou Merda!

                - Pega o cofre dos xingamentos, ele nos deve cinco dólares!

                Ouviram risadas e então mais passos correndo. Olharam para Cedrico e ligaram os pontos tão rápido quanto o Flash. Cedrico era pai, o primeiro entre eles e ainda de duas crianças.

                  - Pai? - Foi George quem perguntou primeiro.

                 O mais velho entre eles suspirou e abriu mais a porta, indicando que eles entrassem de uma vez por todas e foi isso que fizeram.

                  - Me desculpe fazer vocês esperarem tanto, estava colocando as crianças para dormir. Estou sozinho com elas hoje e elas tem muita energia, minha sorte que tive muito tempo de treino - Disse bem humorado enquanto colocava uma bandeja com um bulhe e biscoitos no centro - Vocês sempre deram trabalho para mim e para Theo, só deus sabe o sufoco que passamos para cuidar de todos vocês. Agora eu tenho mais dois, acho que eu nasci para cuidar de crianças e não estou reclamando é claro.

                   - Nossa cara, você é pai! Eu nem consigo raciocinar isso direito, é o primeiro entre nós. - Fred disse pegando a xícara com café que Ced ofereceu a ele e logo George também aceitou.

                     - Parece confuso e engraçado ao mesmo tempo. Como conseguiu? - Questionou George.

                    - Sabe, eu só segui a minha vida e parei de tentar descobrir a minha origem. Percebi que não é uma coisa importante por agora - O mesmo se sentou e suspirou antes de tomar um gole da bebida quente. Ficou pensativo derepente, olhando para dentro da xícara - Estou ficando velho, meninos. E comecei a perceber que o que importa é viver a vida e não sobre saber o sentido dela.

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