Capítulo 19

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        Alguns dias depois...

                   Alguns dias haviam se passado. Já estávamos no Brasil, mas não tivemos nenhum avanço nas buscas por Draco ou Pansy. Então estamos aproveitando o país e toda alegria que ele emana nos turistas.

                    Parece tudo alegre, tudo tem cor, música, sabores, sensações. É tudo em nível máximo e do jeitinho que eu sempre imaginei, um país alegre e divertido. Estavamos aproveitando horrores, até o dia em que descobrimos que estávamos sendo procurados pela polícia...sim, pela merda da polícia e isso nem é o pior, a máfia francesa resolveu vir também e agora estamos escondidos em um apartamento que Theo alugou com uma das suas indentidades falsas.

               Só saímos quando tem extrema necessidade e as vezes seguramos o máximo para não ter perigo e quando saímos é só um por vez.

                 Não está ruim, apesar de querer sair desse espaço médio, está indo tudo bem, tirando o fato que estou quase explodindo Theo com a força do meu ódio e Gina junto, eles dois parecem cão e gato, não param de brigar nem por um minuto. E é pelos motivos mais bestas que eu já vi.

                   - Você não sabe beber água e a culpa é minha? - Peguei Gina falando essa frase um dia desses.

                    - O jeito que você respira é errado, deixa que eu te ensino o jeito que você pode parar de uma vez por todas. - E peguei Theo falando essa em outro dia.

                    Cho está ficando deprimida aos poucos, a maior parte do dia ela se encontra trancada dentro do quarto e quase não sai. Emília até tenta ficar com ela, mas não adianta, o estado de Cho já está me preocupando demais.

                  Eu e a pirralha, aparentemente somos os únicos "normais" entre todos aqui e não é como se ela também não fosse afetada por tudo isso, eu sei que pra ela também não está sendo fácil e estou tentando facilitar para todos, mas ninguém está facilitando para mim. O único momento de paz que eu tenho em todos esses dias é a noite, onde todos vão dormir e deixa o apartamento no silêncio absoluto.

               Luna também não deu mais notícias, já desisti de contactá-la. Os outros números que Gina tinha (dos gêmeos) também não dá em nada, eles não atendem ou trocaram de número, não sabemos e provavelmente não vamos saber até encontrar eles.

                Tomar meu café, sentado no sofá e apreciando a vista da cidade que eu esqueci o nome, mas fica no Sul do país, é maravilhoso. Aqui é mais friozinho que os outros lugares do país e me lembra um pouco Londres, me faz matar a saudade da minha casa, mesmo que seja só um pouquinho.

               Meu celular começa a tocar e estico a mão até o objeto que estava na mesa de centro e vejo que é um número desconhecido, direto de Londres, me apresso em atender.

               - Você está recebendo uma ligação da penitenciária de Londres, deseja continuar a ligação? - Uma voz robótica falou e senti meu coração acelerar.

                - Sim, sim. - Respondi e então ouso a linha mudar e uma respiração se faz presente, como eu poderia reconhecer a respiração de alguém? - Sirius? Padrinho... é você?

                  - Meu pequeno garotinho de ouro, é tão bom ouvir sua voz. - As lágrimas se formaram em meus olhos e eu nem tentei as segurar.

                   - Ah Pads, é tão bom ouvir a sua. Meu deus, me desculpa, me perdoa porfavor...

                   - Não, Harry. Não peça desculpas, você não teve culpa, era só uma criança. Eu não podia deixar que eles te levassem, James iria ficar tão desolado. - Esperei um pouco antes de responder e puxei um pouco de ar.

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