CONCLUSÕES

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(SEM REVISÃO)

DIEGO

Quinta-feira foi um dia bem estressante para mim, primeiro que, Nathy me encheu o saco para pegar ela em sua casa porque o carro dela estava no concerto, resultado de uma batida na traseira de outro carro.

Só que eu acordei atrasado, praticamente. Não sei o que deu em mim que inventei de assistir filme até altas horas da noite e acordei morto algumas horas depois para ir a escola. Estou me arrependendo amargamente da minha ideia. Qual é, os dias de filmes são no final de semana. Por que caralhos eu inventei de assistir ontem e hoje também, no caso. Enfim, acordei estressado porque não dormi direito, isso resultou em uma dor de cabeça pela noite, quer dizer, madrugada mal dormida.

Sinceramente, estou estressado comigo mesmo por essa idiotice, sim, idiotice. Mas não posso realmente reclamar afinal o filme é maravilhoso de bom.

Quando recebi a mensagem de Nathy me pedindo para buscá-la, eu estava empurrando um pedaço de bolo na boca e tomando suco ao mesmo tempo para ajudar a descer mais rápido e acabar logo porque eu teria que correr com a minha moto para a escola.

" Diego, amorzinho do meu coração, você pode me buscar? Meu carro quebrou. "

Ela mandou quando dei mais uma mordida no bolo e sério senti vontade de revirar os olhos, na verdade eu revirei os olhos.

"Sinto muito, não dar para mim, pede pro seu namorado." Mandei de volta já me preparando para ir para fora de casa e montar na minha moto e ir para a escola.

"Ele já tá na escola Diego, por favor." Respondeu com um emoji choroso no final da mensagem. Suspirei pesadamente e montei na moto.

"Tá bom, já tô chegando. E isso vai te custar caro."  Mandei pondo o celular no bolso dianteiro da calça, liguei a moto e dei partida. Senti o celular vibrar no meu bolso, mas não seria idiota e muito menos burro de olhar, claro.

Não demorou muito para chegar até a casa da minha amiga, quando cheguei lá ainda tive que buzinar para ela sair de dentro da casa dela. Ela saiu sorridente e a olhei com seriedade.

- Bom dia vadia.

- Só se for para você. Pega o outro capacete e sobe de uma vez. - Falei com a voz seca e Nathy me olhou incrédula.

- Que bicho mordeu você hoje ein? - Perguntou pegando o capacete, montando na moto e pondo o objeto.

- Nada. - Ditei já dando aquela força na moto e cantei pneus em direção a escola. Acho que exagerei um pouquinho porque Nathy segurou na minha cintura com uma certa força, mas nem liguei só coloquei mais força e segui o caminho cortando o vento.

Sorte que não havia nenhum viatura por ali senão seria, sem dúvida, parado. Quando chegamos, Nathy praticamente pulou fora da moto e me olhou meio atordoada.

- Me lembra de nunca mais andar de moto com você quendo estiver de TPM. - Falou me devolvendo o capacete e revirei os olhos.

- De nada ingrata. - Falei saindo da motocicleta também e ajeitei a mochila nas costas. Nathy me olhou com a sobrancelha erguida.

- Obrigado meu amigo do coração você é o melhor. - Falou com um sorriso cínico.

- Bajuladora nenhum pouco né?!

- Quem? Eu? Nem nos seus melhores sonhos. - Falou piscando para mim e sorri negando com a cabeça. Só ela para me fazer sorrir mesmo estando em um mal dia.

- Você é podre. - Falei passando por ela e a mesma me acompanhou para dentro da escola.

- Você também então estamos quites. - Disse ao meu encalço e fomos para mais um dia naquele inferno que pessoas anormais insistem em chamar de escola.

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