TUDO ÁS CLARAS, FINALMENTE

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NÃO REVISADO

DIEGO

Erick continuou a dirigir e a ansiedade tomava conta de mim. Queria saber onde ele iria me levar


- Vamos Erick, me fale onde estamos indo. - Pedi com os olhos de cachorrinho que caiu da mudança, Erick estava irredutível em não me falar onde iríamos, o moreno me olhou por frações de segundos e sorriu com a minha curiosidade.


- Você terá que aguentar um pouquinho essa curiosidade. Já estamos quase chagando. - Falou pondo sua mão em minha coxa e deu uma leve pressionada. Suspirei levemente frustrado, odeio ficar curioso.


- Por isso dizem que a curiosidade pode matar. - Resmunguei cruzando os braços e olhei pela janela. Estávamos, literalmente, no centro da cidade. Olhei os prédios altos e toda a movimentação de pessoas e automóveis.


- Só mais um minuto e chegaremos, prometo. - Erick disse dando mais um aperto em minha coxa, logo após tirou a mesma para mudar a marcha do carro e dobrou para a esquerda. Paramos em frente a um prédio enorme, com os vidros espelhados de cima a baixo e o nome do edifício em letras grandes em destaque a cima da entrada.


Entramos no estacionamento do grande prédio, claro, depois que Erick se intensificou para o segurança que estava na entrada do estacionamento.


Após o moreno estacionar o seu carro na vaga, o olhei meio intrigado a espera que ele falasse alguma coisa, o mesmo saiu do carro me deixando ainda mais intrigado, o que Erick iria fazer? Deu a volta indo em direção ao meu lado do automóvel, abriu a porta e sorrindo de forma sugestiva disse:


- Me acompanha?


Erick ergueu a mão em minha direção, fiquei calado por alguns instantes. Aquilo poderia ser muito bem uma situação onde, o psicopata leva sua vítima para um lugar distante e a mata lenta e dolorosamente.


Mas o que estou pensando? Estamos no centro da cidade, em um prédio cheio de câmeras e sem chances de Erick ser um assassino, as vezes descontrolado sim, mas assassino não. Vamos lá Diego, você já está aqui mesmo, disse á mim mesmo.


Meu cérebro sempre querendo me sabotar e pensar o pior. Mas não agora, não o ouvirei por hoje. Olhei para os olhos castanhos que me olhavam em expectativa e peguei sua mão com certa firmeza.


- Por que não?! - Falei e ambos sorrimos um para o outro, um sorriso cumplice.


- Então, vem comigo. - O maior disse com empolgação, me puxou levemente para sair do carro e assim o fiz.


Caminhamos em direção ao elevador, Erick não soltou minha mão até estarmos dentro da caixa de metal, senti falta do seu calor em minha palma, porém me mantive calado em relação a isso. Que estranho essa sensação, nunca a senti antes, meu corpo reage à ele de uma maneira tão forte e única. É como se meu corpo conhecesse seu toque.


O moreno apertou o botão para o andar que estávamos indo, 10º andar, ficamos em um silêncio agradável e aquele silêncio foi o suficiente para despertar meu cérebro mais uma vez que começou a questionar porquê estávamos ali.

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