os cabelos loiros da garota pareciam suave
e seu rosto era quente como o sol.
o lugar era claro e aconchegante,
e um aperto surge em seu peito.
a mesma andava para longe, e ele se desespera.
- Gwen! calma aí! - ele grita e corre até a mesma, mas não saía do lugar.
ele não queria perder ela.
não queria perder ela... de novo.
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e então seus olhos se abrem lentamente devido ao som chato de seu alarme. o garoto verifica o dia e era sábado. ele sorri.
de longe, ele escutou um som de um chuveiro ligado, mas fica confuso pois seus pais haviam ido viajar.
ele se levanta lentamente com um pouco de sono e anda até o banheiro, abrindo a porta e vendo sua namorada, Gwen.
a mesma estava de costas, lavando seu cabelo dentro do box e cantarolando uma música. Miles sorri, se apoiando na porta e ri levemente.
- bom dia senhorita Stacy. - Gwen tomou um susto, se virando para ele e cobrindo suas partes íntimas. - cê tem o passe livre pra minha casa agora?
- ah, Miles! para! - ela corou bastante, observando o maior dar um beijinho no ar e encostar a porta.
Miles andou até a cozinha e preparou o café da manhã, com muito cuidado. o som do rádio tocava sua música favorita, então ele pensou que não poderia ficar ainda melhor,
mas podia.
após alguns minutos, Gwen sai do banheiro apenas de toalha e entra na cozinha, meio envergonhada. Miles estava mexendo em seu celular enquanto tomava uma xícara de café, até que a loira o chama.
- ei... - Miles olhou para Gwen e logo após para o rosto da mesma. - vou pegar uma blusa sua emprestada, tá?
- beleza. - ele sorri e volta a mexer no celular.
Gwen sai do quarto após alguns minutos, com seu cabelo molhado e com uma roupa de Miles, e ela anda até a sala e se senta ao lado de Miles, olhando para ele enquanto sorria.
o garoto olha para ela de volta e dá um selinho nela, a abraçando fortemente.
um cafuné foi dado nos cabelos loiros da mesma, que fechou seus olhos azuis com sua cabeça sobre o peito de Miles.
após alguns minutos, os dois dormem juntinhos no sofá.
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era fim de tarde, e Miles cozinhava comida mexicana enquanto sua namorada estava sentada no balcão. ela lia um livro, dando algumas olhadinhas para o garoto concentrado na comida.
- sabe... - ela chamou a atenção dele. - eu até... gosto do que a gente tem. - suas bochechas coraram e ela esconde seu rosto no livro. - nunca me senti assim antes.
Miles riu. ele tampou a panela e andou até Gwen, puxando o livro que ela lia revelando seu rosto vermelho e sua expressão envergonhada.
- você não era assim quando te conheci. - ele a pegou no colo e a beijou. ambos riram, e Gwen deu um tapinha no ombro de Miles.
- por causa de você, eu tô podendo ser mim mesma. - ela beija a bochecha dele.
ele então a coloca sobre o balcão e continua cozinhando enquanto a mesma lia seu livro e às vezes dava alguns abraços por trás no mesmo.
após os dois almoçarem, Gwen cochilava no peito de Miles enquanto um filme de super-herói rolava na televisão. ele assistia com atenção, acariciando os cabelos loiros dela. sua atenção sai da televisão quando seu celular toca. quando o mesmo pegou, ele viu que era seu pai, então ele atende na hora.
ele deita Gwen no sofá e se levanta do mesmo, andando até a cozinha.
- oi, pai! - ele sorriu. sentia muita falta dos seus pais. - e como tá indo aí? - ele perguntou. seu pai respondeu e perguntou o mesmo. - ah, aqui tá de boa! a facul tá meio foda mas tô conseguindo lidar. - seu pai falou mais umas coisas mas uma delas a chamou a atenção. - peraí, como? - Miles franze a testa. - mas assim do nada? e como eu vou ficar?! - um desespero toma conta do corpo do Miles e suas emoções estavam afloradas. ele aumenta um pouco o tom de voz, fazendo Gwen acordar. - pai, que porra é essa? - ele sentiu que seu pai se irritou. - desculpa pai, não desliga... não! - ele desligou na cara do Miles.
Gwen se levanta andando até ele que estava de pé com os braços cruzados apoiado no balcão e seu celular sobre o mesmo.
- o que aconteceu? - ela perguntou confusa. Miles desviou seu rosto do dela, mas ela percebeu algumas lágrimas saírem dos olhos dele.
- meus pais vão morar em Porto Rico. - Gwen coloca uma de suas mãos no ombro de Miles, o confortando.
- ei, tá tudo bem-
- não tá tudo bem, Gwen. não tá. - ele anda até seu quarto e a mesma o segue. ela vê ele pegando seu traje e o colocando rapidamente. - eu vou... esfriar a cabeça.
e então ele sai pela janela de seu quarto e balança entre os prédios. Gwen se senta na cama olhando para seu traje com uma expressão serena e se levanta, o vestindo e indo atrás de Miles.
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após um tempo procurando ele, a mesma o acha sentado em cima de um prédio, observando Nova York à noite. ele estava sem sua máscara, segurava a mesma em sua mão esquerda. Gwen percebe de longe, ele murmurando alguma coisa, mas então ela consegue o ouvir sem ele perceber que ela estava lá.
- o que eu faço? eu sou muito novo pra morar sozinho... e as contas? eu fui demitido do meu trampo já vai fazer 3 meses... o que eu faço, tio? - uma expressão triste se forma no rosto de Gwen. ela observa Miles olhar para o céu, e pela sua voz, o mesmo estava chorando. - eu jurei proteger ela, tio. mas e eu? quem vai me proteger?
- eu vou. - ela se levanta com os braços cruzados usando sua máscara. a mesma anda até Miles e se senta ao lado dele, que a olhava com uma expressão tristonha.
- como você... como sabia onde eu estava? - Gwen deitou a cabeça no ombro dele, tirando sua máscara.
- o tinido. ele me trouxe até você. - ela olha para Miles com um sorriso. - querendo ou não, somos iguais.
eles se abraçam e admiram a cidade naquela noite, enquanto conversavam por umas duas horas. os dois voltam para casa juntos e, ao chegar no quarto, Miles se deita na cama sem nem tirar o traje. aquilo arrancou uma risadinha de Gwen.
- até que não vai ser tão ruim, Miles. - ela sorri, se sentando ao lado dele. como estava de bruços, Miles a olha de canto com seu rosto no travesseiro. ele a puxa com a teia e abraça ela, deixando os dois de conchinha.
- já falei que te amo?
- já. muitas vezes. - ela riu.
- foda-se. eu te amo.
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✧﹏ supernovα. - Miles Morales.
Lãng mạn"viver é a coisa mais rara do mundo. a maioria das pessoas apenas existem."
