capítulo três

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Aviso: assim que terminar este capítulo por favor volte ao capítulo quatro antes de passar para o próximo.

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Prometi a mim mesmo no dia que te conheci que passaria minha vida contando aos nossos filhos sobre a primeira vez que coloquei os olhos em você, até o dia que você me dissesse sim no altar, até o dia que eles estivessem presentes e já soubessem do resto.

28 de setembro de 2013

Universo por que raios você me fez tão azarado?

Faltam cinco minutos para a última prova do semestre. Aquela que vai dizer se eu passo para o próximo período ou não, ou se eu vou começar o próximo ano de recuperação em uma matéria. Cinco minutos e eu ainda não tomei banho.

Chamei de azar, mas é claramente irresponsabilidade mesmo. Já que na noite anterior ao invés de estar revisando mais uma vez a matéria, cedi a meu amigo ir em uma festa comemorar as férias.

As benditas férias que estavam tão perto, à apenas uma semana de distância, agora já não parecem mais tão próximas.

Em que momento eu me deixei levar pela persuasão frajuta e barata de Zayn. Não tão frajuta assim pelo visto.

Juro que já fui melhor em não ceder de cair em muitas tentações oferecidas por ele. Não tenho ideia por que tão perto do topo me arrisquei de voltar ao início.

Honestamente, acho que Zayn é má influência e quer me levar para o mal caminho.

Sei que é o que minha mãe me diz toda vez que ela nos visita, mas se até ela cai nas mentiras do garoto quem sou eu para não fazer, não é mesmo? Filho de peixe, peixinho é.

Estou fedendo, com fome e de ressaca, e mesmo assim não tenho escolha ao sair sem comer e sem tomar banho para a faculdade.

Dou graças aos céus por já estar vestido com a mesma roupa de ontem, já que provavelmente voltei muito bêbado e tarde ao ponto de não ter consciência para tomar um banho e me trocar, e torço muito para que não haja bebida ou comida derramada sobre ela, pois não tenho tempo e nem cabeça para verificar.

Não escovo nem os dentes, apenas cato uma cartela de aspirina e minhas chaves e saio apressadamente de casa.

Normalmente vou a pé, mas hoje é obviamente um dia que o carro é mais que necessário.

Agradeço mentalmente por ter colocado a mochila no carro no dia anterior e não ter que me preocupar em achar uma caneta as pressas pelo meu apartamento não organizado.

Adiciono uma nota mental que primeira coisa que vou me dar o luxo quando tiver um pouco mais de dinheiro é contratar alguém para limpar meu apartamento uma vez por semana.

Não que hajam roupas esplhadas pelo chão ou lixo fora da lixeira, mas com certeza há coisas que não pertencem a certos ambietes largadas por móveis, e não tenho paciência e muito menos tempo para mantê-las sempre no lugar.

Chego na universidade e estaciono meu carro na primeira vaga que acho e começo a me preocupar em chegar a sala da prova.

Olho no relógio e vejo que a prova começou há 10 minutos e nunca me vi tão grato pela bendita norma de 15 minutos de tolerância.

grapejuice - l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora