My Little Girl - Ken Ryuguji (Draken) × s/n

capítulo 72

(minha gente, eu vou mudar as datas, ok? Coisas vão acontecer em datas diferentes do mangá, mas vocês vão entender.)

_entro em casa, e nenhum sinal do meu pai, vou até a cozinha e Nara também não estava lá, como já estava meio tarde acho que eles devem tá dormindo.

_subo pro meu quarto, mas..... Essa é uma das cenas mais esquisitas que já vi em toda minha vida, s/p estava quase completamente sem roupa, apenas com uma cueca e uma blusa social aberta, em cima da minha cama e enrolado com o rosto nos meus lençóis, também reparo ao seu lado o meu vestido da festa.

_ok, isso é MUITO esquisito, o deixo dormir e vou pra outro lugar, ou o acordo e tira satisfações? Essa é uma das escolhas mais difíceis da minha vida, mas eu só quero descansar, e quero minha cama logo.

S/n: s/p?? - chego ao lado da cama e o balanço de leve. - pai? Acorda, o senhor tem que sair da minha cama. - ele abre uma brecha dos olhos e me olha quase voltando a dormir.

Pai: que bom que voltou querida, tava sentindo saudade de ver seu corpi..... Rostinho lindo. - da um sorriso de lado tentando se levantar.

S/n: o que o senhor tá fazendo aqui? Ainda mais vestido assim? - o homem se senta na cama e se espreguiça.

Pai: eu noa te vi o dia todo, e o papai tava com saudade, aí vim aqui.... - ele parecia bêbado, e o cheiro de álcool ali era nítido.

S/n: você bebeu, não foi? - digo já meio sem paciência pelo estado que ele se encontrava.

Pai: ah foi só um pouquinho, eu não tinha nada pra fazer, então aproveitei pra me divertir um pouquinho sem a minha filha. - ao contrário da última vez ele não parecia com raiva, mas sim uma criança idiota.

S/n: ok, por favor, sai do meu quarto. - me levanto e aponto pra porta, ele me olha com cara de cachorro sem dono.

Pai: deixa eu dormir aqui, vaii por favor. - ele diz quase implorando, o que a bebida não faz com alguém.

S/n: não pai, vai pro seu quarto. - ele se levanta com dificuldade e vem vindo até mim.

Pai: mas eu não quero ficar sozinho, e você é a única que pode me ajudar. - da passos rápidos e desajeitados pra cima de mim, só não cai por que segurei em seus braços.

_se aproveitando ele estava naquela situação, ele me abraça de uma forma desconfortante e desajeitada, e me empurrou na cama, eu caiu de costas nela, com o efeito do álcool ele cai em cima de mim.

_isso é uma das coisas mais desconfortantes que já me ocorreram, a "roupa" que ele está usando, seu cheiro forte e o sorriso estranho que ele dá.

S/n: olha a forma que você tá vestido, no meu quarto e em cima de mim, sai daqui. - digo de uma forma mais autoritária, pra ver se ele entendia finalmente.

Pai: s/n.... Eu quero você, por que o papai não pode te ter antes de algum garoto qualquer? Você me odeia? - diz fazendo uma cara e voz triste.

_não, eu não quero que isso acabe no que eu tô pensando, não quero que acabe como quase aconteceu na minha infância.

S/n:....- junto todas as minhas forças, e dou um tapa estralado e dolorido no rosto dele. - SAI DE PERTO DE MIM!!. - sua expressão muda de triste pra furioso, o ódio no seu olhar era nítido, ele aperta meus braços.

Pai: como se atreve a fazer isso comi..... - sem terminar de falar ele vai mole em cima de mim, o empurro pro lado e saiu de perto, e vejo Nara com uma garrafa de alumínio pesada na mão.

Nara; você tá bem querida? - vou até ela e lhe dou um abraço. - não se preocupe, ele só acorda amanhã, e certamente não vai lembrar disso.

_com os olhos com lágrimas abraço a mulher que coloca a mão na minha cabeça.