In the name of love - Daryl Dixon

Capítulo 30 - Os votos

Genevive Dixon

MESES DEPOIS

Depois do casamento de Morgan o tempo passou voando e as coisas estavam indo ótimas. As vezes eu tinha um certo medo de tudo dando tão certo, mas a nova Genevive está tentando ser meramente positiva e não pensar nisso.

Morgan e Henry tiveram uma lua de mel incrível e estavam mais felizes do que nunca, Bonnie e Alan estavam noivos depois de inúmeros pedidos do mesmo. O marido de Amélia a presenteou com uma viagem para a Espanha, que descobri ter sido planejada por ele e minha mãe antes dela ser hospitalizada. 

Marie Molina ainda conseguia surpreender. 

A vida estava seguindo seu curso. Era estranho não ter minha mãe fisicamente perto, mas eu era capaz de sentir ela todos os dias. Quando eu acordava no meio da madrugada e perdia o sono eu juro que podia sentir suas mãos acariciando meu cabelo e sua voz cantando suas músicas favoritas. Talvez agora eu acredite no paraíso.

E quanto a mim? Eu e Daryl terminamos de organizar nosso apartamento e está com cara de lar. Algo que eu não sentia á muito tempo e que Daryl nunca teve a oportunidade de viver e bem, está a nossa cara. A cozinha tem uma quantidade considerável de álcool. Na sala um cinzeiro de caveira decorava a mesa de centro, na estante da tv diversos cd's de rock que Daryl comprou em uma loja de coisas usadas. Na parede perto da porta a Olga (a besta de Daryl que eu carinhosamente apelidei) estava pendurada e tinhas flechas espalhadas por toda casa, mas de fato eu não me importava. 

O banheiro era tomado por hidratantes e maquiagens que fazia Daryl perguntar se era realmente possível uma pessoa usar tudo isso de uma única vez. O pequeno corredor entre o banheiro e o quarto era tomado por fotos na parede. Nossa casa cheirava a canela e cigarro, por algum motivo estranho eu amava essa combinação. 

Daryl continuou a trabalhar na oficina e eu consegui emprego na cafeteria ao lado, o dono era Niko um senhor muito simpático que veio da Itália para Geórgia casar. Sua história era quase um livro de romance, dona Ágatha era um amor e me tratava como uma filha. 

Como eu disse a vida seguindo seu curso.

Tudo ia bem e hoje finalmente era o dia do meu casamento. 

Era uma sexta a tarde eu estava no quarto terminando de me arrumar e podia escutar a voz exagerada de Merle vindo da sala e Daryl pedindo para ele calar a boca a cada cinco minutos. Dei uma risada antes de sair do quarto e parei no corredor cruzando os braços. 

- Merle! Eu gosto de você, mas não irrite meu noivo no dia meu casamento. - digo dando um falso sorriso em sua direção. 

- Uau cunhadinha! Agora eu entendo porque meu irmão aceitou se amarrar em você. - disse levantando e me olhando de cima a baixo. 

- Deixa de ser nojento Merle. - reviro os olhos bato no seu ombro. 

- Sabe que ainda da tempo de trocar de Dixon não é mesmo? - fala baixinho e Daryl se levanta e dá um soco em seu braço. 

- Por deus Merle, cale a boca! - Daryl exclama, Merle solta uma risada e se joga no sofá. 

- Olha para você parecendo um cãozinho doméstico. - reviro os olhos com a fala de Merle e antes que eu possa responder escuto batidas na porta. Vou até ela e abro encontrando Amélia que abre um sorriso enorme ao me ver. 

- Ah meu deus! Você está tão linda! - diz com a voz levemente embargada e me abraça. - Toma isso é para você. - ela pega do chão um lindo buque de rosas e me entrega. - Sua mãe é capaz de me assombrar se eu deixar você casar sem rosas vermelhas. - fala sorrindo e eu sorrio e olho emocionada para o lindo buque.