Capítulo 28 - Olhar familiar

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Genevive Molina

Era isso. Eu Genevive Molina, estava noiva. Noiva do caçador de humor duvidoso e  não podia estar mais feliz. Depois do pedido inesperado e de termos comemorado longamente das maneiras mais deliciosas possíveis, olhei para Daryl ao meu lado que fumava um cigarro despreocupado enquanto sua mão percorria minhas costas nuas em um carinho delicioso. 

- Nós vamos fazer isso mesmo? Dá para acreditar? - pergunto divertida e ele solta uma risada. 

- Não mesmo. Merle vai nos encher de piadinhas, sabe disso né? - pergunta me olhando e eu balanço os ombros. 

- Você sabe que ele vai viver na nossa casa, certo? - olho para ele que sorri de lado e me olha intensamente. - O que foi ? - pergunto retribuindo seu olhar. 

- Nossa casa. Isso soa uma loucura. - estreito meus olhos em sua direção e ele revira os olhos. - Uma loucura certa Molina. Uma loucura que eu quero fazer,  mas ainda não acredito que você queira. - diz sincero e eu sorrio em sua direção. 

- Não existe mais nada que eu queira no momento que não seja dividir a vida com você. - me inclino em sua direção e deixo um beijo em seus lábios. 

- Completamente maluca. - sussurra contra meus lábios e eu solto uma risada. 

- Mas não espere um casamento com padre ou me imagine em um longo vestido branco, porque isso não está acontecendo. - digo levantando e colocando minha calça e ele me olha sorrindo.

- Graças a Deus. - murmura e então apaga o cigarro e se levanta parando na minha frente. - E o que você quer? - pergunta segurando meu rosto entre suas mãos e eu sorrio. Ele era perfeito, em todos os sentidos. Daryl era atencioso, romântico no seu próprio jeito, protetor, extremamente lindo e o sexo era...não acho que exista palavras para descrever. Talvez inexplicável se encaixe.

- Bem... - começo a falar e coloco minhas mãos sobre as suas. - Eu quero nós dois, Amélia e Merle como padrinhos, casados por alguém que nunca vimos na vida, mas que tenha poder o suficiente para me dar o seu sobrenome. - olho para ele que tinha um sorriso divertido no rosto. - E como lua de mel, vamos encher aquela velha caminhonete de tequila, vamos para o meio do mato e você vai assar coelhinhos da Alice para nosso jantar. - abro meu maior sorriso e ele ri e cola sua testa na minha. 

- A mulher dos meus sonhos. - murmura e deixo um beijos em seus lábios. 

- Não me deixe escapar caçador. - digo divertida e me afasto em busca da minha blusa. 

- Não vou. - me olha e eu sorrio e visto minha blusa e então olho para ele cruzando os braços. 

- Mas sabe, eu ainda sou uma garota então eu quero votos. Prepare sua caneta. - solto uma risada da sua cara de desespero. 

- Me diz que você está brincando. - olha para mim e eu nego. - Acho que posso lidar com isso. - sorrio contente e aponto para ele que está somente de cueca. 

- Agora coloque uma roupa homem, temos coisas para encaixotar e você me deixou faminta. - sorrio maliciosa e ele solta uma risada enquanto veste a calça. 

- Como se você não gostasse Molina. - dou risada e jogo sua camisa em sua cara. 

- Você sabe que eu amo Dixon. - rimos e então saímos do apartamento. 

A sensação de ter uma casa, um lar, me deixava extasiada de felicidade. Ter um lugar para voltar depois de um dia cheio que fosse leve, harmônico, sem pais abusivos ou alcoólatra. Sem chegar em casa cheia de culpa pelo trabalho não tão digno. A sensação de um recomeço me invadia e a vozinha dentro de mim dizia que minha mãe estava muito feliz com tudo que esta acontecendo nas últimas semanas.

In the name of love - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora