In the name of love - Daryl Dixon

Capítulo 17 - Próximo ato

Daryl Dixon

O que essa garota está fazendo comigo? Eu nunca desejei alguém como desejo Genevive Molina. Enquanto beijo sua boca parece que não existem problemas. Não existem dúvidas, somente a certeza de que eu a quero.

Quero que ela seja minha.

Me afasto e olho em seus olhos e sou presenteado com um enorme sorriso e fica inevitável não sorrir de volta. O barulho de um trovão faz Genevive pular e ela começa a rir olhando para o céu. Completamente maluca!

- Acho melhor a gente ir, logo vai começar a chover. – digo e caminho em direção a caminhonete.

- Tá bem, mas eu não quero ir pra casa cazador. – fala passando por mim e me lança um olhar incrivelmente sexy. Essa mulher, com esse maldito espanhol vai acabar me matando.

- Acho que podemos terminar essas cervejas na oficina. – digo indiferente e ela confirma com um sorriso.

- Resposta certa Dixon! – fala e entra na caminhonete. Fecha a porta com toda delicadeza e eu reviro os olhos. Certo, ela faz isso só para me irritar.

- Como se fala “garota insuportável” em espanhol? – pergunto e ela balança a cabeça rindo.

- Chica insufrible – olho para ela e dou partida com a caminhonete.

- Você é isso só pra deixar claro. – ela nega e pega dois cigarros.

- Você precisa falar. É fácil! Chica insufrible. – diz devagar e me dá um cigarro.

- Chica insufubre...insufibre. Ah! Desisto. – trago o cigarro e Genevive explode em gargalhadas.

- Cazador, era casi perfecto debo decir que te ves increíblemente sexy hablando así. Me dan ganas de llenarte de besos. – ela diz olhando para minha boca. Aperto o volante e balanço a cabeça.

- Não entendi porra nenhuma do que você falou. Mas vou ter que pedir pra você parar. – digo e ela traga o cigarro e me olha confusa.

- Porque Dixon? Não gosta quando eu falo espanhol ? – dou uma risada sem humor.

- Pelo contrário Molina. O problema é que eu gosto até demais! – digo olhando para ela e percebo que ela fica corada.

- Dirige e fica quieto Daryl Dixon!- diz e me da um empurrão no ombro.

- Não vai me dizer que você ta com vergonha? – pergunto e ela bufa. Dou risada. – Você tava gritando a minutos atrás que estava apaixonada enquanto jogava pedrinhas e agora ta com vergonha ? – ela fica vermelha e começa a fumar nervosamente.

- DARYL DIXON! Cala a boca! Meu deus que vergonha. Eu realmente joguei pedrinhas em você! – comenta e começa a rir.

- Já disse você é maluca. Completamente maluca! – ela balança os ombros e me olha.

- Posso até ser, mas sou uma maluca apaixonada por você caçador! – diz e me da um sorriso, eu sou o filho da puta mais sortudo do mundo. Sortudo porque essa mulher teimosa, maluca e completamente linda está apaixonada por mim.

- Sorte a minha então, ou seria azar? – ela revira os olhos e eu pego sua mão num ato impensado e dou um beijo na mesma. – Sou o desgraçado mais sortudo com certeza. – ela me dá um sorriso e entrelaça seus dedos nos meus.

- Puxa! Você é bom nisso, não esperava por isso Dixon. Você consegue ser incrivelmente romântico! – nego com a cabeça e sigo em direção a oficina.

O restante do caminho foi silencioso, mas perfeitamente  agradável. Sua mão permaneceu entrelaçada na minha o caminho todo acompanhando todos os meus movimentos. Foi estranho, pois pareceu que nós fazíamos isso a vida toda. Como se ela tivesse sido feita para isso.