Capítulo 11
Yibo
No dia seguinte
Ele acordou antes de mim. Será que é um hábito ou já está estudando uma maneira de escapar? Porque eu não tenho dúvida de que tentará. ele não me perguntou qualquer detalhe além do que conversamos, o que me diz que sua mente já está chegando sozinha às conclusões.
Seus contrastes me mantêm preso.
Em um momento, ele posa de ômega tímido, um inocente jovem de quase vinte anos conformado com o próprio destino. Mas lá no fundo, eu enxergo um rebelde.
Admiro o homem inteligente que fez o que julgou necessário para sobreviver.
Apesar disso, não confio nele.
Alguém capaz de ludibriar Guangshan por tantos anos, não deve ser subestimado. Não que ele seja um gênio, mas o bastardo é um depravado e me admira que o tivesse ao alcance das mãos e conseguisse se conter.
Talvez por respeito ao garoto.
Uma última vontade a alguém que ele sabia que não viveria muito.
E agora, quando pensou que finalmente o possuiria, eu o tirei de lá.
Deve ter sido difícil olhar um ômega como Xiao Zhan e não poder tê-lo. Isso seria tentador para um homem normal, mas Guangshan é um completo doente.
Sinto o cheiro de comida e desço à sua procura. Eu dispensei Xue Yang e agora, além do sistema de segurança na casa, somente os guarda-costas lá fora o protegem de estranhos.
Apesar de ter certeza de que não seria necessário— essa casa é tão segura quanto um forte — eu preciso dar o exemplo e seguir o protocolo.
Encontro-o olhando para fora da pequena janele acima da pia. Sua beleza me atinge de maneira ainda mais impactante na luz da manhã. ele está de perfil e considerando que quando foi trazido vinha de um velório, suponho que essa roupa também faz parte do guarda-roupas que mandei providenciar.
De uma maneira primitiva, me agrada saber que fui eu quem o vestiu, figurativamente falando.
A roupa, assim como a de ontem, é uma camisa de malha simples e uma calça de moletom. A roupa, claro o faz parecer puro. Eu não estou acostumado a ter ômegas como ele a minha volta.
Sem qualquer interesse em me seduzir,ele não é musculoso mas tem músculos nos lugares certos,o corpo com a essência ômega mas não frágil.
Limpo a garganta para afastar a imagem dele nu em minha cama.
O cabelo preto , o corpo perfeito pedindo para ser saboreado pele minha língua e pau.
— Eu preparei o nosso café da manhã.
Ele ainda não me olha, parecendo concentrado na paisagem lá fora.
— Não há como fugir daqui a pé. Você sucumbiria aos elementos da floresta. Devolvo, para que saiba que não me engana.
— Eu não tentaria. — Mente. — Não gosto de espaços abertos.
— Agorafobia .
Esse é o nome do pavor de lugares abertos. Essa é sem dúvida a conversa mais louca que já tive na vida. Como passei de imaginá-lo nu para tentar lhe avisar o quão estúpido seria planejar uma possível fuga e a seguir, tratar de fobias?
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Amor e Máfia
FanfictionBom ,eu já havia postado essa estória que eu amo demais e resolvi trazer ela novamente e tem algumas do meu outro perfil que vou trazer pra cá também,quem já leu pode matar a saudade e quem não leu se prepare para mais uma aventura !!!!! .A história...