Amizade Colorida.

Capítulo 4, Hora da Farofa .

Como os funcionários receberam convites, eu tratei de ir, afinal não é todo dia que a empresa faz um evento desses.
Para a ocasião escolhi um vestido preto mais folgadinho e um coturno. Deixei o cabelo bem cacheado volumoso como gosto, e uma make suave.
Sabia que teria muitos artistas, mas não imaginava que teriam tantos gostosões, pena que nenhum deles olhava pra mim, apesar de ser estrangeira e chamar a atenção por causa do meu cabelo, notei que não era novidade alguém como eu ali.
Também tinham muitas Deusas coreanas maravilhosas , quem era eu ali neh?

Procurei uma mesa no canto para ficar bebendo, tenho mais de 30 e não aguento ficar em pé esse tempo todo.
Bebi uns bons drinques, conversei com algumas pessoas e acabei ligando para o Suga, pois notei a falta dele.
Nesses últimos dias andei tão ocupada que nem falei com ele.

- Onde você tá inferno?

- Tô em casa com Covid, e você?

- Tô aqui na festa do J-Hope, porque não falou que estava doente? Poderia ter levado algo pra você se alimentar.

- Não queria te preocupar. Aproveita a festa por mim, já avisei ao Hobi que não vou.

- Tá bom, amanhã me liga que eu quero saber mais de você, boa noite, Trevoso do meu coração!

- Doidinha, vê se não fica tonta hein?!

- KKKKK tá bom papai!

Desliguei com ele e segui na mesa comendo uns belisquetes e bebendo... Dada certa hora eu fiquei altinha e precisei ir ao banheiro.
Dentro do banheiro as mulheres brigando por um espaço no espelho, e eu só queria me aliviar.
Não tenho hábito de me olhar tanto no espelho , sou uma pessoa prática.
Saindo do banheiro trombei com alguém, não vi quem era.
Quando levantei o olhar estava o homem de gelo ali, Kim Namjoon.
O que me ignora...
Vestido casualmente com sua camiseta preta e calça larga.
Que delicia!

Só que nessa trombada a única coisa que ficou no meu pensamento foi o perfume desse desgraçado.

Que cheiro mais gostoso!

- Desculpas lindo, (eu estava rindo demais e um pouco bêbada para formar uma frase coerente)
- Nossa você é tão cheiroso que delícia...

Ele me deu aquele sorriso de covinhas e disse:

- E você está bêbada é melhor ir pra casa.

Concordei com a cabeça e disse: - tô indo bonitão!

Dando uma piscadela com arminha pra ele.

Ele pegou no meu braço e me acompanhou até a porta.

- Vou ter de te levar embora, olha o estado que você tá!

Como eu estava mais pra lá do que pra cá perguntei:

- Na sua bicicleta ou na minha boy? Kkkkkk

Vi só o olho dele girando 360°, e eu só sabia rir daquela situação toda.

- Estou com o motorista, vou te levar, fala o endereço.

Dei meu endereço e entrei no carro, confesso que cochilei em algum momento, mas acordei com o carro fazendo uma curva que me fez quase cair no colo dele.

Nesse momento olhei para ele, estava à centimentos de mim, acabei beijando esse gostoso. Bom que ele não recusou, isso acabaria com a minha autoestima de centavos naquele momento, dado meu nível de bebedeira.

Bêbada eu estava, porém sabia exatamente o que estava fazendo naquele momento, o beijo era suave e bruto.
Ele apertava minha cintura e mordia meu lábio ao mesmo tempo, e o cheiro dele estava me deixando doida.
Quando nos separamos eu sorri e disse:

- Nossa, melhor coisa que me aconteceu até agora nesse lugar viu. Que beijo gostoso!

Ele riu e deu aquele sorriso de desmanchar as Armys. Ali eu já não sabia mais o que fazer , só conseguia admirar aquele sorriso de covinhas perfeito bem na minha frente.

Não falamos mais nada, porque infelizmente chegamos no meu endereço, educado que só ele se ofereceu para me levar em casa.

_ SN vem, vou te levar até na porta da sua casa, não sei se você consegue sequer andar até lá.

_ Não precisa Boy, eu estou ótima, você não vê?

Falei apontando pra mim tentando fazer um 4 com as pernas.
Ele riu e já veio pegando no meu braço de novo, que homem bruto, credo!

- Vamos logo!

- Tá bom!

Bufei fazendo um beição para ele.
Chegando no elevador eu disse:

- Você vai subir mesmo? Cuidado talvez eu não deixe você descer mais.

(Não adianta eu sou ousada)

Ele ria de mim pensando que eu estava bêbada demais, imaginei. Mas no momento que eu coloquei a minha boca na dele eu fiquei sóbria e atenta...
Meus instintos de vagabunda foram acionados na hora.
Chegamos ao meu andar, descemos do elevador e ele foi até a porta do apartamento.

- Está entregue!

Ahhh esse sorriso, ele pode matar pessoas!

Agradeci e disse:

- Quer continuar lá dentro?

- Não, porque você não se lembraria de nada, e eu quero você sóbria.

Cheguei pertinho dele... logo eu esse toco de gente, batia no peitoral dele.

- Querido eu lembro de tudo que eu fiz com você, mas eu entendo. Também quero lembrar de cada detalhe desse corpo gostoso.

Falei passando a mão naquele peitão.
Fui mais ousada, dei um beijo no canto da boca dele e disse:

- Deixa só eu sentir o seu cheiro mais um pouco.

Nesse momento me senti sendo jogada contra a porta. Ele veio com tudo num beijo de tirar o folego. Senti ele pegando nos meus seios e gemi para ele.

- Sabe, se não quer entrar melhor parar.

- Vamos deixar para outro dia que tal?

- Por mim você nem sairia daqui, mas te entendo.

-Vá embora antes que eu não deixe.

Falei e fiz questão de dar um tapão naquela bundona dele.

"Hoje eu venci Mulherada!"

Pensei como se tivesse discursando pra todas as vagabundas que habitam meus pensamentos de bêbada.

- Melhor assim.

E assim ele foi embora.

Entrei em casa pisando nas nuvens. Hoje eu beijei aquele gostoso, e ainda acertei um tapa na "minha casa" , que é aquele bundão gostoso que ele tem.
Queria ligar pra minha amiga e dizer:

"Venci vagabunda!"
"Nós vencemos hoje!"

Mas logo ela saberia de tudo, afinal somos piranhas do mesmo cardume.