Parte Vinte-e-Oito - Montanhas-Russas da Morte & Arbustos Vomitados

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Em cima ⬆️ Funk "Ela quer pau" 😂 e onde a minha história é lida. (Azul escuro, onde é mais lida)

Capítulo dedicado a @malaquite 💶

"Não é que eu goste de ti, mas tenho de admitir que gosto dos teus ténis."

"Depois de tanto tempo, tens a lata de dizer que não gostas de mim? Carolina, admite, tu amas-me."

"Vais à estreia do teu filme?"

A andar, com as mãos enfiadas profundamente nos bolsos das calças, este olhou para mim um pouco confuso. "Tenho um filme?"

"Ryder e os Efeitos da Droga," respondi, pondo os seus óculos de sol na cara que eu tinha roubado. "Brevemente nos cinemas."

Ele riu-se, "Bem, Sra. Traficante de Óculos, até gostei dessa, mas," aproximou-se de mim, pausando na frase, e assim, logo colocou um braço sobre os meus ombros, sussurrando-me no ouvido, "não tens uma melhor?"

Eu logo me afastei dele, empurrando-o para o lado dele e andando mais depressa, falei alto, "Tenho, mas fico desconcentrada quando um tipo com um caso grave de SIDA fica a menos de 20 metros de distância de mim."

De seguida, abanou a cabeça, provavelmente sem nenhum argumento contra mim. Mas, não demorou muito tempo até me puxar para o lado dele, ou seja, para trás de mim, através da baínha das minhas calças.

Eu ia gritar com ele, perguntando porque raio não me podia ter chamado, mas ele interrompeu a minha pré-fala. "Queres vir aqui?" Eu segui o braço dele até à ponta, reparando no polegar dele espetado para a paisagem de uma montanha russa enorme.

Eu engoli em seco.

"Para quê andar nesta? Não vale a pena, Ryder. Vais gastar dinheiro para nada."

Ele logo-se virou para mim, com um sorriso matreiro na cara atraente dele, enquanto os seus olhos azuis marcavam buracos nos meus castanhos, mesmo com os óculos de sol. "Estás com medo?"

Quando viu a minha cara neutra, riu-se de novo. Mas desta vez riu-se alto, como quisesse que todos soubessem do meu caso. "Podes parar."

Quando se recompôs, endireitando as costas, agarrou-me novamente pelas calças. "Não vais morrer, calma."

Eu abanei a cabeça. "Vai à merda. Eu não entro nessa porra."

Ele bufou, rolando os olhos. "Sabes quantas pessoas andaram lá?" Largou-me, cruzando os braços e olhando para mim chocado. "Imensas." Pausou, batendo com o pé no chão como se estuvesse a imitar-me. "Agora, não vais ser tu a partir nessa porra, certo?"

"Se eu tenho medo, que ei de fazer?" perguntei alto, quase a gritar.

"Enfrentar. O quê? Vais ficar aí, a olhar para o nada quando te podias divertir?" Empurrou-me para o caminho da montanha russa. "Tens dezassete--"

"Dezasseis."

"Quase dezassete anos, Carolina. Não podes viver com medo do escuro ou o caralho para sempre. Cresce."

Com uma Carolina Chocada agarrada pelas calças à mão dele, arrastando-a assim até ao início da montanha russa.

"Dois bilhetes," instruiu à senhora da bilheteira.

Esta logo sorriu. "Tem uns olhos muito bonitos."

Sem pensar duas vezes, embrulhou-me no meio dos braços, abraçando-me com força por trás e metendo-me na frente da bilheteira. Eu tive logo de me tentar soltar para respirar. "A minha namorada diz o mesmo."

European & Charming (Séries 'Foreign' #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora