Nota de Autor: Todos os factos referidos na história [sobre temas da Europa/América] são verdadeiros.
"E depois a minha tia veio a correr das escadas abaixo para saber o que era o som. Quando viu que tinha sido o meu primo e eu, pôs-nos de castigo!" O Dylan continuou a contar-nos a história enquanto os outros se riam a saber mais histórias sobre a vida deles.
Eu estava um pouco distraída, olhava para a minha volta, na cantina.
Estava cheia, como sempre.
Eu ouvia tudo o que todos diziam.
Os meus dedos estavam entrelaçados apoiando a minha cabeça toda por baixo do meu maxilar, enquanto eu olhava para... Bem, nada, exatamente.
"Carolina?" O Noah chamou-me baixinho no seu tom gentil enquanto a mão dele acariciava as minhas costas calmamente.
"Hm?" Eu murmurei virando a minha cara para ele, sendo agora encarada com um para de olhos castanhos com óculos pretos que, na minha opinião, lhe ficavam mesmo atraentes.
"Estás bem?" O seu tom gentil nunca saía, simplesmente acrescentou preocupação. Eu sabia que ele estava a falar a sério porque os seus olhos pareceram descer com a pergunta tal e qual como os seus lábios.
"Sim, estou." Eu mexi no cabelo dele como se fosse um bebé. "Só estou um bocado distraída." Inspirei e expirei muito profundamente, ele limitou-se a dar-me um sorriso reconfortante.
"Eu percebo." Deu-me um beijo no cabelo reconfortante, e apesar de não de não ser o estilo de pessoa que seja muito apegado às pessoas, naquela situação, eu senti-me calma. Talvez por estar perto da aura - no geral - relaxante do Noah.
Era verdade, eu não estava muito para conversas, tinha estudado Filosofia no dia antes a noite toda, não tinha dormido bem e estava super nervosa com o teste. Nem sequer era nesse dia, mas não haveria outro motivo em que tivesse conhecimento para me causar o stress.
Sabes aquela sensação, ou detetor, feminina/o que as raparigas têm, do género, Alguém está a olhar para mim? Era exatamente assim que eu me sentia, depois de passar cerca de trinta segundos.
Olhando em volta, eu fiquei a olhar para um certo rapaz de olhos azuis, com um certo estilo de rufia, com um certo último nome Horan, com um certo primeiro nome (acho eu) Ryder e por um certo motivo: estava a olhar para mim de volta, com um certo olhar penetrante, neutro.
Não tinha muito sentido para que estava a olhar para mim, simplesmente estava.
Subitamente, um sorriso matreiro pôs-se na cara dele, na minha direção, mas eu não pude deixar de olhar para ele confusa com o olhar.
"A Carolina deve saber mais," Scarlett falou, sobre mim, e no momento que ouvi o meu nome, tive logo de olhar para ela, esquecendo-me 100% do Ryder.
"Desculpa?"
"Estavamos a falar sobre a Europa," o Kyle disse, pondo um braço nos meus ombros, sabendo logo que eu era Europeia, quiseram-me pôr na conversa.
Amigos, não é? Nota de sarcasmo.
"Deves saber mais, já que és de Portugal."
Eu relaxei preparando-me para falar. "Existem muitas coisas... Mh... Milhões delas--"
"Então dá um exemplo." Dylan, curioso que é, deu um salto entusiamado que nem um unicórnio excitado por arco-íris.
"Por exemplo, mh..." Derrepente fiquei nervosa, pois todos estavam a olhar para mim, esperando que falasse. "Bem, o Português de Portugal é um dos sotaques mais complicados do mundo."
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European & Charming (Séries 'Foreign' #1)
RomanceQuando Carolina, a inteligente e sarcástica adolescente, muda de continente, a vida desta dá uma volta de 180°. Num novo país cuja cultura é estranha, esta vê-se na exaustão na cultura Americana. Principalmente com a entrada de um certo rapaz Charmo...