Sexta Feira

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POV LUIZA

A semana passou rápido, apesar de ter sido uma semana estressante e cansativa, por causa das provas da faculdade. Mas graças a Deus, esta acabando, hoje e a ultima prova. Não vejo a hora de descansar, e relaxar. 

Depois de assumir que eu a Tina estávamos juntas, para a galera da faculdade, pra quem quis-se ver. Vamos jogar a real, a Valentina esta adorando isso, de beijar quando ela bem entende-se, de ficar de mãos dadas, de ficar juntinhas. Essa e a parte boa de esta com ela. Mas como nem tudo e flor que se cheire. Os últimos dias, ouvi muitas piadinhas, pelos corredores da faculdade. Foras os bilhetinhos anônimos. Isso me deixa triste, a Tina ouviu alguns comentários, mas leva tudo na brincadeira, do jeito dela, retrucou alguns. 

No fundo tinha consciência que isso poderia acontecer, ela é muito popular na faculdade. Já saiu com quase todo mundo mundo. Sua fama a precede, não vou negar, que isso me incomoda. Não por causa do seu passado, mas por causa dele, o nosso lance, esta sendo rotulado pelo outros, o que eu não queria que acontece.

Os rótulos que norteiam nosso relacionamento são sempre os mesmo, que eu sou apenas mais um troféu colecionado pela Valentina, que isso e apenas fogo de palha, que vai acabar mais cedo ou mais tarde. Que eu sou um projeto de caridade. Outros dizem que eu coloquei uma coleira na Valentina, que ela não e mais a mesma. Esses são apenas alguns dos comentários.

As vezes me perco nos meus pensamentos, será que eles tem razão, que eu e Valentina, somos muitos diferentes, e que por isso nunca daríamos certo. Que eu estou modificando a Valentina, fazendo com que ela deixe de ser quem ela realmente é. Pra ficar ao meu lado. Que estamos cegas de paixão, ao ponto de não ver o que os outros veem. Que é algo passageiro, que por causa dos nosso sentimentos uma pela outra, não queremos enxergar. 

Eu estou tentando evitar esse tipo de pensamentos, mas não posso evitar, com meu histórico de relacionamentos, fica um pouco difícil, não pensar nisso. 

A Tina e maravilhosa, isso eu não tenho como negar. O Leo gosta tanto dela, em tão pouco tempo, dizem que as crianças sente, e transmitem isso. Fico maravilhada ao observar ambos juntos. Mas isso tbm me preocupa, caso um dia eu é a Valentina não de certo, ele vai ser o que mais vai sentir, a sua falta. Ele estão muito apegado a ela.

Durante essa semana, ele queria dormir todos os dias na casa dela, mas como os pais dele voltaram na terça,  achei melhor não ficar incomodando, então dormimos o resto da semana aqui em casa. Ela dormiu alguns dias com a gente. 

Hoje ela iria passar no hospital, pra ver se tirava o gesso, mandei mensagem pra ela varias vezes, mas ela não retornou pra falar como foi a consulta. Talvez tenha sido péssima, e ela não quer falar por mensagem. Eu fico preocupada, mas quero respeitar o seu espaço. 

Vou pra casa, depois de trabalhar no escritório, hoje o Dr. Marcos liberou todo mundo mais cedo, ele estava um pouco esquisito, mas ao mesmo tempo muito animado.  Ele até me deu uma carona pra casa. Mesmo eu dizendo que não precisava. Não falamos muita coisa no caminho, ele queria saber sobre as provas, sobre eu e Tina. Isso me deixa um pouco desconfortável, afinal ele e meu sogro e meu chefe. 

Pego o Leo no Centro recreativo. A Sarah estava hoje na casa da namorada. Como avisei que pegaria o Leo, ela deve ficar um pouco mais tempo com ela. Tomo banho, pra ir pra faculdade.

Campainha toca. 

- Esqueceu a chave de novo Sarah? - digo indo abrir a porta, mas não era a Sarah

-Boa noite Luiza! - minha mãe , ou melhor Dona Sonia esta parada na porta, com a Carol

-Boa noite! -digo com  a garganta seca, faz muito tempo que não a vejo- A Sarah, não ta em casa! Vou pedir pra ela te ligar! - Digo fechando a porta, mas ela coloca o pe na porta, atrapalhando a mesma se fechada

VALU - DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora