Carlos Eduardo

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O jovem pai Carlos Eduardo, em seus vinte e cinco anos, enxerga o dia com o seu péssimo humor.

Ele embarca em uma jornada com seus três filhos idênticos para a casa aonde viveu a maior parte da sua vida. Mais conhecida como o seu pior pesadelo ou melhor a casa dos seus pais.

Veja, não é como se fosse o corredor da morte, nem nada disso. Mas também o paraíso não seria a melhor palavra a ser usada nesse momento.

- Mis queridos nietos y mi hijo. Estoy muy feliz de verte después de tanto tiempo.

Uma senhora com traços fortes latinos mexicanos e sotaque espanhol surge no campo de visão do também jovem com traços latinos mexicanos. Os seus tons de pele moreno dourado e seus lisos escuros cabelos denunciam o seu grau de parentesco.

- No me sorprendió que la bruja pelirroja...

- Minha querida mãe, por favor, deixa essa conversa para mais tarde.

- Está bien, hijo mío.

A dona Paulina Martínez se abaixa e aperta as bochechas de cada um dos seus netos trigêmeos.

- Son tan hermosos, a pesar de que se parecen a su madre.

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