Mi Nuevo Mundo

Límite

Durante o restante do final de semana rolou um jantar em família, com a intenção de apresentar a minha priminha Celeste. Realmente ela é aparenta ser a própria encarnação do diabo, se achando com aquele cabelo ruivo e falando o necessário, mas sempre tendo uma grande opinião.

Treinei com o Hector, tomei banho, comi rápido o café da manhã e estou no carro com o Martin, ele realmente é um cara legal, depois de muita, mas muita conversa.

- A Luna conseguiu umas informações sobre a Celeste. - Ele começa a dizer, chamando minha atenção - Ela mora na França desde os 7 anos, sendo desde os 15 anos representante da máfia por lá.

- Ela parece ser uma vadia treinada para matar. - Digo rindo

- Ela não parece, ela é... Nos últimos 3 anos, ela matou cerca de 400 pessoas da máfia russa, que tentou se aliar a França para atacar-nos. - Ele explica

Aquela informação me deixou levemente assustado, é bom aumentar meus cuidados.

Quando chegamos na escola, antes de descer do carro, eu digo:
- O Hector, desde que viu a Luna naquele dia, fica vidrado toda vez que a gente passa em frente ao hospital durante a corrida.

- Hehehehehehehe... Aqueles dois são fogo. - Ele responde

Antes de descer do carro, dou um beijo na bochecha dele e sai, o deixando sem reação.

As aulas como sempre, bastante calmas, então durante a terceira aula peço para o professor de física para ir ao banheiro.

Uso o mictório, e vou lavar minhas mãos. Enquanto lavo, a porta se abre e 3 caras entram. Quando eu ia saindo, dois deles se colocaram na frente da porta, e o outro disse:
- Look, if you're the Hernández's newest heir.

Ele falou em inglês, mas eu percebi um forte sotaque francês.

- And you are? - Pergunto sarcástico

- Ton pire cauchemar - Ele diz partindo pra cima de mim

Eu me desloco pro lado, e ele se junta aos outros.

- Until you're fast, kid.

Eles se separam e me cercam. Puta merda, eu tô totalmente fodido.

A gente começa a brigar, e acredite, lutar com 3 caras enormes não é a melhor definição de bom dia.

Consegui controlar bem a luta, até que um deles tira uma arma e aponta pra mim, e fala:
- Game over, brat.

Ele atira uma vez, e eu me jogo para trás, bem estilo exterminador do futuro. Desvio do tiro, e antes que ele pense em atirar novamente, eu chuto a arma e o empurro.

Os outros dois correm atrás da arma, que caiu dentro de uma das cabines, mas não conseguem, por tentarem ao mesmo tempo, então eu pulo, pisando nas costas deles, entro e pego a arma.

- The game ended for me? Or for you? - Pergunto, apontando a arma pra eles, fazendo eles ficarem do outro lado do banheiro.

- You don't have the courage to do that. - Um deles fala

Aponto a arma pra ele, e atiro. Porém eu miro no ombro, e como todos os meus tiros, certeiro.

- Get out. Or do you want to choose where the next one will be? I'm in doubt between head and heart.

Eles se viram pra sair, então atiro na cabeça de todos os três.

Escondo a arma dentro da minha calça, coberto pelo moletom e saio do banheiro, voltando pra minha sala. Pego minha mochila e meu celular, e saio, deixando o professor sem entender nada.

Ligo pro Martin:
- ¿Dónde estás?

- Estoy enseñando segundo grado. ¿Por qué? - Ele fala baixo, provavelmente por conta dos alunos

- Porque trataron de matarme. - Explico

- Ve al estacionamiento, te encontraré allí. - Ele diz, e desliga a ligação.

Chego no estacionamento, e em pouco tempo ele, nervoso, chega. Ele segura o meu rosto, e passa o dedo na minha testa, que sai melado de sangue e faz um carinho com outro dedo na minha bochecha, que sinto um pouco de dor.

Quando entro no carro, noto está roxo e ele pergunta:
- O que aconteceu?

- Eu fui ao banheiro, e três caras entraram... - Explico todo o ocorrido

Quando termino, ele questiona:
- Você matou eles? Você?

- Cala a boca e vamos pra empresa. Tá na hora do meu pai saber de tudo, tá na cara que aqueles caras eram mandados pelos franceses. - Digo

Ele, ainda surpreso com o que eu fiz, liga o carro e seguimos para a empresa.

Entramos no elevador, e subimos direto do estacionamento para o último andar. Quando saímos, a vadia da secretária ainda estava lá, a ignoro e entro direto na sala do meu pai, que estava acompanhado do meu abuelo e do Hector.

- Genial que están aquí también. - Digo

- Lo qué le pasó? - Meu pai pergunta ao ver meu rosto.

Eu fecho a porta, e olhando para ele, respondo:
- Tus amiguitos de Corse acaban de intentar matarme.- Digo, fazendo meu pai e meu abuelo ficarem surpresos, mas antes que dissessem algo, pego a arma do meu casaco e coloco na mesa - Antes que nada, necesito que envíes a alguien a limpiar el baño de niños en mi escuela, hay 3 cuerpos allí.

Meu pai levanta-se e diz:
- Bastardo.

Ele parte pra cima do Martin, mas eu entro na frente dele, e empurro meu pai, e falo:
-Él no tiene la culpa de tus estúpidos errores, papá. Me escondiste todo, excluyéndome de toda la familia. - Ele ia dizer algo, mas eu continuo - Cállate, aún no he terminado. Mi hermano fue asesinado, y simplemente no me lo dices, dejándome con seguridad a mis espaldas todo el día. Simplemente no tienes derecho a golpear a nadie, porque el principal error aquí fue tuyo.

Meu abuelo fala:
- Ethan, tu padre solo quería protegerte.

- ¿Protegeme? ¿En serio abuelo? - Digo, apontando para a arma na mesa.