Mi Nuevo Mundo

Derrumbándose en Silencio

Depois de ver que o meu pai realmente está bem, eu vim para o meu apartamento, juntamente com o Martin. Pego o meu notebook, e entro em contato com nossos aliados dos países que meu pai e abuelo falaram, e peço para que ele ataquem todas as bases dos apoiadores do Pablo, e que caso encontrem ele ou a tia Martina ou a Celeste, eles devem ser enviados vivos para Sevilla.

Passo o restante da manhã e parte da tarde conversando com os aliados, pedindo informações a todo momento e pedindo apoio protecional para os apoiadores europeus. Quando desliguei a ligação com o líder de uma máfia portuguesa, o Martin diz:

- Está na hora de você descansar, você já não dormiu muito bem de ontem para hoje e agora passou praticamente o dia trabalhando.

- Eu não vou parar até saber o paradeiro de algum desses desgraçados. - Respondo

- Se matar de exaustão não vai ajudar, Pajero. - Ele rebate

Me encosto totalmente no sofá, e falo:

- Não sei se vou conseguir dormir direito depois de ontem.

Ele pega na minha mão, e me leva para o quarto. Ele liga o ar, e nos deitamos na cama. Fico com a cabeça no peito dele, ele faz um cafuné nela e diz:

- Não se cobre demais, Ethan, lembra o que aconteceu quando você descobriu da máfia?

- Eu me machuquei por vontade própria, mas você estava lá, do meu lado e me parou. - Respondo

- E eu sempre vou estar, independente de qualquer coisa, eu sempre vou lutar do seu lado, porque eu te... - Ele começa a falar, mas para

- Ama? - Pergunto, então sinto a respiração dele ficar mais pesada, então continuo - Sabe que não precisa responder, né?

- Mas... Eu te amo, Ethan - Ele diz

Uma lágrima única desce do meu olho direito, e eu respondo:

- Eu te amo, Martin.

E passando um tempo abraçados, eu consigo adormecer.

Dream ON

Estamos todos reunidos na casa dos meus pais, como se fosse um almoço em família. Meus pais, meu abuelo, Hector, Luna, Martin, todos sorrindo e conversando alegremente, até que uma pessoa entra na sala. O Diego entra na sala, fico assustado com a chegada dele, mas todos agem como se fosse normal, como se ele só tivesse acabado de voltar de uma viagem. Ele cumprimenta todos, e ao chegar em mim, ele me abraça e diz:

- Senti muito sua falta, maninho. Já tô sabendo do seu namoro com o Martin, parabéns.

Eu abraço ele mais uma vez, e falo:

- Eu sinto sua falta, também, Diego.

Eu começo a chorar, e ele pergunta:

- Que foi, Pirralho? Parece até que eu não ia voltar mais.

- Eu só tava com saudade mesmo.

- Hehehehe, Pirralho. - Ele ri, me abraçando mais uma vez

Eu olho para tudo aquilo e pergunto:

- O que aconteceu com o tio Pablo, a tia Martina e a Celeste?

- Não seja besta, Ethan. Você sabe que o pai deu um jeito neles depois de descobrir o que eles estavam fazendo. Agora eu quero saber o que você fez com a empresa enquanto eu estava fora. - Diego responde

- Pode ter certeza que eu cuidei e estou cuidando de tudo. - Digo

Ele ri, e fala:

- É, dessa vez não recebi nenhuma ligação, então quer dizer que aconteceu tudo bem. Só espero que você não tenha se matado de trabalhar.

Nós dois rimos, e ele continua:

- Vou subir, Pirralho, guarda um pouco de comida para mim.

E ele sai, subindo as escadas e um escuro cobriu minha visão.

Dream OFF

Eu abro meus olhos, e olho para o lado, o Martin está dormindo. Me levanto e vou para a sala, onde abro a porta e vou para a sacada. Mesmo com o céu da madrugada estando escuro, as ruas continuam claras pelos postes, carros e alguns comércios abertos. Lágrimas rolam pelo meu rosto, e depois de muito tempo segurando meus sentimentos, eu solto tudo. Eu choro pelo que aconteceu nos últimos meses, notícias, pessoas mortas, e eu apenas choro.

Cada vez que eu vou soltando as lágrimas, o desespero dentro de mim vai se tornando mais presente, o que eu acreditava ter acabado está voltando tudo. Sinto um toque na minha mão, e olhando para o lado eu noto a presença do Martin, que não diz nada, apenas fica do meu lado, me dando oportunidade de me livrar dos meus demônios.

Quando eu começo a parar de chorar, Martin toca no meu rosto, limpando as lágrimas e pergunta:

- Como você realmente está?

- Não tenho a minima ideia, só sei que estou cansado de tudo isso, eu preciso que isso chegue ao fim. - Eu digo, entre os pequenos soluços que ainda solto

Ainda tocando a minha mão, ele me abraça e fala:

- Não vai ser fácil, mas a gente vai conseguir.