Adiós y Nuevos Comienzos

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A viagem até a França foi rápida, desembarcamos no aeroporto Napoleão Bonaparte e pegamos direto um carro para a mansão dos Corse's. O Damien ficou quieto a viagem toda, pensativo, então pergunto:

- ¿Qué está pasando en esa cabecita?

- Problemas y más problemas. - Ele responde

- No tendrás mucho trabajo, ya que te has estado ocupando de casi todas las situaciones relacionadas con tu empresa y tu mafia. - Digo

- Porque a todo el mundo le gustan los jóvenes con poder, ¿verdad Alonso? Piénsalo, esos encorbatados van a intentar hacerme el cráneo. - Ele fala, ironicamente

Eu rio, e digo:

- No creo que tengan el coraje de enfrentarse a un Corse.

- Espero no hacer que ese apellido pierda el significado que tiene. - Ele diz, encostando a cabeça no meu ombro.

Chegamos na mansão, e quando descemos do carro somos recebidos por ninguém mais e ninguém menos que o Martin:

- O que caralho você está fazendo aqui?

- Mas respeito, senhor Hernandez, estamos em um velório. - Ele responde

Deixo meus olhos cerrados, e levanto a minha sobrancelha direita, enquanto ele apenas dá um sorriso, que me faz sentir mais ódio da cara dele. Entramos na mansão e o Martin avisa:

- La ceremonia se llevará a cabo en la parte trasera de la residencia, donde también será enterrado junto a sus padres y esposa.

Entramos, e vamos na direção do velório, e quando íamos sair para o jardim dos fundos, o Damien diz:

- Ustedes dos fueron hechos el uno para el otro.

- Sólo si es para matar. - Respondo

Ele olha nos meus olhos, e fala:

- Ve a hablar con él, necesito enfrentar esto solo.

- No tengo nada que hablar con él. - Respondo

Então ele faz uma feição nada amigável, que faz com que eu diga:

- Ok.

Ele entra na jardim, e as várias pessoas que estavam no espaço vão até ele, para cumprimenta-lo pela perda, e eu volto um pouco, para o ante salão do jardim, onde o Martin pergunta:

- Não vai entrar com o seu noivo?

- Ele não é o meu noivo. Agora pode dizer o que está fazendo aqui? - Digo

- Seu pai me mandou, para garantir que o translado acontecesse bem, e sua volta para casa também. - Ele responde

- Por que ele ainda me trata como um criança? - Pergunto

- Talvez porque você age como uma? - Ele responde, na maior cara de pau.

Eu olho diretamente para o rosto dele, e ele simplesmente ri do que diz. Tento responder, mas não consigo, e ele diz:

- Não consegue dizer nada, né? Porque sabe que é verdade.

- Vai tomar no cu. - Respondo

Ficamos um do lado do outro, em silêncio, até que ele quebra a quietude, perguntando:

- Você disse que não são mais noivos?

- Nós resolvemos que o casamento não é ideal entre nós dois, então somos só amigos. - Respondo

- Então você está solteiro? - Ele pergunta

- Sim, e vou morrer dessa maneira. - Respondo, pedindo licença logo em seguida, e entro no jardim.

Vou até o local que o Damien está, e fico junto dele, durante toda a cerimônia.

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