Reencondrámos

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A Luna recebeu alta rápido, fomos pra casa, e eu fiquei o resto do meu dia com ela, enquanto o Hector ia trabalhar. O resto do dia passou bem rápido, e logo que a Luna dormiu, eu fui me deitar.

Acordo, sentindo um cheirinho de café, me levanto e vou pra cozinha, onde encontro minha irmã sentada e o Hector fazendo o café. Os dois me dão bom dia, e eu pergunto:
- Desde quando o Hector tá morando aqui?

- Ehhhhh… Um, dois meses… - Luna responde, mordendo uma maçã

- É só eu me mudar, e essa cidade vira de cabeça pra baixo. Minha irmã traz um homem pra morar na minha casa, e uma criança resolve virar um assassino. Hehehehe. - Digo, brincando

- Olha, se tiver algum problema, eu posso ir embora. - O Hec fala

- Não, não… É só brincadeira. - Respondo, rindo.

Me sento ao lado da Luna, e ela diz:
- Falando em criança virando assassino, cê vai falar com o Ethan, né?

- Hec, cê pode me preparar um Irish? - Peço pro meu cunhado

- Claro. - Ele responde, já pegando a garrafa de whisky

- De onde vocês tiraram essa de café com álcool? - Minha irmã pergunta

Solto uma risada, e respondo:
- Combina, principalmente, com dor de cabeça.

- Tá bom, mas você vai ou não falar com ele?

O Hector termina meu café, eu tomo um gole, enquanto ele se senta do outro lado da bancada, e eu respondo:
- Vou. Provavelmente não vai dar em nada.

- Ele está trabalhando na empresa. Lá é o melhor lugar pra vocês conversarem, porque ele não vai ter por onde fugir. - A Luna explica

- Se ele não acabar tentando te matar. - O Hector diz, como piada.

A Luna dá um tapa no braço dele, olha para o relógio, e diz:
- Já vai dar 8 horas, tá na hora de vocês irem.
Viro o meu café, e vou pro meu quarto me trocar.

Me visto rápido, e o Hector, que me espera na sala, diz:
- Sua irmã tá lá no banheiro, vomitando.

- Hehehehe… Se acostume, isso daí vai durar pelo menos uns 3 meses. - Falo, abrindo a porta da sala, para irmos.

Durante o caminho, o Hector me conta como a empresa está, e como está funcionando agora. Não demora muito, e chegamos no prédio, descemos do carro e entramos no elevador. Enquanto subíamos, o moreno fala:
- Olha, eu sei que você sabe, mas tome cuidado.
Balanço a cabeça positivamente, e em poucos minutos o elevador se abre.

Sigo na direção da mesa da secretária, enquanto o Hector foi para a sala do Marco, ao me ver, a mulher pergunta:
- ¿Qué necesita?

- ¿Puedes decirme dónde está Ethan Hernández? - Peço

- El Alonso está en su oficina, esa de allá. - Ela responde, e aponta para uma das portas.

- Gracias. - Digo, indo em direção a sala

Empurro a porta, e a minha primeira visão, é ele sentado na cadeira, olhando pro notebook. Ele usa um terno, o corpo dele está maior, mas o rosto ainda é aquele doce rosto que eu conheci.

Sem me ver, ele diz:- Quando quiser entrar na minha sala, use sua mão para bater na porta, senão da próxima vez você fica sem elas

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Sem me ver, ele diz:
- Quando quiser entrar na minha sala, use sua mão para bater na porta, senão da próxima vez você fica sem elas.

- Como quiser, Alonso. - Falo, e então ele olha pra mim - Surpreso?

- Não tenho nada pra falar com você, pode sair. - Ele diz, voltando a mexer no notebook

Entro na sala, tranco a porta e me sento na cadeira de frente a dele:
- Me contaram sobre como você anda agindo.

Ele me ignora, então empurro a tela do notebook fazendo com que o computador se desligue, e ele fala:
- E o que você tem haver? Vai me dar lição de moral? Poupe-nos disso, Martin.

- Para que você tá querendo atenção? - Pergunto

- Que porra de atenção? Sai da minha sala, antes que eu acabe com tua cara. - Ele me ameaça

Dou uma risada, e respondo:
- Você não conseguiria…

Ele se levanta da cadeira, e aponta um revólver para a minha cabeça:
- Sai daqui - Ele diz

Me levanto, e o braço dele acompanha a minha cabeça, me aproximo o máximo dele, e falo:
- Aperta o gatilho.

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