En la oscuridad de la desesperación

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Depois de prepararmos o plano, e revisarmos o armamento, passamos a esperar a hora marcada. Hector, Luna e eu voltamos para casa, eu só voltei depois que a Luna insistiu bastante, dizendo que eu preciso descansar para poder ajudar melhor. Em casa, eu tomei um banho, e quando eu estava indo para o quarto, a Luna me para, e diz:

- Vem comer algo.

- Não tô afim... - Respondo

- Por acaso eu perguntei? - Ela diz, me puxando.

Na cozinha, ela pega frutas na geladeira, e com leite e mel, prepara uma vitamina. Ela serve três copos, e pergunto:

- Como estão os gêmeos?

Ela passa a mão na barriga, e responde:

- Eles estão ótimos, já eu estou cada vez mais exausta, e esse estresse realmente não tá ajudando.

- Quem diria, não é mesmo, você mãe... - Digo, bebendo um pouco da vitamina

Ela ri, e rebate:

- E quem diria, você apaixonado...

- Quem imaginaria que eu iria me apaixonar por aquele pirralho. - Falo

Ela levanta a mão, nós dois rimos, e ela diz:

- Termina de tomar sua vitamina, e vai dormir, amanhã vai ser cheio.

- Você deve tá com a áurea de mãe ativada previamente, me tratando igual um bebê. - Respondo

- Quem disse que você não é um, irmãozinho? - Ela pergunta, vindo até mim, e bagunçando meu cabelo.

Mostro a língua para ela, e vou para o meu quarto, onde eu tento dormir, mesmo com o Ethan vindo na minha cabeça a todo momento.

Ethan POV

Tudo dói, minha barriga, meu peito, minha cabeça, minhas pernas. Quando consigo esquecer um pouco a dor, e voltar a realidade, ouço uma conversa entre tia Martina e o marido:

- Lo que estamos haciendo está mal, Pablo.

- ¿Equivocado? Está mal que ellos tengan derecho a todo lo que tienen y que nosotros permanezcamos sumisos a ellos. - Ele responde

Um silêncio continua, então ele continua falando:

- Cálmate, mi amor... Después de hoy, todo lo que tienen esos dos será nuestro, y todos los que apoyan a ese bastardo también morirán.

Filhos da puta, eu poderia tentar matá-los agora, mas sozinho, eu só acabaria terminando de assinar meu atestado de óbito. Balanço um pouco a cabeça, como se tivesse me acordando, levanto minha cabeça, então Celeste aparece na minha frente. Ela coloca as mãos sobre a minha coxa, e na perna que ela esfaqueou, ela aperta, o que faz meu olho lacrimejar e ela ri, dizendo:

- Qué tipo tan débil eres, primito.

- ¿Por qué no te vas a la mierda? - Sussurro

Ela solta uma das pernas, e segura o meu rosto com força, e fala:

- Lo que más me alivia es que en poco tiempo tú y tu familia iréis directos al infierno.

Antes que eu pudesse responder algo, alguém chama por ela. Antes de sair, ela bate no local da facada.

Tudo que eu espero é que esses desgraçados morram, mas antes vão precisar pagar por tudo o que eles fizeram e estão fazendo, viro para a janela, e vejo o céu amanhecendo. Martin vem na minha cabeça, a lembrança de uma das manhãs que acordamos na varanda, depois de termos dormido no sofá, e vimos o nascer do sol. O toque dele no meu rosto, e as lágrimas, que antes eram apenas pela dor física, também se tornou emocional.

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