Sampaios

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Coloco minhas mãos ao redor do pescoço dele, e desço para o peito dele, o afastando e digo:
- Para, por favor, só vamos logo para a reunião, voltamos para Espanha e cada um vive a sua vida, pode ser?

Ele pega a minha mão, que ainda está sobre o peito dele, leva até a boca dele e a beija, dizendo:
- Ok, mas saiba que eu vou estar com você, pajero.

Ele solta a minha mão, e a gente se arruma, para ir à reunião, mas o clima dentro do próprio quarto era tenso.

Pegamos um táxi, e vamos para a empresa dos Sampaios, importante grupo de advogados do Rio de Janeiro, que na verdade é uma máfia encoberta. Eles são os segundos maiores do Brasil, depois apenas dos Pinheiros, que são de São Paulo e já são nossos aliados, depois que, talvez, eu possa ter matado uns 10 deles.

Chegamos na empresa, descemos do carro e logo entramos. Após sermos anunciados pela secretária, entramos na sala de reunião, onde se encontra 3 homens sentados, que ao verem a gente, pedem para sentarmos, e um deles diz:
- Pensei que o Hernandez viria em pessoa para conversar com a gente.

Estico minha mão, e digo:
- Alonso Hernandez, prazer.

- Quer dizer que o temível Alonso é apenas um pirralho, que desprezível. - Outro deles diz

Puxo minha arma, e atiro em um dos jarros de planta que tinha na janela, e falo:
- Mas um comentário sem graça, e o próximo vai ser na cabeça de um de vocês.

Martin coloca a mão na minha perna, olho para ele, e ele faz sinal para eu baixar a arma, então o que tinha ficado em silêncio o tempo todo, e que parecia ser o mais velho, diz:
- Perdoe meus irmãos, Alonso. Agora, pode dizer qual proposta vocês têm para nós.

- Nós somos o maior grupo europeu, e estamos prestes a se tornar o maior do mundo, por conta do meu casamento com Damien Corse, filho do chefe do grupo francês. E como um dos maiores do Brasil, venho aqui oferecer armamento do melhor porte e proteção contra os argentinos, que pelo que sabemos estão planejando atacar vocês. - Explico

- Em troca de? - O que me chamou de pirralho pergunta

- Apoio contra qualquer possibilidade de inimigo. Sei que são fortes, mas juntos de nós, poderão crescer mais, sem ter chance de ser derrubados pelos argentinos. - Digo

O mais velho pensa um pouco, e conversa com os irmãos. Então o Martin se aproxima do meu ouvido, e pergunta:
- Como você sabe dos argentinos?

- Eu me aliei a eles, e fiz eles pensarem que poderiam ser atacados também. - Sussurro de volta

Ele se afasta, e balança a cabeça negativamente.

Os irmãos param de conversar, e o mais velho diz:
- Aceitamos.

Nos cumprimentamos, nós cinco, então quando íamos saindo, o que perguntou pelo meu pai, fala:
- Vocês dois formam um belo casal.

- Nós n... - Começo a dizer

- Obrigado. - O Martin diz, antes de eu terminar

Quando já estamos voltando para o hotel, o Martin diz:
- Você se arriscou demais com essa de se inventar uma guerra. E se algum dos dois atacar o outro? Vai ficar de qual lado?

Pego meu celular e mostro um arquivo, que se trata de um contrato, assinado pelo Alvarez, chefe da máfia argentina, prometendo que não atacaria ninguém sem a permissão do chefe dos Hernandez.

- Como conseguiu isso? - Ele pergunta

- Talvez eu tenha matado dois filhos dele e ameaçado a filha e mulher. - Digo, guardando o celular

- Você não vai fazer contato com nenhum chefe sem estar acompanhado. - Ele diz

Eu rio, e falo:
- Cê sabe que eu que sou o seu chefe, né?

- Mas você vai me obedecer, já que é apaixonado por mim. - Ele explica

Eu rio, dessa vez, alto, assustando até mesmo o motorista, que não escutava a nossa conversa, então falo:
- Você sonha muito, não é?

Ele ri também, mas não fala mais nada.

No hotel, pegamos nossas coisas e antes de sairmos, ele se aproxima de mim aos poucos, perguntando:
- Por que a gente não fica mais um pouco, só eu e você, aqui, ninguém para nos encher, se preocupar, apenas nos divertindo.

- Primeiro, eu não sou tuas putas, que fode com você a hora que você quiser, segundo, eu sou noivo, terceiro, eu tenho um jantar com o meu sogro hoje a noite, então tenho que voltar agora para a Espanha. - Respondo

- Agora lembrou que é noivo, mas enquanto me beijava mais cedo, não passou pela sua cabeça. - Ele diz, debochando

- Vai se foder, Martin. - Falo

Pego a minha bolsa, e saio do quarto, o deixando sozinho no quarto.

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