Hanna, uma menina de 16 anos nascida na Alemanha, conhece Tom Kaulitz no estúdio de música do seu pai. Por um tempo, ela passa a odiar a imagem de Tom, porém depois ela vê que Tom é uma pessoa totalmente diferente do que ela achava ser.
Hanna enfren...
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Pov's Hanna
— um,dois,três—*Barulho de flash*
—Isso garota isso.
—faz outra pose.
—mais sexy.
—Hanna,foque.
—Ok, vamos dar uma pequena pausa para descanso—o produtor fala.
—Eu já fiz trinta mil poses para vocês, e vocês só escolheram uma foto para colocar no álbum—reclamo, levantando-me e indo até o funcionário que controla a câmera.
—Posso ver as fotos?—pergunto.
—Claro—ele responde e começa a me mostrar as fotos. Eu as analiso com uma mão no queixo, concentrando meu olhar nelas.
Depois de alguns minutos, sinto a mão do meu pai em meus ombros. Ele me puxa para uma sala, afastando-me da câmera.
—Por que me tirou? Eu estava ocupada—reclamo, sentando-me no pequeno sofá que havia dentro da sala. No meio, há uma mesa com uma garrafa de água. Pego a garrafa e dou um gole.
—Filha, metade dos ingressos dos seus shows foram vendidos. Isso é muito bom—meu pai diz. No mesmo instante, meu corpo vibra. Quem diria que a filha de um pequeno dono de estúdio se tornaria uma cantora mundialmente famosa? A cada conquista que tenho, sempre relembro do meu passado e do que me trouxe até aqui.
Puxo um cigarro do meu bolso e o acendo, soltando a fumaça para cima em comemoração. Um sorriso se forma em meus lábios e eu encosto minha cabeça na parede.
—Não vai responder nada?—meu pai pergunta.
—Eu sei que sou foda—respondo, em tom de brincadeira. Meu pai coloca as mãos na cintura e dá uma gargalhada.
—Enfim, descanse um pouco. Chega de tantas fotos—ele fala, abrindo a porta do camarim e saindo. Antes que a porta se feche, vejo Carl entrando no meu camarim. Levanto uma sobrancelha e o acompanho com os meus olhos.
—Hanna, amanhã mesmo começa a gravação do seu clipe, semana que vem a turnê e uma entrevista hoje à noite—ele fala, mexendo no tablet de trabalho com a caneta digital. Não aguento mais tanta informação.
—Ei, ei, vem fumar comigo, vai—ofereço um cigarro a ele. Ele desvia o olhar para a minha mão e se senta, pegando o cigarro. Eu acendo para ele, e ele revira os olhos.
