31/Fazendo as pazes

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POV'S HANNA

As palavras que eu disse parecem realmente ter afetado Tom. Vejo que consigo destruí-lo apenas falando do passado. Nem mesmo briguei com ele quando ele entrou irritado em meu quarto, apenas deixei-o se sentir confortável para começarmos a encarar a realidade. Não sei se estávamos prontos para conversar sobre aquilo, mas sinto que era necessário.

--Cala boca-ele fala, revirando os olhos e recusando-se a me responder ou entrar no assunto do passado. Eu sorrio para ele e me deito na cama. Tom fica retraído na ponta da cama, como se sentisse medo de mim.

--Ela não morde-Carl diz, saindo do lado de Tom e deitando-se ao meu lado, como sempre me defendendo.

---Só não quero muito contato, é um direito meu-Tom fala sério, mas eu e Carl debochamos dele. Tom se tornou uma pessoa totalmente chata, sem senso de humor. Por um breve momento, sinto saudades do seu eu do passado.

--Eu vou indo-ele diz.

--Vai ficar lá sozinho?-Carl pergunta.

--Não estou sozinho, tenho a minh...-Tom é interrompido por Carl.

--Nem adianta, nós ouvimos ela indo embora. Olha, se a Hanna te perdoou, então eu também te perdoo. Se quiser bater um papo aí.

--Você me perdoa?-ele me pergunta.

--Acho que já te perdoei desde hoje de manhã. -Um sorriso genuíno se forma nos lábios de Tom, mas ele tenta disfarçar rapidamente.

--Você está melhor? Seus pés?-ele pergunta, olhando para os meus pés que ainda estão machucados. Sinto-me envergonhada e os escondo embaixo do cobertor.

--Sim, foi só um erro técnico."

--Entendo."

O silêncio paira no ar. Obviamente, eu não sabia sobre o que conversar com Tom. Depois de tantas brigas, do nada fizemos as pazes com uma pessoa que eu odiava anos atrás. Não havia assunto para uma situação daquelas.

O olhar de Tom percorre o quarto e cai sobre a caixa de cigarros que está em cima da escrivaninha ao lado da cama. Ele olha confuso e assustado.

--Você fuma?" ele pergunta, desviando o olhar para mim.

--Sim, quer um?"

--Você? Logo você, Hanna?-Ele solta uma risada nasal. Eu não entendo por que ele está tão surpreso. Não é nada demais, na minha opinião. Ele levanta da cama e anda até a porta. Acho que nem Tom suporta o clima que está no quarto.

--Vou indo-ele diz, e Carl acena com a mão. Eu simplesmente ignoro, finjo que não me importo, e ele fecha a porta devagar.

--O que foi isso? O que aconteceu aqui?-Carl diz.

--Longa história, longa história.

--Explica, Hanna.

--Estou com preguiça, Carl.

--Você tem preguiça até de falar.

--É, eu tenho.--Pego o controle que desliga as luzes e aperto o botão para apagar as luzes do quarto. Ainda é 20:45 da noite, e estou extremamente cansada. Tudo o que aconteceu no dia me deixou exausta.

Agora começa o sofrimento de Kate de verdade 😈 essa vagabunda vai ter oq merece amo amo KKKKK

CALL OUT MY NAME-Tom Kaulitz.(PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora