CALL OUT MY NAME-Tom Kaulitz.(PAUSADA)

016

Com cuidado, sentei-me na cama e calcei minhas sandálias, quando de repente um barulho vindo de baixo invadiu meus ouvidos. Risadas ecoavam, e reconheci a voz feminina como sendo da minha mãe. Meus olhos estavam ligeiramente inchados, testemunhas silenciosas de uma noite de intensas emoções,tanto que não consegui dormir direito,eu estava ainda ansiosa pensando pra onde tom iria me levar nesse encontro.

Desci as escadas devagar, curiosa para saber o que estava acontecendo. Minha mente se encheu de especulações e expectativas enquanto me aproximava do local de onde vinham as vozes.

Ao chegar à sala, me deparo com minha mãe conversando animadamente com Jack, compartilhando sorrisos que parecem carregar memórias especiais. Me aproximo dela e, sem querer, interrompo o fluxo da conversa, notando uma mudança sutil na expressão de jack suas feições mudam rapidamente de felicidade para seriedade. Um sentimento de culpa invade meu peito por ter atrapalhado aquele momento tão íntimo entre eles.

—O que vocês estavam falando?— pergunto com curiosidade sincera brilhando em meus olhos. Surpreendentemente, é Jack quem responde.

—Estávamos relembrando acontecimentos passados— ele fala, com um misto de nostalgia e suavidade em sua voz.

—Sim, estávamos revisitando um pouco da infância do Jack— minha mãe sorri, compartilhando aconchego através das palavras.

Retribuo o sorriso, Decido me retirar da sala, sentindo-me levemente sufocada pela presença de Jack, mesmo que seja apenas por breves momentos. Dirijo-me à geladeira, pego um pouco de leite, despejo no copo e dou um gole. Nesse instante, meu celular emite um sinal de notificação. Pego o aparelho para conferir e vejo que é uma mensagem de Tom.

Solto um sorrisinho involuntário ao ler a mensagem, enquanto meu coração dança em compasso acelerado. Ele pergunta:"A que horas passo para te pegar, paçoca?" Ainda acho esse apelido irritante, mas, secretamente, ele também aquece algo dentro de mim.

Tom

—Voce que sabe kaulitz.

—kaulitz?

—Oque que tem ? É seu nome

—Só não to acustumado ,eu te chamo de um apelido super fofo e você me chama de Kaulitz? estraga prazeres.

—Apelido fofo? Isso é vergonhoso.

—AI HANNA TA BOM,TE PEGO AS SETE.

—POR QUE TU TA ESCREVENDO EM MAIÚSCULO?BAIXA A BOLA.

—Se fode,estraga prazeres .

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Termino a conversa com um sorriso nos lábios, mas percebo minha mãe me observando e levantando uma sobrancelha sugestivamente.

—O que houve?" — pergunto,curiosa.

—Eita, eita. Acho que alguém aqui está se apaixonando de novo—ela diz, com um tom brincalhão.

A palavra "apaixonando" causa um estremecimento em meu corpo, trazendo à tona lembranças dolorosas. Um toque de pânico se instala em meu peito, mas faço um esforço para resetar minha mente. Respiro fundo e solto o ar, tentando não me deixar dominar pela insegurança de amar.

—Talvez—respondo, tentando esconder as emoções que aquela palavra desencadeia. Minha mãe me encara, e vejo que ela está mais feliz por mim.