Epilogo II.

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Marina Martinelli.

Tirei minha roupa e iniciei meu banho quente e relaxante. Sai do banheiro e fui em direção ao closet pegar uma camisola. Estava calor e eu não queria dormir de moletom hoje.

Passei um hidratante no corpo e voltei para o quarto. Fechei as cortinas e me deitei ao lado de Enrico, que assistia a tv na nossa frente.

Meu corpo estava quente por causa do vinho, sentia um calor que tomava toda parte do meu corpo. Não era um simples calor.

Alguns minutos deitada tentando dormir e não conseguindo por causa do calor. Eu senti os braços de Enrico envolver meu corpo se aproximar de mim.

Senti seus beijos nos meus ombros, sua mão alisar minha coxa, subir para minha barriga e ir subindo em direção ao meu seio. Seu beijo era deixado no meu pescoço e sua mão apertava meu seio com mais força por dentro da camisola.

- Enrico, vamos dormir - Eu tentei fazer com que ele se afastasse para que eu pudesse manter meu joguinho.

- Você não quer dormir. Está toda excitada e me quer dentro de você - Sua mão desceu para entre minhas pernas e encontrou minha intimidade - Sem calcinha.

- Não vou dormir de calcinha nesse valor - Respondi, com os olhos fechados sentindo seus dedos passar em cima da minha intimidade desnuda.

- Eu acho ótimo.

Eu não queria dormir. Eu queria ele dentro de mim forte e duro, o quanto antes.

Seus dedos encontraram meu clitoris e estimulou vagarosamente em movimentos circulares, me torturando. Gemi dengosa e aproveitei o prazer que ele sabia muito bem me proporcionar, meu corpo se contorceu em prazer ao sentir ele me tocar da forma correta que só ele sabe fazer.

- Amo quando geme assim - Beijou meu pescoço e continuou os estímulos, começando a aumentar a velocidade.

Embora eu estivesse muito afim de tê-lo, eu não queria dar o braço a torcer e ceder tão fácil assim.

Em questão de segundos, abri meus olhos e tirando uma força que eu não sei de onde, afastei sua mão de mim.

- Quero dormir, Enrico - Tentei ser firme na voz, cortando seu clima.

Ele bufou de forma alta resmungando um "você só pode estar de brincadeira" e se afastou completamente do meu corpo.

Apaguei os abajures e me mantive deitada virada de costas para ele, sem conseguir dormir. Esfreguei uma perna na outra, fazendo atrito em minha intimidade para parar com o formigamento. Meu corpo estava quente, eu ainda estava muito excitada.

Senti ele se mover na cama e me virei para olhar.

- Aonde vai? - Perguntei, me sentando.

- Vou dormir em outro lugar que não seja aqui, já que aqui minha mulher parece não me querer. Assim não dá Marina, você não quer aproximação e eu não quero incomoda-la durante a noite tentando te tocar. Então melhor que a gente não durma juntos essa noite - Ele pegou um cobertor e um travesseiro e saiu fechando a porta atras de si.

Me deitei novamente e fechei os olhos para tentar dormir.

Me virei para um lado, me virei para o outro. Virei para cima e não conseguia dormir. Não sem ele junto.

Abri meus olhos e pensei se eu estava sendo cruel com Enrico, eu realmente havia ficado brava pelo tapa e ele sempre soube que eu não gostava. Ele se desculpou, mas não havia necessidade eu estender tanto essa briga. Já fazia uma semana que estávamos sem muito toques um do outro. Eu estava me sentindo sedenta dele, estava sendo muito orgulhosa e estendendo uma briga boba que já era para ter terminado.

Atração Perigosa - Desejo Fora de Controle (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora