Capítulo 08

668 71 18
                                    

Pov Jihyo

Era estranho ter Jeongyeon tão próxima a mim e sentir ela a quilômetros da minha pessoa, assim que Dahyun foi embora, Jeongyeon se levantou e disse que precisava ir trabalhar, que passou apenas para ver como Dahyun estava e ter notícias sobre o estado de saúde da Momo.

- Jeong, não precisa ir só porque a Dahyun foi embora. - Falo enquanto vejo Jeongyeon virar de costas.

- Eu realmente tenho que ir trabalhar, Jihyo. - Disse ela sem me encarar e eu sinto o meu peito se comprimir ainda mais.

- Por que está estranha comigo? - Pergunto e Jeongyeon esboça um sorriso debochado.

- Não estou estranha, Jihyo. - Ela sorrir pra mim e vai embora. Mas antes volta e diz.

- Só cansei de ficar atrás de quem obviamente não da a mínima pra minha presença. Tenha um bom dia. - E então foi embora me deixando com cara de tonta.

Será que ela estava se referindo a mim? Eu não dava a mínima para a presença dela? De onde ela tirou isso, eu não querer um relacionamento sério não interfere na importância da presença dela em nossas

está bem? Está sentindo dor? - Pergunta a minha mãe preocupada e eu apenas reviro os olhos. Como se a preocupação fosse verdadeira.

- Estou bem mãe. Não preciso de nada. - Falo e me viro de costas para ela e volto a dormir.

Quando acordo a enfermeira trás uma bandeja com o café da manhã, nada de gosto tudo sem gosto, suco sem açúcar, gelatina sem gosto, torradas e algumas frutas, como porque não sou uma pessoa de dispensar comida, mas enquanto tomo meu café da manhã penso em um belo pedaço de pizza e Coca-Cola.

- Querida eu preciso ir em casa resolver alguns assuntos, você ficará bem aqui? - Pergunta a minha mãe... O assunto com certeza é com o meu pai.

- Sim pode ir se humilhar mais um pouco para o Jimin. - Falo um pouco ríspida e minha mãe entorta a boca.

- Para o seu governo, tudo o que eu fiz foi para manter uma vida confortável para você. Mas eu cansei, eu vou me divorciar do seu pai. - Olho para minha mãe e pela primeira vez na vida a vejo com um olhar decidido.

Ela veio até mim e beijou a minha testa e foi embora, fiquei ali pensando no que tudo aquilo representava. E agora, se caso ela realmente se separasse do meu pai, o que iria acontecer, ela ficaria com a minha guarda ou Jimin iria requerer para ele?

Volto a sentir dor e chamo a enfermeira que vem com medicação para dor e acabo adormecendo novamente, quando acordo já era mais de meio dia e Dahyun estava distraída mexendo em seu celular.

- Ei linda. - Falo e ela ergue o olhar.

- Hey você acordou. - Ela levanta e vem até a minha cama.

- Sim, estou melhor. - Falo e ela beija a minha bochecha com carinho.

- Eu trouxe algumas coisas para você. - Dahyun pega o meu celular e me entrega juntamente com um dos meus livros favoritos.

- Você é um anjo Dubu. - Acaricio sua mão e a trago até minha boca beijando a mesma.

Ficamos conversando por um bom tempo, Dahyun me atualiza sobre a escola, sinto que perdi mil coisas, mas amanhã eu já estaria de volta aquele inferno juvenil.

- E então foi isso que aconteceu...

- Pelo menos ninguém mexeu com você. - Falo e ela sorrir pra mim. Dahyun estava tão próxima que sinto o calor do seu corpo e cheiro do seu perfume me inundar.

Fecho os meus olhos e inspiro o seu perfume discretamente, mas quando abro os olhos vejo que fui pega no flagra e Dahyun rir. Desvio os nossos olhares, mas sinto Dahyun se inclinar sobre mim me dando autonomia para sentir seu cheiro diretamente do seu pescoço.

O Milagre | Dahmo G!POnde histórias criam vida. Descubra agora